ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES LISINOPRIL

Atualizado em 28/05/2016

Neutropenia1/agranulocitose2 O captopril, outro inibidor da enzima3 conversora da angiotensina, tem mostrado causar agranulocitose2 e depressão da medula óssea4, raramente em pacientes não complicados, porém com maior freqüência em pacientes com prejuízo da função renal5, especialmente se estes possuírem também uma desordem vascular6 do colágeno7. Os dados clínicos experimentais com lisinopril são insuficientes para demonstrar que este não cause agranulocitose2 em níveis semelhantes. Há relatos de raros casos de neutropenia1 e depressão da medula óssea4 na qual uma relação causal com o lisinopril não pode ser excluída. Em pacientes com distúrbios vascular6 do colágeno7 e renal5, deve-se considerar a monitoração periódica da contagem de glóbulos brancos no sangue8.
Hipotensão9 Sintomática10
Hipotensão9 sintomática10 tem ocorrido raramente em pacientes com hipertensão11 não-complicada. Em pacientes hipertensos que estejam recebendo Lisinopril, há maior probabilidade de ocorrer hipotensão9 se o paciente tiver sido depletado de volume, por exemplo, devido à terapia diurética, restrição dietética de sal, diálise12, diarréia13 ou vômitos14 (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação e Reações Adversas). Há relatos de hipotensão9 sintomática10 em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva15, com ou sem insuficiência renal16 associada. É mais provável que isto ocorra em pacientes com grau mais severo de insuficiência cardíaca17 (uso de altas doses de diuréticos18 de alça, hiponatremia19, comprometimento da função renal5). Nestes pacientes a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica, e os mesmos devem ser observados atentamente quando a dose de Lisinopril e/ou diurético20 for ajustada.
Considerações semelhantes aplicam-se aos pacientes com cardiopatia isquêmica21 ou doença vascular6 cerebral nos quais a redução excessiva da pressão arterial22 poderia resultar em infarto do miocárdio23 ou acidente cerebrovascular.
Se ocorrer hipotensão9, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber infusão de solução fisiológica24 intravenosa. Hipotensão9 transitória não é contra-indicação ao tratamento, que pode continuar normalmente uma vez que a pressão arterial22 aumentou após a expansão de volume.
Assim como outros vasodilatadores, Lisinopril deve ser administrado com cautela a pacientes com estenose25 aórtica ou com cardiomiopatia hipertrófica.
Com o uso de Lisinopril podem ocorrer decréscimos adicionais da pressão arterial22 sistêmica em alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva15 que
Submissão - Modelo de Bula 5n
tenham pressão arterial22 normal ou baixa. Este efeito é previsto e, geralmente, não é razão para a interrupção do tratamento. Se a hipotensão9 se tornar sintomática10, pode ser necessária a redução da dose ou a suspensão de Lisinopril.
Hipotensão9 em Infarto26 Agudo27 do Miocárdio28
O tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado para infarto26 agudo27 do miocárdio28 em pacientes sob risco de grave deterioração hemodinâmica29 após tratamento com um vasodilatador. Trata-se de pacientes com pressão sistólica30 menor ou igual a 100mmHg, ou choque31 cardiogênico. Durante os 3 primeiros dias após o infarto26, a dose deve ser reduzida caso a pressão sistólica30 seja menor ou igual a 120 mmHg. Doses de manutenção devem ser reduzidas a 5 mg ou temporariamente a 2,5 mg caso a pressão sistólica30 seja menor ou igual a 100 mmHg. Se a hipotensão9 persistir (pressão sistólica30 inferior a 90 mmHg por mais de uma hora) então Lisinopril deve ser descontinuado.
Comprometimento da função renal5
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva15, a hipotensão9 que segue após o início da terapia com inibidores da ECA pode levar a algum comprometimento da função renal5. Insuficiência renal16 aguda, normalmente reversível, foi observada nessa situação.
Em alguns pacientes com estenose25 da artéria renal32 bilateral ou estenose25 da artéria renal32 de rim33 único que foram tratados com inibidores da ECA, têm sido observados aumentos de uréia34 e creatinina35 sérica reversíveis com a interrupção da terapia. Isto é especialmente importante em pacientes com insuficiência renal16.
