RESULTADOS DE EFICÁCIA SUMAX

Atualizado em 28/05/2016

SUMATRIPTANA INJETÁVEL

Mathew, N.T e col., 1992 realizaram estudo randomizado1, duplo-cego, placebo2-controlado em

242 adultos. Foram administradas via subcutânea3 dosagens de sumatriptana de 1, 2, 3, 4, 6 ou 8

mg ou injeção4 de placebo2. A eficácia foi definida como redução de dor moderada a severa para

ausente ou leve, sem uso de medicamento suporte. Os níveis atingidos de resposta à enxaqueca5,

bem como o alívio dos sintomas6 de náusea7, foram aproximadamente doses-dependente. Os

resultados obtidos na primeira hora foram 24% para o grupo placebo2, 43% para 1 mg, 57% para 2

mg, 57% para 3 mg, 50% para 4 mg, 73% para 6 mg e 80% para 8 mg. Os eventos adversos mais

comuns foram reações no local de aplicação e formigamento. A dose de 6 mg foi tão efetiva

quanto à de 8 mg, porém, foi associada a menos eventos adversos.

Cady, R.K e col. 1991 conduziram dois estudos com grupos paralelos nos Estados Unidos da

América nos quais pacientes adultos foram randomizados para receber 6 mg de sumatriptana

subcutaneamente (n= 734) ou placebo2 (n= 370). Na primeira hora, a sumatriptana foi

significantemente mais efetiva que o placebo2 na redução da dor moderada ou severa a leve ou

ausente (70% vs. 22%); no alívio completo (49% vs. 9%) e na melhora da incapacidade clínica

(76% vs. 34%). A sumatriptana também reduziu náusea7 e fotofobia8 significantemente melhor que

o placebo2. Pacientes com enxaquecas9 residuais receberam outra injeção4; os que tinham recebido

medicação teste receberam uma segunda dose de sumatriptana (n= 187) ou placebo2 (n= 178);

enquanto que os que receberam placebo2 receberam uma segunda injeção4 de placebo2 (n= 335). A

evidência estatística para beneficio de uma segunda injeção4 de sumatriptana é ausente. Os

eventos adversos associados à sumatriptana foram: formigamento, tontura10, sensações de calor e

reação no local de aplicação.

Ensink, F.B e col. 1991 conduziram dois estudos randomizados multicêntricos, duplo-cegos,

controlados com placebo2 para avaliar a eficácia e a tolerabilidade de injeções subcutâneas de

sumatriptana de 1-3 mg e de 1-8 mg, respectivamente, no tratamento da enxaqueca5 aguda. Os

dados apresentados foram compilados de um total de 519 pacientes. Em ambos os estudos, a

eficácia foi definida pela redução da severidade da enxaqueca5 de severa ou moderada a leve ou

ausente. Todos os grupos testes foram significantemente mais efetivos que o placebo2 no alívio

dos sintomas6, e as respostas mostraram-se doses-dependentes; uma resposta efetiva ao

tratamento foi atingida dentro dos 30 minutos em 73% dos pacientes tratados com 6 mg de

sumatriptana e 80% dos pacientes tratados com 8mg; comparados a 22% do grupo placebo2. A

sumatriptana foi bem tolerada e a maioria dos eventos adversos foi leve e transitório. As queixas

mais freqüentes foram irritação e dor no local de aplicação. Não foram observadas alterações em

exames laboratoriais e leituras de ECG.

SUMATRIPTANA COMPRIMIDOS

Winner, P. e col., 2003 conduziram dois estudos idênticos, multicêntricos, randomizados, duplocegos,

controlados com placebos, entre período de maio a novembro de 2000 em adultos (18-65

anos de idade), nos quais foram administradas 50 mg e 100 mg sumatriptana, via oral. Os

pacientes (n1= 354 e n2= 337) foram tratados ao primeiro sinal11 de dor moderada, mas não mais

que 2 horas após o início da medicação teste ou placebo2. A resposta foi definida pelo alívio da dor

até 2 horas após a medicação teste em relação ao placebo2. Significantemente mais pacientes do

grupo teste ficaram completamente livres de dor 3 e 4 horas após tratamento em comparação ao

placebo2 (em 2 horas, 50% e 57% vs. 29%; e em 4 horas, 61% e 68% vs. 30%; ambos p < 0,001).

Também, significantemente mais pacientes do grupo teste ficaram livres de enxaqueca5 (dor

ausente ou associada a sintomas6) em comparação ao placebo2 em 2 h e 4 horas após tratamento

(em 2h, 43% e 49% vs. 24%; em 4h, 54% e 63% vs. 28%; ambos p< 0,001). A incidência12 de todos

os eventos adversos foi baixa tanto no grupo da sumatriptana 50 mg (14% vs. 7% placebo2) como

da sumatriptana 100 mg (16% vs. 14% placebo2).

