POSOLOGIA E MODO DE USAR NOEX

Atualizado em 28/05/2016

A dose deve ser individualizada e titulada para a menor dose necessária para a manutenção do controle dos sintomas1.

Rinites
Adultos e crianças a partir de 6 anos: recomenda-se iniciar com dose de 256 mcg/dia (2 aplicações de 64 mcg ou 4 aplicações de 32 mcg em cada narina). A dose pode ser administrada 1 vez ao dia, pela manhã, ou dividida em 2 administrações, manhã e noite. Para 50 mcg recomenda-se 2 aplicações em cada narina, pela manhã. Para 100 mcg recomenda-se uma aplicação em cada narina, pela manhã.

Quando o efeito clínico desejado for obtido, geralmente dentro de 1-2 semanas, a dose de manutenção deve ser reduzida à menor dose necessária ao controle dos sintomas1.

Não há dados indicando que uma dose diária superior a 256 mcg aumentaria a eficácia.

Em pacientes com rinite2 alérgica sazonal e perene, a budesonida demonstrou melhora nos sintomas1 nasais (vs. placebo3) em até 10 horas após a primeira dose. Isto é baseado em dois estudos de grupos paralelos, duplo cego, placebo3-controlado, randomizado4, sendo que um realizado com pacientes com rinite2 alérgica sazonal, expostos ao pólen da erva-de-santiago em uma Unidade de Exposição Ambiental (UEA) e o outro, um estudo multicêntrico de quatro semanas em pacientes com rinite2 alérgica perene.

Idosos: recomenda-se a mesma dosagem que para adultos.

Tratamento ou prevenção de pólipos5 nasais: a dose recomendada é de 128 mcg, 2 vezes ao dia (1 aplicação de 64 mcg em cada narina ou 2 aplicações de 32 mcg em cada narina). Para a apresentação de 50 mcg, a dose recomendada é de 200 mcg (1 aplicação de 50 mcg em cada narina, 2 vezes ao dia). Para a apresentação de 100 mcg, a dose recomendada é de 200 mcg (1 aplicação em cada narina, uma vez ao dia).

NOTA: O tratamento da rinite2 sazonal, sempre que possível, deve ser iniciado antes da exposição aos alérgenos6.

Algumas vezes, pode ser necessário tratamento concomitante para controlar os sintomas1 oculares causados pela alergia7.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
5 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
6 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.

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