Alguns pacientes hipertensos sem aparente lesão36 vascular6 renal5 pré-existente desenvolveram aumentos de uréia34 e creatinina35 séricas, geralmente pequenos e transitórios, especialmente quando receberam Lisinopril concomitantemente a um diurético20. Esta ocorrência é mais provável em pacientes com disfunção renal5 pré-existente. Pode ser necessária a redução da dose de Lisinopril e/ou interrupção do diurético20 e/ou de Lisinopril. Se hipertensão11 renovascular também for pré-existente, existe um aumento de risco de ocorrer hipotensão9 severa e insuficiência renal16. Nestes pacientes, o tratamento deve ser iniciado sob cuidadosa supervisão médica, com baixas doses e com uma cuidadosa titulação de dose. Uma vez que o tratamento com diuréticos18 pode ser um fator contribuinte para o caso acima, o mesmo deve ser descontinuado e a função renal5 deve ser monitorada durante as primeiras semanas de terapia com Lisinopril.
No infarto26 agudo27 do miocárdio28, o tratamento com Lisinopril não deve ser iniciado em pacientes com evidência de disfunção renal5, definida como concentrações de creatinina35 sérica excedendo 177 micromol/L e/ou proteinúria37 excedendo 500 mg/24h. Se a disfunção renal5 se desenvolver durante o tratamento com Lisinopril (concentrações de creatinina35 sérica excedendo 265 micromol/L ou o dobro do valor do pré-tratamento), então o médico deve considerar a descontinuação de Lisinopril.
Pacientes em hemodiálise38
Reações anafilactóides foram relatadas em pacientes que sofreram certos procedimentos de hemodiálise38 (por exemplo: com a membrana de alto fluxo AN 69) e tratados concomitantemente com um inibidor da ECA. Nesses pacientes deve ser considerado o uso de uma membrana de diálise12 diferente ou uma diferente classe de agentes anti-hipertensivos.
Hipersensibilidade / Edema angioneurótico39
Edema angioneurótico39 de face40, extremidades, lábios, língua41, glote42 e/ou laringe43 tem sido raramente relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo Lisinopril. Em tais casos, Lisinopril deve ser descontinuado imediatamente e o paciente deve ser observado atentamente para assegurar o completo desaparecimento dos sintomas44 antes de liberar o paciente. Normalmente os casos em que o edema45 tenha se restringido à face40 e aos lábios não requerem tratamento, embora possam ser utilizados anti-histamínicos para o alívio dos sintomas44.
O edema angioneurótico39 associado a edema45 de laringe43 pode ser fatal. Quando existe envolvimento de língua41, glote42 ou laringe43, a ponto de causar obstrução das vias aéreas, deve ser administrada imediatamente terapia apropriada, como solução subcutânea46 de adrenalina47 a 1:1000 (0,3 a 0,5 mL) e manutenção das vias desobstruídas. O paciente deve ser cuidadosamente supervisionado até a completa resolução dos sintomas44.
Inibidores da ECA causam uma taxa maior de angioedema48 em pacientes negros do que em pacientes não negros.
Pacientes com história de angioedema48, não relacionado a tratamento com inibidores da ECA, podem estar sob risco maior de desenvolver angioedema48 enquanto estiverem recebendo um inibidor da ECA (vide "Contra-indicações").
Dessensibilização49 Pacientes recebendo inibidores da ECA durante tratamento de dessensibilização49 (por exemplo: veneno de hymenoptera) apresentaram reações anafilactóides. Nos mesmos pacientes, essas reações foram evitadas com a descontinuação temporária dos inibidores da ECA, mas reapareceram com o reinício inadvertido da terapia.
Tosse
Foi relatado tosse com o uso de inibidores da ECA. Caracteristicamente, a tosse é não produtiva, persistente e se resolve com a descontinuação do tratamento. Tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico50 diferencial da tosse.