Pffaffenrath, V. e col., 1997 conduziram estudo multinacional, duplo-cego (n= 1003) no quais os

pacientes receberam três dosagens de sumatriptana (25 mg, 50 mg, 100 mg) ou placebo2, para

tratar até 3 crises de enxaqueca5, e uma segunda dose independentemente randomizada para

enxaqueca5 recorrente. O estudo avaliou a eficácia e a tolerabilidade das três dosagens de

sumatriptana, ficando demonstrado que todas as dosagens de sumatriptana foram superiores ao

placebo2 (p< 0,05) na redução da enxaqueca5 moderada ou severa a leve ou ausente 4 horas após

dose para cada 3 crises tratadas. As dosagens de sumatriptana 50 mg e 100 mg foram superiores

(p< 0,05) à de 25 mg 4 horas após tratamento para duas das três crises. Todas as dosagens de

sumatriptana foram similarmente efetivas no alívio de náusea7 e fotofobia8 ou fonofobia ou ambos e

na redução da incapacidade clínica. A recorrência13 de enxaqueca5 foi evidenciada em proporções

similares entre os grupos de tratamento (35% a 48% após placebo2; 26% a 39% após

sumatriptana). O alívio da enxaqueca5 recorrente 2 horas após a segunda dose da medicação do

estudo ocorreu em porcentagens maiores de pacientes que usaram alguma dose de sumatriptana

comparada aos pacientes que usaram placebo2 para tratar a recorrência13. A incidência12 de eventos

adversos foi similar entre os grupos de sumatriptana 25 mg e 50 mg comparados ao placebo2 e foi

mais baixa em relação ao grupo de sumatriptana 100 mg.

Cutler, N. e col., 1995 realizaram estudo randomizado1, duplo-cego, grupo paralelo, controlado

com placebo2 para avaliar a eficácia e a tolerabilidade da sumatriptana oral em 259 pacientes com

enxaqueca5. Os pacientes receberam dosagens de 25 mg, 50 mg ou 100 mg de sumatriptana oral

ou placebo2 para tratamento da crise de enxaqueca5. Os resultados indicaram que 2 horas após

dose, 50 a 56% dos pacientes dos grupos testes obtiveram alivio da enxaqueca5 (p < 0,05 para

cada grupo teste vs. placebo2) em comparação ao placebo2 (26 %). Após 4 horas da dose, 68 a

71% dos pacientes dos grupos testes obtiveram alivio da enxaqueca5 (p < 0,05 para cada grupo

teste vs. placebo2) em comparação ao placebo2 (38%). A sumatriptana foi similarmente efetiva no

alívio da náusea7 e fotofobia8 e na redução da incapacidade clínica. O padrão e a incidência12 de

eventos adversos não diferiram entre os grupos testes.

Sargent, J. e col, 1995 conduziram estudo randomizado1, duplo-cego, grupo paralelo, controlado

com placebo2 em 187 indivíduos com enxaqueca5, para avaliar a eficácia e a tolerabilidade da

sumatriptana. Os pacientes receberam sumatriptana em dosagens de 25 mg, 50 mg ou 100 mg ou

placebo2, para tratamento da crise de enxaqueca5.

Os resultados demonstraram que 2 horas após dose 52% a 57% dos pacientes tratados com

sumatriptana comparados a 17% do grupo placebo2 obteve alívio da enxaqueca5 (p< 0,05 para

cada grupo teste vs. placebo2). 4 horas após dose, 65% a 78% dos pacientes tratados com

sumatriptana comparados a 19% do grupo placebo2 obtiveram alívio da enxaqueca5 (p< 0,05 para

cada grupo teste vs. placebo2). A sumatriptana foi similarmente efetiva no alívio da náusea7 e

fotofobia8 e na redução da incapacidade clínica. Não foram reportados eventos adversos sérios ou

incomuns. O padrão e a incidência12 de eventos adversos não diferiram entre os grupos de

tratamento teste.

