PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS AMPICILINA
Recomenda-se a realização de testes bacteriológicos para determinação dos microrganismos causadores do processo infeccioso, assim como a sensibilidade destes à Ampicilina, antes da instituição de qualquer medicação antimicrobiana. Para se determinar a susceptibilidade1 relativa in vitro pelo método Kirby-Bauer, deve-se utilizar discos com 10 mcg de Ampicilina. Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas. Ainda que a anafilaxia2 seja mais frequente como conseqüência da terapêutica3 injetável, há casos em que ocorreu com a administração oral de penicilinas. Indivíduos com hipersensibilidade a múltiplos alérgenos4 são mais susceptíveis a estas reações. Têm sido descritos casos de indivíduos com história de hipersensibilidade às penicilinas que apresentaram reações intensas quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar-se terapêutica3 com penicilinas deve-se realizar anamnese5 criteriosa sobre história de hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos4. Caso ocorram reações alérgicas, deve-se instituir tratamento adequado e considerar a interrupção do uso da Ampicilina. Reações anafiláticas6 intensas requerem tratamento de emergência7 com adrenalina8, oxigênio, corticosteróides intravenosos e controle respiratório, incluindo entubação, se necessário. A possibilidade de superinfecção9 por patógenos micóticos ou bacterianos deve ser avaliada quando o produto for utilizado por tempo prolongado. Nestes casos, deve-se instituir terapêutica3 adequada. Pode haver acúmulo de ampicilina em pacientes com comprometimento intenso da função renal10 (clearance de creatinina11 menor que 30 mL/min). Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções12 sistêmicas, embora doses usuais possam ser empregadas para infecções12 do trato urinário13.