CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS IMUNOGLOBULINA HUMANA ESPECÍFICA ANTI-D
Modo de Ação
A Imunoglobulina1 Humana Específica Anti-D (Rho) é uma proteína do plasma2 humano que forma o sistema imune3 de indivíduos Rh-D negativo.
É produzida por linfócitos em resposta ao desafio às células4 vermelhas Rh positivas.
Assim, a solução de Imunoglobulina1 Humana Específica Anti-D (Rho) reconhece e se liga ao antígeno5 Rh-D na superfície das células4 vermelhas Rh-D positivo estranhas. Isso faz com que tais células4 se liguem aos receptores Fc sobre os macrófagos6 no baço7 onde, então, sofrem fagocitose8 ou lise9 citotóxica.
A Imunoglobulina1 Humana Específica Anti-D (Rho) não causa ativação do Sistema Complementário.
Farmacocinética
Níveis mensuráveis de anticorpos10 são obtidos, aproximadamente, 20 minutos após a injeção11, sendo que os níveis séricos máximos são, geralmente, atingidos aproximadamente em 2 a 3 dias após a administração. A meia-vida biológica é de 21 a 22 dias, ou seja, tempo necessário para ocorrer uma redução de 50% da concentração máxima da Imunoglobulina1 Humana Específica Anti-D (Rho) no plasma2.
A IgG monomérica liga-se, fracamente, aos receptores Fc de IgG das células4 do organismo, mais abundantemente aos fagócitos12, no sistema retículo-endotelial.
Há um equilíbrio dinâmico entre o plasma2 e as células4 de ligação de IgG. Complexos de IgG são facilmente fagocitados e destruídos com estas células4.
Indicações de Segurança Pré-Clínica:
Como a Imunoglobulina1 Humana Específica Anti-D (Rho) é uma preparação de proteínas13 do plasma2 humano, resultados dos testes de segurança realizados em animais não podem ser extrapolados para humanos.
Teste de segurança com dose repetida também é impraticável, devido à indução e interferência nos anticorpos10 de proteína humana.
Experiência clínica não mostra sinais14 de efeitos mutagênicos e/ou teratogênicos15.