Nappi, G. e col.,1994 realizaram estudo multicêntrico, duplo-cego, grupo paralelo, controlado com

placebo2, para comparar a eficácia e a tolerabilidade da sumatriptana oral na forma de

comprimidos revestidos para tratamento da enxaqueca5 aguda. Os pacientes foram randomizados

(1:2) para receber placebo2 ou sumatriptana. 88 pacientes receberam placebo2 (+dose opcional

após 2 h/enxaqueca5 persistente; +dose opcional 24 h/ enxaqueca5 recorrente) e 162 receberam

sumatriptana 100 mg (+dose opcional 100 mg após 2 h e dose opcional de 100 mg dentro de

24h). A sumatriptana foi significantemente mais efetiva que o placebo2 no alívio da enxaqueca5

(definida pela redução na severidade da dor de severa ou moderada para leve ou ausente) em 2

horas (51% vs. 31%, p= 0,003) e 4 horas (71% vs. 35%, p< 0,001). Menos pacientes do grupo

teste necessitaram de uma segunda dose de medicação comparados ao placebo2 (49% vs. 74%,

p< 0,001). Mais pacientes do grupo teste ficaram livres de dor comparados ao grupo placebo2 tanto

em 2 horas (24% vs. 12%) como em 4 horas (48% vs. 18%). Os pacientes que receberam

sumatriptana reportaram alívio mais rápido da enxaqueca5 em relação ao placebo2. O alívio da

enxaqueca5 nos pacientes tratados com a sumatriptana foi similar, independente do tipo de

enxaqueca5 (com ou sem aura) nos períodos de tratamento ≤ 4h ou > 4 h após início da

enxaqueca5). A sumatriptana foi mais efetiva que o placebo2 no alívio da náusea7, vômito14 e

fotofobia8/fonofobia. Menos pacientes foram avaliados com enxaqueca5 recorrente, e a análise

estatística não foi possível. Mais pacientes tratados com sumatriptana comparados ao placebo2

reportaram eventos adversos (29% vs. 16), porém a diferença não foi significativa ao nível de 5%.

A maioria desses eventos adversos foi de severidade leve a moderada, curta duração e resolvidos

sem tratamento. A sumatriptana não apresentou nenhum efeito clinicamente significante na

pressão sanguínea, batimento cardíaco, eletrocardiograma15 ou resultados de exames laboratoriais.


SUMATRIPTANA INTRANASAL

Vliet, J.A, e col., 2002 conduziram estudo randomizado1, duplo-cego, controlado com placebo2,

pacientes com episódios de enxaqueca5 ou com enxaqueca5 em salvas com duração mínima de

crises de 45 min. Os pacientes receberam uma dose de 20 mg de sumatriptana spray nasal , no

mínimo 24 horas após, ou placebo2. As enxaquecas9 foram classificadas segundo escala de 5

pontos (muito severa, severa, moderada, leve ou ausente) em 5, 10, 15, 20 e 30 minutos. O

principal resultado medido foi a resposta à enxaqueca5 (diminuição da dor muito severa a severa,

ou moderada para leve ou ausente) em 30 minutos. Resultados secundários medidos incluíram

níveis de dor ausente, alivio dos sintomas6 associados, e níveis de eventos adversos. Foram

utilizadas análise múltipla e multivariada para análise estatística. Cinco centros de estudo

selecionaram 118 pacientes nos quais foram tratadas 154 crises: 77 com sumatriptana e 77 com

placebo2. Os níveis de resposta em 30 minutos foram 57% para sumatriptana e 26% para placebo2

(p= 0,002). Os níveis de dor ausente em 30 minutos foram 47% para sumatriptana e 18% para

placebo2 (p= 0,003). A sumatriptana foi superior ao placebo2 considerando a reposta inicial, média

de alívio e alívio de sintomas6 associados. Não houve eventos adversos sérios.

Farmer, K., e col., 2001 conduziu um estudo aberto para avaliar as medidas da função cognitiva16

durante enxaqueca5 aguda, antes e depois do tratamento com sumatriptana spray nasal 20 mg.

Nesse estudo foram avaliadas as funções cognitivas de 28 pacientes através de uma bateria de

avaliações neuropsicológicas computadorizadas sob três condições de pacientes: ausência de

enxaqueca5, enxaqueca5 não tratada e após tratamento com sumatriptana (resultado principal).

Foram medidas resposta à enxaqueca5, ausência de enxaqueca5, porcentagem de eficácia e

incapacidade clinica. A função cognitiva16 (tempo de reação simples, atenção

sustentada/concentração, memória de trabalho17, processamento visual/espacial) e agilidade/fadiga18

foram adversamente afetadas durante a enxaqueca5 comparadas ao desempenho livre de

enxaqueca5 (p< 0,05) e foi rapidamente restaurada após sumatriptana 20 mg spray nasal (p< 0,05).

Enxaqueca5 e ausência de enxaqueca5 foram de 86% e 68%, respectivamente, em 135 minutos

após dose.