Cirurgia/Anestesia51 Em pacientes submetidos a grandes cirurgias, ou sob anestesia51 com agentes que produzam hipotensão9, Lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. Se ocorrer hipotensão9 que for considerada devido a este mecanismo, a mesma poderá ser corrigida por expansão de volume.
Potássio sérico
Vide "Interações medicamentosas e outras formas de interação".

Uso em idosos - Não se demonstrou alterações na eficácia e perfil de segurança relacionadas à idade. Entretanto, quando a idade avançada está associada à diminuição da função renal5, devem ser utilizas as orientações descritas no item Posologia em Pacientes com Insuficiência Renal16 (Posologia e Modo de Usar) para se determinar a dose inicial de Lisinopril. A partir daí, a posologia deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial22.
Uso Pediátrico - A eficácia e a segurança de Lisinopril em crianças não foram estabelecidas.
Gravidez52 e lactação53 -
Gravidez52 - Lisinopril não deve ser usado durante a gravidez52.
Quando a gravidez52 for detectada, Lisinopril deve ser interrompido o mais rápido possível. Os inibidores da ECA podem causar morbidade54 e mortalidade55 fetal e neonatal quando administrados a gestantes durante o segundo e terceiro trimestres. O uso de inibidores da ECA durante esse período foi associado com complicação fetal e neonatal incluindo hipotensão9, disfunção renal5, hipercalemia56 e/ou hipoplasia57 do crânio58 no recém-nascido. Ocorreu oligohidrâmnio59 materno, presumivelmente representando diminuição da função renal5 fetal, e pode resultar em contratura dos membros, deformações craniofaciais e desenvolvimento de pulmão60 hipoplástico. Essas reações adversas ao embrião e feto61 aparentemente não resultam da exposição intra-uterina ao inibidor da ECA limitada ao primeiro trimestre de gravidez52.
Caso o Lisinopril seja usado durante a gravidez52, a paciente deve ser informada sobre o risco potencial para o feto61. Nos raros casos onde o uso durante a gravidez52 é essencial, deve-se realizar ultra-sonografia para avaliar o ambiente intra-amniótico. Se for observado oligohidrâmnio59, Lisinopril deve ser descontinuado, a não ser que seu uso seja considerado vital para a mãe. As pacientes e os médicos devem estar cientes que oligohidrâmnio59 pode não aparecer até que o dano causado ao feto61 seja irreversível.
Recém-nascidos cujas mães receberam Lisinopril devem ser observados atentamente para hipotensão9, oligúria62 e hipercalemia56. Lisinopril atravessa a barreira placentária e foi removido da circulação63 neonatal por diálise peritoneal64 com algum benefício clínico e teoricamente pode ser removido por transfusão65.
Lactantes66
Não se sabe se o Lisinopril é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados no leite, incluindo os inibidores da ECA, recomenda-se não utilizar Lisinopril durante a lactação53.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e / ou operar máquinas
Pacientes devem estar atentos para as reações que manifestam com o uso deste medicamento, antes de conduzir veículos, de operar máquinas ou de desenvolver qualquer outra atividade que requeira concentração, pois este medicamento pode alterar a capacidade de reação e a aptidão para a condução de veículos. Deve-se considerar também o aparecimento ocasional de tontura67/vertigem68 e cansaço.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
2 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
5 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
6 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
10 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
11 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
12 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
13 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
14 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
15 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
16 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
17 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
18 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
19 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
20 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
21 Cardiopatia isquêmica: Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco.É evidenciada por dor no peito, arritmias, morte súbita ou insuficiência cardíaca.
22 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
23 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
24 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
25 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
26 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
27 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
28 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
29 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
30 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
31 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
32 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
33 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
34 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
35 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
36 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
37 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
38 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
39 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
40 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
41 Língua:
42 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
43 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
44 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
45 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
46 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
47 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
48 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
49 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
50 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
51 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
55 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
56 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
57 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
58 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
59 Oligohidrâmnio: É quando a gestante está com menos líquido amniótico que o ideal dentro do útero. Ele ocorre mais comumente durante o terceiro trimestre da gestação.
60 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
61 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
62 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
63 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
64 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
65 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
66 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
67 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
68 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.

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