
INTERAÇÕES MEDIAMENTOSAS ALLESTRA
Indutores de enzimas hepáticas1, tais como, primidona, fenitoínas, fenilbutazona e griseofulvina: podem diminuir a eficácia de ALLESTRA 20. Em tratamentos prolongados com indutores de enzimas hepáticas1, deve ser utilizado outro método de contracepção2.
Amitriptilina: apresentam interação com o aumento ou diminuição dos efeitos dos antidepressivos tricíclicos. O principal efeito é a atenuação antidepressiva e a toxicidade3 dos tricíclicos (hipotensão4, atasia e torpor5).
Antibióticos como: ampicilina, amoxicilina e tetraciclina: diminuem a eficácia do produto por redução da absorção do anticoncepcional, decorrente da flora intestinal, alterando a circulação6 enterohepática. Com isso, a paciente deve usar adicionalmente um método anticoncepcional não hormonal, durante o período de tratamento conjunto e por sete dias após o término do antibiótico. Se o período de sete dias ultrapassar o término da cartela, a próxima deverá ser iniciada sem a realização da pausa entre elas. Neste caso, o sangramento por privação deve ocorrer somente no final da segunda cartela. Se o sangramento não ocorrer, a possibilidade de gravidez7 dever ser verificada, antes do início da nova cartela.
Betametasona e dexametasona: os anticoncepcionais têm sido demonstrados como potencializadores dos efeitos dos corticóides.
Carbamazepina: aparecimento de "spotting" e sangramentos irregulares decorrentes do aumento do metabolismo8 dos anticoncepcionais, diminuindo seus efeitos.
Benzodiazepínicos: podem diminuir o metabolismo8 dos benzodiazepínicos, determinando um maior efeito dos mesmos por inibição do metabolismo8 oxidativo, resultando clinicamente em um quadro de depressão e hipotensão4.
Hidrocortisona: aumento da ação antiinflamatória da hidrocortisona e da prednisona, decorrente do aumento da meia vida em 2 a 3 vezes.
Fenobarbital: os barbitúricos fazem com que aumente o metabolismo8 do anticoncepcional oral, determinando irregularidade menstrual e redução da eficiência contraceptiva.
Rifampicina: por alteração da circulação6 enterohepática e alteração do metabolismo8 nos progestogênios, o uso concomitante determina aumento da falha do anticoncepcional. A utilização de método anticoncepcional adicional deve ser mantida durante 4 semanas após o término do tratamento, mesmo após um curto período de administração.
Tabaco: a utilização concomitante com mais de 15 cigarros/dia, pode aumentar o risco de efeitos adversos em pessoas acima de 35 anos.
Cafeína: o anticoncepcional oral aumenta a meia vida de cafeína de 4% para 90% e diminui o "clearence" da mesma em 65% pela inibição do seu metabolismo8, podendo determinar estimulação do SNC9.
Álcool etílico: diminuição do metabolismo8 do álcool, prolongando os efeitos do mesmo. Hipoglicemiantes orais10 ou insulina11: ajustes de doses podem ser necessárias, como resultado do efeito da tolerância à glicose12.