PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIA SYNAGIS

Atualizado em 28/05/2016

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•  GERAIS: REAÇÕES ALÉRGICAS, INCLUINDO MUITO RARAMENTE A ANAFILAXIA1, FORAM RELATADAS SEGUIDAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE PALIVIZUMABE (VER REAÇÕES ADVERSAS/EXPERIÊNCIA PÓS-COMERCIALIZAÇÃO).MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DE GRAVE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE, INCLUINDO ANAFILAXIA1, DEVEM ESTAR DISPONÍVEIS PARA USO IMEDIATO, ACOMPANHANDO A ADMINISTRAÇÃO DE PALIVIZUMABE. SE UMA GRAVE REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE OCORRER, A TERAPIA COM PALIVIZUMABE DEVE SER DESCONTINUADA. ASSIM COMO OUTROS AGENTES ADMINISTRADOS NESTA POPULAÇÃO, SE UMA REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE MODERADA OCORRER, DEVE-SE TER CAUTELA NA READMINISTRAÇÃO DE PALIVIZUMABE. COMO COM QUALQUER INJEÇÃO INTRAMUSCULAR2, O PALIVIZUMABE DEVE SER ADMINISTRADO COM CUIDADO A PACIENTES COM TROMBOCITOPENIA3 OU QUALQUER DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO4. O FRASCO-AMPOLA DE DOSE ÚNICA DE SYNAGIS® (PALIVIZUMABE) NÃO CONTÉM CONSERVANTES. AS DOSES DEVEM SER ADMINISTRADAS ATÉ SEIS HORAS APÓS A RECONSTITUIÇÃO. INFECÇÃO5 AGUDA OU DOENÇA FEBRIL MODERADAS A GRAVES PODEM SER MOTIVOS PARA ATRASO NO USO DO PALIVIZUMABE, A MENOS QUE, NA OPINIÃO DO MÉDICO, A SUSPENSÃO DO USO DO PALIVIZUMABE IMPLIQUE RISCO MAIOR. UMA DOENÇA FEBRIL LEVE, COMO INFECÇÃO5 RESPIRATÓRIA LEVE DO TRATO SUPERIOR, NORMALMENTE NÃO É MOTIVO PARA ADIAR A ADMINISTRAÇÃO DO PALIVIZUMABE.
•  CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E FERTILIDADE: NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS DE CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E TOXICIDADE6 REPRODUTIVA.
•  GRAVIDEZ7: O PALIVIZUMABE NÃO É INDICADO PARA USO ADULTO E NÃO FORAM CONDUZIDOS ESTUDOS DE REPRODUÇÃO8 ANIMAL. TAMBÉM NÃO SE SABE SE O PALIVIZUMABE PODE CAUSAR DANO AO FETO9 QUANDO ADMINISTRADO A MULHERES GRÁVIDAS OU SE PODE COMPROMETER A CAPACIDADE REPRODUTIVA.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
2 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
3 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
4 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
9 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.

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