REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS DORMIUM
DORMIUM tem boa tolerabilidade e ampla margem terapêutica1. Não foram observadas alterações na crase sangüínea, funções hepáticas2 ou renais. Os raros efeitos colaterais3 observados devem-se ao seu efeito sedativo sendo dose-dependente, geralmente desaparecendo com redução da dose. Em raros casos, pacientes acordados por estímulos anormais durante as primeiras 2 ou 3 horas de sono, podem apresentar amnésia4 anterógrada. Entre os efeitos adversos foram observados tonturas5 durante o dia, confusão, fadiga6, cefaléia7, fraqueza muscular, ataxia8, diplopia9, distúrbios gastrointestinais, alterações da líbido, reações cutâneas10, amnésia4 e depressão. As reações paradoxais são mais prováveis de ocorrer em crianças e idosos.
- POSOLOGIA:Solução Injetável
Administração endovenosa (EV) para sedação11 basal em procedimentos diagnósticos ou intervenção cirúrgica realizada com anestesia12 local: a dose inicial é de 2,5 mg de DORMIUM, administrada lentamente (1mg/30 seg), 5 a 10 minutos antes do início do procedimento; doses adicionais de 1 mg podem ser administradas quando necessário, nos casos de doenças graves, particularmente se o paciente estiver em condições gerais precárias ou idade avançada, a dose inicial deve ser reduzida para 1 1,5 mg de DORMIUM.
Administração intramuscular (IM) - em pacientes que apresentam dor antes da cirurgia, administrar isoladamente ou combinado a anticolinérgicos e possivelmente analgésicos13.
Adultos: de 0,07 a 0,1mg de DORMIUM por kg de peso corporal, de acordo com a idade e as condições gerais do paciente.
Crianças: necessitam de doses proporcionalmente mais altas que os adultos em relação ao peso corporal (0,15 0,20 mg de DORMIUM por kg de peso corporal). Estas doses devem ser administradas 20 a 30 minutos antes da indução anestésica.
Indução anestésica - Administração endovenosa: como agente de indução em anestesia12 por inalação ou como componente hipnoindutor, na anestesia12 combinada: 10 a 15 mg de DORMIUM. Geralmente atinge-se nível suficientemente profundo de sono após 2 a 3 minutos. Administração intramuscular em crianças: é recomendada a combinação de um indutor do sono e agente analgésico14 como DORMIUM na dose de 5 10mg (0,15 0,20mg/kg de peso corporal), com cetamina IM na dose de 4 8mg/kg do peso corporal (ataranalgesia). Geralmente atinge-se nível suficientemente profundo após 2 a 3 minutos. Manutenção da anestesia12: para manutenção do nível desejado do sono deve-se administrar (EV) pequenas doses adicionais. As doses e os intervalos entre estas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente. Quando o DORMIUM é usado com analgésicos13 potentes, estes últimos devem ser administrados inicialmente, de modo que o efeito sedativo do DORMIUM possa ser dosado com segurança em função de qualquer sedação11 causada por analgésicos13.
- SUPERDOSAGEM:
Sintomas15: fadiga6, ataxia8, amnésia4 e depressão respiratória.
No caso de superdosagem é essencial manter livre as vias respiratórias e monitorar o funcionamento dos órgãos vitais.
Nos casos de intoxicação grave por qualquer benzodiazepínico (com coma16 ou sedação11 grave), recomenda-se o uso do antídoto17 específico, o flumazenil, na dose inicial de 0,3mg EV, com incrementos de 0,3mg a intervalos de 60 segundos, até reversão do coma16. No caso dos benzoadiazepínicos de meia-vida longa pode haver ressedação, portanto recomenda-se o uso de flumazenil por infusão EV de 0,1 0,4mg/hora, gota18 a gota18, em glicose19 a 5% ou cloreto de sódio 0,9%, juntamente com os demais processos de reanimação, desde que o flumazenil não reverta a depressão respiratória. Nas intoxicações mistas, o flumazenil também pode ser usado para diagnóstico20.