INFORMAÇÕES TÉCNICAS SEROQUEL

Atualizado em 28/05/2016
CARACTERÍSTICAS
Propriedades Farmacodinâmicas

A quetiapina é um agente antipsicótico atípico que interage com ampla
gama de receptores de neurotransmissores. A quetiapina exibe afinidade
pelos receptores de serotonina (5HT2) no cérebro1 e pelos receptores
de dopamina2 D1 e D2. É esta combinação de antagonismo ao
receptor com alta seletividade para receptores 5HT2 em relação ao
receptor de dopamina2 D2 que acredita-se contribuir para as propriedades
antipsicóticas e abaixa a suscetibilidade das reações adversas
extrapiramidais (EPS) de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). A
quetiapina tem também alta afinidade pelos receptores histamínicos
e a1-adrenérgicos3, afinidade mais baixa nos receptores a2-adrenérgicos3,
mas não possui afinidade apreciável nos receptores muscarínicos
colinérgicos ou benzodiazepínicos. A quetiapina é ativa em
testes de atividade antipsicótica, como de evitação condicionada. A
quetiapina também reverte a ação dos agonistas de dopamina2, medido
tanto em termos comportamentais quanto eletrofisiologicamente, e
aumenta a concentração de metabólitos4 de dopamina2, uma indicação
de bloqueio do receptor de dopamina2 D2.
Em testes pré-clínicos preditivos de efeitos colaterais5 extrapiramidais,
a quetiapina é diferente do padrão dos outros antipsicóticos e tem
um perfil atípico. A quetiapina não produz supersensibilidade nos receptores
de dopamina2 D2 após administração crônica. A quetiapina
causa apenas catalepsia leve em doses eficazes de bloqueio do receptor
de dopamina2 D2.
A quetiapina demonstra seletividade para o sistema límbico por produzir
bloqueio de despolarização nos neurônios6 mesolímbicos A10,
mas não nos neurônios6 nigro-estriatais A9 que contêm dopamina2
após administração crônica. A quetiapina exibe uma tendência mínima
de causar distonia7 em macacos Cebus sensibilizados com haloperidol
ou sem sensibilização com drogas (drug-naive) após administração
crônica e aguda. Os resultados destes testes mostraram que SEROQUEL
® (fumarato de quetiapina) deve ter mínima probabilidade de
causar efeitos colaterais5 extrapiramidais, e isto leva à hipótese de
que agentes com uma baixa probabilidade de causar efeitos colaterais5
extrapiramidais também podem ter uma baixa probabilidade de produzir
discinesia tardia8.
Em 3 estudos clínicos controlados com placebo9, usando doses variáveis
de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), não havia diferenças
de incidência10 de efeitos colaterais5 extrapiramidais ou uso concomitante
de anticolinérgicos, entre os grupos tratados com SEROQUEL® (fumarato
de quetiapina) e os grupos tratados com placebo9. Um estudo
controlado com placebo9 avaliando doses fixas de SEROQUEL® (fumarato
de quetiapina) em uma faixa de 75 a 750 mg/dia não mostrou
evidências de um aumento nos efeitos colaterais5 extrapiramidais ou
no uso concomitante de anticolinérgicos. A falta de indução de efeitos
colaterais extrapiramidais é considerado uma característica de antipsicóticos
atípicos.
Diferentemente de outros antipsicóticos, SEROQUEL® (fumarato de
quetiapina) não produz elevações mantidas da prolactina11, o que é
considerado uma característica dos agentes atípicos. Ao final de um
estudo clínico de múltiplas doses fixas, não houve diferenças nos níveis
de prolactina11 entre placebo9 e SEROQUEL® (fumarato de quetiapina),
na faixa de dose recomendada.
Em estudos clínicos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) mostrouse
eficaz no tratamento dos sintomas12 positivos e negativos da esquizofrenia13.
Em estudos comparativos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina)
demonstrou ser tão eficaz quanto os agentes antipsicóticos,
tais como clorpromazina e haloperidol.
Comprimidos revestidos
Estudos clínicos demonstraram que SEROQUEL® (fumarato de
quetiapina) é eficaz quando administrado 2 vezes ao dia, apesar da
quetiapina ter uma meia-vida farmacocinética de 7 horas. Isto é
sustentado por dados de um estudo de tomografia com emissão de
pósitrons (PET), o qual identificou que para a quetiapina a ocupação
dos receptores 5HT2 e dos receptores de dopamina2 D2 é mantida por
até 12 horas. A segurança e a eficácia de doses maiores que 800
mg/dia não foram avaliadas.
Propriedades Farmacocinéticas
A quetiapina é bem absorvida e extensivamente metabolizada após
administração oral. Os principais metabólitos4 no plasma14 humano não
têm atividade farmacológica significante.
A biodisponibilidade da quetiapina não é afetada de forma significativa
pela administração com alimentos. A meia-vida de eliminação da
quetiapina é de aproximadamente 7 horas. A quetiapina liga-se em
aproximadamente 83% das proteínas15 plasmáticas.
A farmacocinética da quetiapina é linear e não difere entre homens e
mulheres.
A depuração média da quetiapina no idoso é aproximadamente 30%
a 50% menor do que a observada em adultos com idade entre 18 e
65 anos.
A depuração plasmática média da quetiapina foi reduzida em aproximadamente
25% em pacientes com insuficiência renal16 grave (depuração
da creatinina17 menor que 30 ml/min/1,73 m2), mas os valores
individuais de depuração estão dentro da faixa para indivíduos normais.
A quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado18, com a drogamãe
constituindo menos de 5% do material inalterado relacionado
ao fármaco19 na urina20 ou fezes, após administração de quetiapina marcada
radioativamente. Aproximadamente 73% da radioatividade é excretada
na urina20 e 21% nas fezes. A depuração plasmática média da
quetiapina é reduzida em aproximadamente 25% em pessoas com
insuficiência hepática21 (cirrose22 alcoólica hepática23). Como a quetiapina
é extensivamente metabolizada pelo fígado18, altos níveis plasmáticos
são esperados em pessoas com insuficiência hepática21 e ajustes de
dosagem podem ser necessários nesses pacientes (ver item Posologia
e Modo de Usar).
Investigações in vitro estabeleceram que CYP3A4 é a principal enzima24
responsável pelo metabolismo25 da quetiapina mediado pelo citocromo
P450.
