PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS DORMIUM
Gerais: Deve ser administrado com cautela em pacientes com lesão1 cerebral orgânica, insuficiência respiratória2 grave, disfunção hepática3, glaucoma4 de ângulo fechado e insuficiência cardíaca congestiva5. Deve-se tomar precaução quando da administração do Midazolam a pacientes com miastenia6 grave devido ao relaxamento muscular preexistente.Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigirem veículos ou operar máquinas perigosas nas primeiras 12 horas após a administração da solução injetável de DORMIUM.
Pacientes Idosos: Recomenda-se cuidado ao administrar Midazolam por via parenteral a pacientes idosos e aqueles que apresentam insuficiência7 circulatória ou respiratória. Após administração parenteral do Midazolam os pacientes não devem ser liberados do hospital antes de pelo menos, três horas e sempre acompanhados por um responsável.
Dependência e abstinência: Pode ocorrer dependência quando da terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas dosagens e particularmente pacientes predispostos com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves.
O início dos sintomas8 de abstinência é variável durando poucas horas a uma semana ou mais. Nos casos mais graves a sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia9 e dificuldade para concentrar-se. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas8 de abstinência, tais como: sudorese10, espasmo11 muscular e abdominal, alterações na percepção e mais raramente delirium12 e convulsões. Na ocorrência de sintomas8 de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio ao paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada. Adotar um esquema de retirada gradual do medicamento.
No sentido de minimizar o risco de dependência, os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após cuidadosa avaliação quanto a indicação e devem ser administrados por período de tempo o mais curto possível. A continuação do tratamento quando necessário deve ser acompanhada bem de perto. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.
Gravidez13: O risco de ocorrer malformações14 congênitas15 pode aumentar quando o Midazolam é usado no primeiro trimestre de gravidez13, pois este atravessa a barreira placentária.
Amamentação16: Não se sabe se o Midazolam é excretado no leite materno, entretanto não há problemas relatados em humanos.
Pediatria: Não há estudos apropriados em relação aos efeitos do Midazolam em crianças até 18 anos de idade.
- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O Midazolam pode potencializar o efeito sedativo central dos neurolépticos17 tranqüilizantes, antidepressivos, indutores do sono, analgésicos18 e anestésicos. A potencialização do álcool com Midazolam pode produzir reações individuais imprevisíveis.
Inibidores de enzimas hepáticas19 (principalmente da P450 III A), podem causar um prolongamento e /ou aumento da sedação20. Até o momento conhecemos interações com a cimetidina, eritromicina, diltiazem, verapamil, cetoconazol e itraconazol.