ADVERTÊNCIAS PLATIRAN
PLATIRAN deve ser administrado sob a supervisão de um médico qualificado e experiente no uso de agentes quimioterapêuticos antineoplásicos. A conduta apropriada da terapia e de suas complicações, só é possível quando se têm prontamente disponíveis diagnóstico1 adequado e facilidades de tratamento.
PLATIRAN produz nefrotoxicidade2 cumulativa, que pode ser potencializada pelo uso de antibióticos aminoglicosídeos. Níveis séricos de creatinina3, uréia4, "clearance" de creatinina3, níveis de magnésio, sódio, potássio e de cálcio, devem ser dosados antes do início do tratamento e antes de cada ciclo subsequente. Nas doses recomendadas, PLATIRAN não deve ser administrado com freqüência maior do que uma vez a cada 3 a 4 semanas (vide REAÇÕES ADVERSAS ).
Existem registros de neuropatias graves em pacientes que adotaram terapia com doses mais elevadas e frequência maiores do que aquelas recomendadas de PLATIRAN . Estas neuropatias podem ser irreversíveis e são observadas como parestesias5 localizadas nas extremidades dos membros inferiores e superiores, arreflexia e perda da propriocepção6 e sensação vibratória. Registrou-se também perda de função motora.
É significativa a ocorrência de ototoxicidade7, que pode ser mais pronunciada em crianças manifestada por zumbido e/ou perda da audição de altas freqüências e ocasionalmente surdez. Desde que a ototoxicidade7 é cumulativa, uma audiometria8 deve ser realizada antes do início do tratamento e da aplicação de cada dose subsequente da droga (vide reações adversas).
Reações tipo anafiláticas têm sido relatadas e incluem edema9 facial, broncoconstrição, taquicardia10 e hipotensão11. Estas reações têm ocorrido dentro de minutos após o início da administração a pacientes com exposiçào prévia a PLATIRAN e têm sido aliviadas pela administração de epinefrina, cortcosteróides e anti-histamínicos.
PLATIRAN pode causar dano fetal quando administrado na gravidez12. PLATIRAN é mutagênico em bactérias e produz aberrações cromossômicas nas células13 animais em cultura de tecidos. Em camundongos, PLATIRAN mostrou ser teratogênico14 e embriotóxico. Pacientes devem ser aconselhadas a evitarem a gravidez12. Se esta droga for usada durante a gravidez12 ou se a paciente engravidar durante o tratamento, a mesma deve ser informada do risco potencial para o feto15.
Observou-se o potencial carcinogênico do PLATIRAN em animais de laboratório. O desenvolvimento de leucemia16 aguda ligado ao uso de PLATIRAN raramente foi relatado no homem. Nestes relatos, PLATIRAN foi, em geral, administrado em associação a outros agentes leucemogênicos.