A quetiapina e diversos de seus metabólitos4 foram considerados inibidores
fracos das atividades do citocromo P450 1A2, 2C9, 2C19,
2D6 e 3A4, mas apenas em concentrações pelo menos de 10 a 50
vezes mais altas que aquelas observadas na faixa de dose eficaz
usual de 300 a 450 mg/dia em seres humanos. Com base nestes
resultados in vitro, é improvável que a co-administração de quetiapina
e outros fármacos resulte em inibição clinicamente significante do
metabolismo25 de outros fármacos mediado pelo citocromo P450.
Dados de segurança pré-clínica
Estudos de toxicidade26 aguda:
A quetiapina tem baixa toxicidade26
aguda. Os resultados encontrados em camundongos e ratos após
dose oral (500 mg/kg) ou intraperitoneal (100 mg/kg) foram típicos
de um agente neuroléptico27 efetivo e incluiu decréscimo da atividade
motora, ptose28, perda dos reflexos direitos, fluido ao redor da boca29 e
convulsões.
Estudos de toxicidade26 com doses repetidas: Em estudos de doses
múltiplas em ratos, cachorros e macacos, foram observados efeitos
previstos de fármacos antipsicóticos no SNC30 com quetiapina (por
exemplo, sedação31 em doses baixas e tremor, convulsões ou prostração32
em altas doses).
A hiperprolactinemia, induzida pela atividade antagonista33 da quetiapina
ou de seus metabólitos4 no receptor de dopamina2 D2, variou entre
as espécies, mas foi mais acentuada no rato, e uma faixa de efeitos
conseqüentes a isso foram observados em 12 meses de estudo, incluindo
hiperplasia34 mamária, aumento do peso da pituitária, diminuição
do peso uterino e aumento do crescimento das fêmeas.
Efeitos hepáticos morfológicos e funcionais reversíveis, consistentes
com indução de enzima24 hepática23, foram observados em camundongos,
ratos e macacos.
Hipertrofia35 da célula36 folicular da tireóide e alterações concomitantes
nos níveis plasmáticos dos hormônios tireoidianos ocorreram em ratos
e macacos.
Pigmentação de uma série de tecidos, particularmente a tireóide,
não foi associada a nenhum efeito morfológico ou funcional.
Aumentos transitórios na freqüência cardíaca, desacompanhados de
efeito na pressão sangüínea37, ocorreram em cachorros.
Cataratas triangulares posteriores observadas em cachorros após 6
meses de tratamento em doses de 100 mg/kg/dia, foram consistentes
com a inibição da biossíntese de colesterol38 no cristalino39. Nenhuma
catarata40 foi observada em macacos Cynomolgus dosados com até
225 mg/kg/dia, nem em roedores. Monitorização em estudos clínicos
não revelou no homem nenhuma opacidade de córnea41 relacionada à
droga.
Nenhuma evidência de redução de neutrófilos42 ou agranulocitose43 foi
vista nos estudos de toxicidade26.
Estudos de carcinogenicidade: Em estudos em ratos (doses de
0, 20, 75 e 250 mg/kg/dia), a incidência10 de adenocarcinomas mamários
em ratas aumentou em todas as doses, conseqüência da prolongada
hiperprolactinemia.
Em ratos machos (250 mg/kg/dia) e camundongos (250 e 750 mg/kg/
dia), houve um aumento na incidência10 de adenomas benignos da
célula36 folicular tireoidiana, consistente com mecanismos específicos
de roedores, resultantes da intensificação da depuração de tiroxina
hepática23.
Estudos de reprodução44: Efeitos relacionados aos níveis elevados de
prolactina11 (redução marginal na fertilidade de machos e pseudogravidez,
períodos prolongados de diestro, aumento do intervalo précoito
e redução na taxa de gravidez45) foram observados em ratos,
apesar de estes efeitos não serem diretamente relevantes aos humanos
por causa das diferenças de espécie no controle hormonal de
reprodução44.
A quetiapina não apresentou efeitos teratogênicos46.
Estudos de mutagenicidade: Estudos de toxicidade26 genética com
quetiapina mostraram que ela não é mutagênica ou clastogênica.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
3 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
4 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
6 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
7 Distonia: Contração muscular involuntária causando distúrbios funcionais, dolorosos e estéticos.
8 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
11 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
14 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
15 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
16 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
17 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
20 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
21 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
22 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
23 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
24 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
25 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
26 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
27 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
28 Ptose: Literalmente significa “queda” e aplica-se em distintas situações para significar uma localização inferior de um órgão ou parte dele (ptose renal, ptose palpebral, etc.).
29 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
30 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
31 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
32 Prostração: 1. Ato ou efeito de prostrar(-se); prosternação 2. Debilidade física; fraqueza, abatimento, moleza. 3. Abatimento psíquico ou moral; depressão.
33 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
34 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
35 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
36 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
37 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
38 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
39 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
40 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
41 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
42 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
43 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
44 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.

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