COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO DIAMICRON MR

Atualizado em 28/05/2016

ASPECTO FÍSICO
Comprimido oblongo.

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
Coloração branca, gravado em ambos os lados ("DIA 30" de um lado e o logotipo da empresa do outro lado) e inodoro.

DOSAGEM
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.


Como para todos os medicamentos hipoglicemiantes1, a dose deverá ser ajustada conforme a resposta metabólica individual de cada paciente.

A dose diária pode variar de 1 a 4 comprimidos, isto é, 30 a 120 mg em uma única tomada oral.


Dose inicial:

Recomenda-se a dose inicial de 30 mg por dia.

Se os níveis de glicose2 no sangue3 estiverem satisfatórios, esta dosagem pode ser adotada como tratamento de manutenção.

Se os níveis de glicose2 no sangue3 não estiverem satisfatórios, a dosagem pode ser aumentada sucessivamente para 60, 90 ou 120 mg por dia, respeitando um intervalo de pelo menos um mês entre cada incremento, exceto em pacientes cujos níveis de glicose2 não diminuírem após duas semanas de tratamento.

A dose máxima recomendada por dia é de 120 mg.


Substituição do tratamento com comprimidos de Diamicron 80 mg por comprimidos de liberação modificada de Diamicron MR:

1 comprimido de Diamicron 80 mg é equivalente a 1 comprimido de Diamicron MR.

Conseqüentemente, a substituição pode ser feita desde que haja monitoramento dos níveis de glicose2 no sangue3.


Substituição de outro antidiabético oral4 por Diamicron MR:

Diamicron MR pode substituir um outro tratamento antidiabético.

Neste caso, a dosagem e a meia-vida do antidiabético anterior devem ser levadas em consideração. A substituição geralmente será feita sem qualquer período de transição, de preferência começando com uma dose de 30 mg. A dosagem deve ser adaptada de acordo com a resposta da glicose2 no sangue3 de cada paciente, como descrito acima.

Se mudarem um paciente de uma sulfoniluréia com meia-vida prolongada, talvez seja necessário abrir uma janela terapêutica5 de alguns dias para evitar o efeito aditivo dos dois medicamentos, que pode causar hipoglicemia6. No decorrer desta mudança, recomenda-se seguir o mesmo procedimento utilizado no início do tratamento com Diamicron MR, ou seja, iniciar o tratamento com uma dose de 30 mg por dia e, se necessário, a dose poderá ser ajustada sempre por incrementos de 30 mg (até uma dose máxima diária de 120 mg), de acordo com a resposta metabólica.


Associação com outros antidiabéticos orais7:

Diamicron MR pode ser receitado em combinação com biguanidas8, inibidores de alfa glucosídeos ou insulina9 . Em pacientes que não estão adequadamente controlados com Diamicron MR, pode se iniciar uma terapia com insulina9 concomitantemente sob estreita supervisão médica.


Em pessoas acima de 65 anos, Diamicron MR deve ser prescrito de acordo com o mesmo critério terapêutico utilizado para pessoas com menos de 65 anos.


Em pacientes com insuficiência renal10 leve ou moderada, o critério terapêutico utilizado será o mesmo que para as pessoas com função renal11 normal, mas sob cuidadoso monitoramento.

Esses dados foram confirmados em estudos clínicos.


Em pacientes com risco de hipoglicemia6:


Estados de subnutrição ou alimentação deficiente;

Patologias endócrinas graves ou seriamente compensadas (insuficiência12 pré-hipofisária, hipotireoidismo13, insuficiência12 adrenal);

Interrupção de uma terapia prolongada e/ou alta dosagem de corticóides;

Doença vascular14 grave (doença coronariana15 grave, insuficiência12 grave das carótidas16, doença vascular14 difusa).

Recomenda-se começar o tratamento sistematicamente com a dose mínima de 30 mg por dia.


Não existem dados ou estudos clínicos realizados em crianças.

COMO USAR
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Recomenda-se a tomada do medicamento juntamente com o café da manhã. Em caso de esquecimento de uma dose, a dose do dia seguinte não deverá ser aumentada.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Antidiabético oral: Qualquer medicamento que, administrado por via oral, contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Ele pode ser um hipoglicemiante, se for capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agir impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
5 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
6 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
7 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
8 Biguanidas: Classe de medicamento oral usado para tratar diabetes tipo 2. Diminui a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e por ajudar o corpo a responder melhor à insulina. Aumenta a sensibilidade da insulina nos tecidos periféricos, principalmente no fígado.
9 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
10 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
13 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
14 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
15 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
16 Carótidas: Artérias originadas a partir da aorta torácica ou a partir de um dos seus ramos principais, encarregadas de conduzir o maior volume sangüíneo para as estruturas do crânio.Estão dispostas de cada lado do pescoço (carótidas externas), que a seguir ramifica-se em várias artérias e unem-se aos troncos arteriais derivados do circuito cerebral posterior, através dos ramos comunicantes posteriores.

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