POSOLOGIA E MODO DE USAR FIBRINASE - COM CLORANFENICOL

Atualizado em 28/05/2016
Considerando-se que variam muito de intensidade os casos nos quais se indica o emprego de Fibrinase com cloranfenicol, o médico deverá ajustar devidamente as aplicações para cada caso. As seguintes recomendações gerais podem ser feitas:
Escara1 seca e compacta, se presente, deve ser removida cirurgicamente antes do desbridamento2 enzimático ser realizado;
A enzima3 necessita estar em contato constante com o substrato;
Debris necróticos acumulados necessitam ser removidos periodicamente;
A enzima3 necessita ser provida, no mínimo, uma vez ao dia;
Cicatrização secundária ou enxerto4 de pele5 necessita ser empregado tão logo seja possível, após ter sido obtido desbridamento2 ótimo.
É primordial que a técnica de curativo seja realizada em condições assépticas e que sejam administrados concomitantemente antibióticos de ação sistêmica adequada se, na opinião do médico, forem indicados.
1 Uso Tópico6: Aplicação local repetida a intervalos regulares durante o tempo que se deseje a ação enzimática do produto;
2 Uso Intravaginal:
a) Cervicite7 e vaginite8 discreta: 5 ml introduzidos na vagina9 à noite, ao deitar. Continuar até acabar o conteúdo de uma bisnaga de 30 g.
b) Cervicites e vaginites graves: iniciar o tratamento na primeira consulta médica, pela aplicação intravaginal de toda uma bisnaga, tamponando-se o canal vaginal.
Após a aplicação, a Fibrinase com cloranfenicol torna-se menos ativa, rápida e progressivamente, e se extingue, provavelmente, no fim de 24 horas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Escara: Úlcera produzida nas áreas cutâneas que sofrem maior pressão (úlcera de decúbito).
2 Desbridamento: Retirada de tecido desvitalizado (necrosado) ou de corpo estranho de uma ferida.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Enxerto: 1. Na agricultura, é uma operação que se caracteriza pela inserção de uma gema, broto ou ramo de um vegetal em outro vegetal, para que se desenvolva como na planta que o originou. Também é uma técnica agrícola de multiplicação assexuada de plantas florais e frutíferas, que permite associar duas plantas diferentes, mas gerações próximas, muito usada na produção de híbridos, na qual uma das plantas assegura a nutrição necessária à gema, ao broto ou ao ramo da outra, cujas características procura-se desenvolver; enxertia. 2. Na medicina, é a transferência especialmente de células ou de tecido (por exemplo, da pele) de um local para outro do corpo de um mesmo indivíduo ou de um indivíduo para outro.
5 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
6 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
7 Cervicite: Inflamação infecciosa do colo uterino.Pode não apresentar sintomas ou pode manifestar-se por dor no baixo ventre, secreção vaginal purulenta, dor ou “pontadas” associadas ao coito (dispareunia).
8 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
9 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original

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