PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS NORDITROPIN- 4 UI E 12UI

Atualizado em 28/05/2016

Norditropin deve ser usado somente por médicos com experiência no diagnóstico1 e tratamento de
pacientes com deficiência de hormônio2 de crescimento. O mesmo se aplica ao controle da síndrome3
de Turner e da doença renal4 crônica. Não há dados disponíveis sobre a altura final dos pacientes
tratados com Norditropin na síndrome3 de Turner ou na doença renal4 crônica em crianças.
O estímulo do crescimento esquelético em crianças só é observado enquanto não houver consolidação
epifisária5.
Em crianças com doença renal4 crônica, a dose deve ser individualizada, devendo ser ajustada de
acordo com a resposta individual à terapia. O distúrbio de crescimento deve ser claramente
estabelecido, antes do tratamento, através do acompanhamento do crescimento, sob tratamento
conservador ótimo, por um mínimo de um ano. Deve-se manter o controle da uremia6 durante o
tratamento.
Pacientes com doença renal4 crônica normalmente apresentam declínio da função renal4. Durante o
tratamento com Norditropin, a função renal4 deve ser monitorada quanto a um declínio excessivo ou
um aumento na taxa de filtração glomerular (que pode ser atribuído à hiperfiltração7).
Uma vez que a somatropina pode influir no metabolismo8 dos carboidratos, os pacientes devem ser
observados quanto a sinais9 de intolerância à glicose10.
Devido à ação diabetogênica do hormônio2 de crescimento, Norditropin deve ser usado com cautela
em pacientes portadores de Diabetes mellitus11 ou que tenham antecedentes familiares da doença.
Devem ser realizados exames para medição da glicosúria12 em todos os pacientes, a intervalos
regulares.
Devido à possibilidade de desenvolvimento de hipotireoidismo13 durante o tratamento com
somatropina, os pacientes devem ser submetidos a avaliações periódicas da função tireoidiana e a
terapia com hormônios tireoidianos instaurada, caso necessário.
Pacientes com deficiência de hormônio2 de crescimento devido a lesões14 intracranianas devem ser
seguidos rigorosamente para se determinar se ocorre progressão ou recorrência15 da lesão16.
A ocorrência de leucemia17 foi relatada em um pequeno número de pacientes com deficiência do
hormônio2 de crescimento, tratados com somatropina, bem como em pacientes não tratados. Portanto,
com base nessas evidências, não é provável que a somatropina esteja relacionada ao aparecimento de
leucemia17.
Pacientes com distúrbios endócrinos podem desenvolver deslocamento da epífise femural principal.
Os médicos e os responsáveis pelas crianças devem ser alertados quanto ao aparecimento de
manqueira, ou queixas de dor no quadril ou nos joelhos em pacientes tratados com somatropina.
Na ocorrência de cefaléia18 intensa ou recorrente, problemas visuais, náusea19 e/ou vômito20, recomenda-se
a realização de fundoscopia para a averiguação de papiledema. Se for confirmada a presença de
papiledema, deve ser considerado o diagnóstico1 de hipertensão21 intracraniana benigna e, se apropriado,
o tratamento com o hormônio2 de crescimento deve ser descontinuado. Até o presente, há poucas
evidências que possam guiar o clínico na decisão a ser tomada nos pacientes que apresentem
resolução da hipertensão21 intracraniana. É necessária cuidadosa monitoração dos sintomas22 de
hipertensão21 intracraniana se o tratamento com hormônio2 de crescimento for reiniciado.
Não há experiência com o uso do hormônio2 de crescimento em pacientes acima de 60 anos de idade.
A experiência com o tratamento prolongado em adultos é limitada.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Epifisária: Relativo à epífise, que é a parte de um osso longo originária de um centro de ossificação distinto, inicialmente separada por uma camada de cartilagem, posteriormente reunida ao osso.
6 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
7 Hiperfiltração: Uma função renal normal é aquela que se situa entre 70 e 140 ml/min de sangue filtrado por dia. Esse valor varia com a idade, o tamanho e o sexo. Quando o clearance é menor que 70 ml/min há insuficiência renal e quando é maior que 140 ml/min chamamos de hiperfiltração, que também é um sinal de doença renal.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
10 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
11 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
12 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
13 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
14 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
15 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
16 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
17 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
18 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
19 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
20 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
21 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
22 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.