FARMACODINÂMICA LISINOPRIL

Atualizado em 28/05/2016

O Lisinopril é um inibidor da peptidil dipeptidase. Ele inibe a enzima1 conversora da angiotensina (ECA) que catalisa a conversão da angiotensina I ao peptídeo vasoconstritor, angiotensina II. A angiotensina II estimula também a secreção de aldosterona pelo córtex adrenal. A inibição da ECA resulta em concentrações diminuídas de angiotensina II, as quais resultam em diminuição da atividade vasopressora e redução da secreção de aldosterona. A diminuição da aldosterona pode resultar em um aumento da concentração sérica de potássio. Acredita-se que o mecanismo pelo qual o Lisinopril diminui a pressão arterial2 é principalmente a supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Apesar disso, o Lisinopril tem demonstrado ser anti-hipertensivo mesmo em pacientes hipertensos com baixa renina. A ECA é idêntica a cininase II, enzima1 que degrada a bradicinina3. Ainda não está elucidado se níveis aumentados de bradicinina3, um potente peptídeo vasodilatador, exercem papel importante sobre os efeitos terapêuticos do Lisinopril.

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Complementos

1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.

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