Alterações na severidade da dor, incapacidade clínica e porcentagem de eficácia após tratamento

com sumatriptana foram significantemente correlacionadas às medidas das funções cognitivas em

todos subtestes (p< 0,001). A sumatriptana restaurou a função cognitiva16 e incapacidade clínica

relacionada à enxaqueca5.

Peikert, A. e col., 1998 realizaram estudo multicêntrico, randomizado19, duplo-cego, grupo paralelo,

comparando a eficácia e a tolerabilidade de 4 dosagens de sumatriptana spray nasal (2,5; 5; 10 e

20 mg) com placebo2 no tratamento agudo20 de uma crise única de enxaqueca5. No total, 544

pacientes receberam a medicação do estudo como um único spray em cada narina. As avaliações

de eficácia incluíram medidas da severidade da enxaqueca5, incapacidade clínica e a

presença/ausência de sintomas6 associados. A incidência12 de enxaqueca5 recorrente foi também

avaliada. As três dosagens mais altas de sumatriptana (5 mg 49%, 10 mg 46%, 20 mg 64%) foram

significantemente melhores que o placebo2 (25%) no alivio da enxaqueca5 (moderada ou severa

enxaqueca5 para leve ou ausente) 120 minutos após tratamento (p≤ 0,01). A dosagem de 20 mg foi

também significantemente superior às dosagens de 10 mg e 5 mg no mesmo período de tempo (p

< 0,05). A proporção de pacientes livres de enxaqueca5 120 minutos após tratamento também foi

mais alta com a dosagem de 20 mg (42%) em relação às outras dosagens (14-24%, p< 0,005 20

vs. 10 mg) ou placebo2 (11%). A recorrência13 de enxaqueca5 nos pacientes que responderam ao

tratamento inicial foi reportada como 30-41% dos pacientes que receberam sumatriptana,

comparados com 33% dos pacientes do grupo placebo2. A sumatriptana spray nasal foi bem

tolerada, a incidência12 de eventos adversos com cada dosagem de sumatriptana foi similar ao

placebo2 (20-27% e 23%, respectivamente). Com exceção do gosto amargo/ruim, os eventos

adversos foram comparáveis aos reportados com outras vias de administração de sumatriptana.

Ryan, R. e col., 1997 conduziram dois estudos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos de

grupos paralelos (n= 409 e 436) em adultos diagnosticados com enxaqueca5 conforme critérios da

sociedade internacional de enxaqueca5 (IHS) utilizando dosagens de sumatriptana spray nasal de

20 mg, 10 mg ou placebo2 (2:1:1) para tratamento de uma crise única de enxaqueca5. Foram

registradas as severidades da enxaqueca5 (ausente, leve, moderada e severa) em intervalos prédose

e em intervalos pós-dose pré-determinados; período de tempo significativo de alivio;

incapacidade clínica (nenhuma incapacidade, leve, incapacidade severa, requerendo repouso);

presença/ausência de náusea7, fotofobia8, e fonofobia; e ocorrência de eventos adversos. Duas

horas após dose nos dois estudos, a dor basal severa ou moderada foi reduzida para leve ou

ausente em 62 % a 63% dos pacientes tratados com sumatriptana 20 mg, 43 a 54% com

sumatriptana 10 mg, e 29 a 35% do grupo placebo2 (p < 0,05 20 mg vs. placebo2 para ambos os

estudos e 10 mg vs. placebo2 para o estudo 1). A duração do alivio relativo ao placebo2 começou

nos primeiros 15 minutos pós-dose (sumatriptana 20 mg, estudo 2). Incapacidade clínica em 2

horas pós-dose foi reportada como leve ou normal em 72 a 74 % dos pacientes tratados com

sumatriptana 20 mg, 56 a 68% dos pacientes tratados com sumatriptana 10 mg, e 47 a 53% com

placebo2 (p < 0,05 20 mg vs. placebo2 em ambos os estudos). Níveis de eficácia similares foram

observados para náusea7, fotofobia8 e fonofobia. O evento adverso mais comum nos grupos testes

foi alteração de paladar21 (amargo, acido ou sem gosto).

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
2 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
3 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
8 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
9 Enxaquecas: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
10 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
11 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
12 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
13 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
14 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
15 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
16 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
17 Memória de trabalho: Atua no momento em que a informação está sendo adquirida, retendo a informação por alguns segundos e, então, a destinando a ser guardada por períodos mais longos ou a ser descartada. A memória de trabalho pode, ainda, armazenar dados por via inconsciente. Difere da memória de curto prazo pois esta trabalha com as informações por algumas horas até que sejam gravadas de forma definitiva.
18 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
19 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
20 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
21 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.

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