POSOLOGIA DIMORF 10MG/ML S.ORAL-1FR.60ML

Atualizado em 28/05/2016
Dimorf® Solução Oral: cada 1 ml contém 10 mg de Sulfato de Morfina que corresponde a 26 gotas.Dose Oral em Adultos:
De 10 a 30 mg a cada 4 horas ou conforme prescrição médica. A dosagem é uma variável dependente do paciente, portanto, doses adicionais podem ser necessárias para conseguir-se adequada analgesia.
Para o controle da dor crônica, agonizante, em pacientes com doença terminal estabelecida, esta droga deve ser administrada regularmente a cada 4 horas, na menor dose que possibilite analgesia adequada.
Observação:- A medicação pode suprimir a respiração em idosos, nos muito doentes e em pacientes com problemas respiratórios, portanto, são necessárias doses menores.
Redução da Dosagem de Morfina:
Durante os 2 a 3 dias do alívio efetivo da dor, o paciente pode dormir por muitas horas. Isto pode ser mal interpretado, como efeito excessivo da dose do analgésico1, ao invés de primeiro sinal2 do alívio da dor no paciente fatigado. A dose, portanto, deve ser mantida por no mínimo 3 dias antes da redução, se a atividade respiratória e outros sinais vitais3 forem adequados. Após êxito no alívio da dor grave, devem ser feitas tentativas periódicas de redução da dose do narcótico. Doses menores ou completa descontinuação do analgésico1 narcótico pode vir a ser praticável devido às mudanças fisiológicas4 ou melhora do estado mental do paciente.
Dose Oral Pediátrica:
A dose deve ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em consideração a idade e o peso do paciente. Recomenda-se o uso de medidas calibradas, para evitar a superdosagem em crianças até 6 anos.
A dose média recomendada, na administração por via oral é de 0,3 a 0,6 mg/kg.
Devem sempre ser considerados os benefícios em relação aos riscos em cada criança tratada.
Cuidados adicionais devem ser tomados ao se administrar opióides a crianças com menos de 3 meses de idade.
Abuso e Dependência da Droga:
Assim como com outros opióides, alguns pacientes podem desenvolver a dependência física e psíquica em relação à morfina. Eles podem aumentar a dose sem consultar o médico e subseqüentemente podem desenvolver a dependência física da droga. Em tais casos a descontinuidade abrupta pode precipitar sintomas5 típicos de abstinência, incluindo convulsões.
Portanto a droga deve ser retirada gradualmente em qualquer paciente que se tenha a informação do uso de dosagens excessivas por longos períodos.
No tratamento de pacientes com doenças terminais, o benefício do alívio da dor pode ter mais valor do que a possibilidade de dependência da droga.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
2 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
3 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
4 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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