REAÇÕES ADVERSAS LISINOPRIL
Lisinopril demonstrou ser geralmente bem tolerado. Na maioria dos casos, as reações adversas são leves e transitórias. Os efeitos clínicos adversos mais freqüentes observados com Lisinopril em estudos clínicos controlados foram: tonturas1, cefaléia2, diarréia3, fadiga4, tosse e náuseas5. Outras reações adversas menos freqüentes ocorreram em estudos clínicos controlados e incluem efeitos ortostáticos, inclusive hipotensão6, erupções cutâneas7 e astenia8.
Hipersensibilidade / Edema Angioneurótico9
Edema angioneurótico9 de face10, extremidades, lábios, língua11, glote12 e/ou laringe13 tem sido raramente relatado (vide "Advertências e precauções").
Raramente ocorreram as seguintes reações adversas:
Cardiovasculares
Infarto do miocárdio14 ou acidente cerebrovascular possivelmente secundário à hipotensão6 excessiva em pacientes de alto risco (vide "Advertências e Precauções"), palpitação15 e taquicardia16.
Pele17, vasos sanguíneos18
Ocasionalmente podem aparecer reações cutâneas7 do tipo alérgico, tais como exantemas19, raramente pruridos, urticária20, psoríase21, diaforese22, alopecia23, pênfigo, necrólise epidérmica tóxica24, Síndrome de Stevens-Johnson25, eritema multiforme26. Têm sido descritos, em casos isolados, reações cutâneas7 graves.
As reações cutâneas7 podem acompanhar-se de febre27, mialgias28, artralgias29, alterações da crase sanguínea e/ou alterações laboratoriais características. Em caso de suspeita de reação cutânea30 grave, deve-se consultar um médico imediatamente e interromper o tratamento com Lisinopril.
Têm sido descritos casos isolados de alterações cutâneas7, tais como, psoríase21, eritema31, hipersudorese, queda de cabelo32, alterações ungueais33 e piora dos distúrbios circulatórios dos dedos (Doença de Raynauld).
Aparelho digestivo34, fígado35
Ocasionalmente, têm sido descritos boca36 seca, náusea37, dor abdominal, indigestão e transtornos digestivos. Raramente podem ocorrer vômitos38, diarréia3, constipação39 e anorexia40.
Os inibidores da ECA, podem, em casos muito isolados, desencadear um quadro de icterícia41, insuficiência hepática42 grave repentina e óbito43. O mecanismo é desconhecido. Caso, durante o tratamento com inibidores da ECA ocorra icterícia41, o tratamento deve ser descontinuado e o médico comunicado. Têm sido relatados casos isolados de insuficiência hepática42, icterícia41, pancreatite44 e obstrução intestinal.
Sistema nervoso45
Alterações no humor, confusão mental, parestesia46, vertigo. Cefaléias47 e cansaço têm sido observados ocasionalmente. Raramente tem sido descrito sonolência, depressão, transtornos do sono, sensação de adormecimento dos membros inferiores, transtornos do equilíbrio, cãimbras, nervosismo, desorientação, zumbido, visão48 turva e alterações ou perda do paladar49.
Vias respiratórias
Pode aparecer ocasionalmente broncoespasmo50, rinite51, faringite52, rouquidão e bronquite. Isoladamente tem-se relatado dispnéia53, sinusite54, catarro, inflamação55 da mucosa56 da boca36 e da língua11.
Em casos muito isolados um edema57 dos tecidos ("edema angioneurótico9") afetando as vias aéreas superiores pode ocasionar dispnéia53 grave com risco de vida.
Urogenitais
Casos raros de uremia58, oligúria59/anúria60, disfunção renal61, insuficiência renal62 aguda, impotência63. Outras: febre27, vasculite64, mialgia65, artralgia66/artrite67, anticorpos68 antinucleares (ANA) positivo, velocidade de sedimentação dos eritrócitos69 elevada, eosinofilia70, leucocitose71, fotossensibilidade ou quaisquer outras manifestações dermatológicas.