INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS BIORRUB

Atualizado em 28/05/2016
Há incompatibilidade na administração de doxorrubicinacom fluoruracila e aminofilina; pode ocorrer
precipitação imediata quando administrada com
heparina, furosemida, diazepam e dexametasona.
Aumenta os efeitos cardiotóxicos da ciclofosfamida.
Pode diminuir a resposta de anticorpos1 de paciente
quando administrada com vacina2 de vírus3
mortos (pois pode ocorrer supressão dos mecanismos
de defesa normais); pode potencializar a
replicação viral de vacina2 com vírus3 atenuados e
aumentar os efeitos adversos da vacina2. Deve-se
aguardar um intervalo de três meses a um ano
entre as aplicações das duas medicações.
Medicamentos que causam discrasias sanguíneas
podem aumentar os efeitos leucopênicos
e/ou trombocitopênicos.
O risco de cardiotoxicidade é maior em pacientes
anteriormente tratados com daunorrubicina.
Estudos relatam que uma administração inicial de
paclitaxel infundido por 24 horas seguido de uma
infusão de 48 horas de doxorrubicina causa uma
significativa diminuição do clearance de doxorrubicina,
causando neutropenia4 profunda e episódios
de estomatites mais severas de quando administrados
na ordem inversa.
A administração concomitante com progesterona
aumenta a indução de neutropenia4 e trombocitopenia5
causada pela doxorrubicina.
Medicamentos hepatotóxicos podem aumentar o
risco de toxicidade6.
Mielodepressores ou radioterapia7 podem causar
mielodepressão aditiva.
Pode ocorrer diminuição dos níveis séricos de carbamazepina,
fenitoína e valproato sódico.
A hepatotoxicidade8 da mercaptopurina e da azatioprina
pode ser aumentada.
Pode ocorrer aumento da ocorrência de reações
pulmonares quando usada com bleomicina.
Pode ocorrer aumento dos níveis séricos de doxorrubicina,
quando administrada conjuntamente
com verapamil, com maior incidência9 de efeitos
colaterais.
Fenobarbital pode aumentar a eliminação da doxorrubicina.
Entretanto, o significado deste achado
ainda não foi determinado.
Em pacientes tratados concomitantemente com ciclosporina
pode ocorrer uma maior e mais prolongada
hematoxicidade e neurotoxicidade e coma10.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
2 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
5 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
6 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
7 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
8 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
9 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
10 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“

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