REAÇÕES ADVERSAS TIMENTIN

Atualizado em 28/05/2016

DA MESMA FORMA QUE COM OUTRAS PENICILINAS, AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS PODEM OCORRER:            
.    REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: SE OCORRER QUALQUER REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE, O TRATAMENTO DEVE SER DESCONTINUADO. ERUPÇÕES CUTÂNEAS1, PRURIDO2, URTICÁRIA3, ARTRALGIA4, MIALGIA5, FEBRE6 MEDICAMENTOSA, CALAFRIOS7, DESCONFORTO TORÁCICO, REAÇÕES ANAFILÁTICAS8, REAÇÕES BOLHOSAS.
 ERITEMA MULTIFORME9 E SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON10 RARAMENTE FORAM RELATADOS.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL11: CEFALÉIA12, VERTIGEM13, HIPERIRRITABILIDADE NEUROMUSCULAR OU CRISES CONVULSIVAS.  CONVULSÕES PODEM RARAMENTE OCORRER, PARTICULARMENTE EM PACIENTES COM FUNÇÃO RENAL14 COMPROMETIDA OU NAQUELES RECEBENDO ALTAS DOSAGENS.

.    DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS: ALTERAÇÕES DO PALADAR15 E OLFATO, ESTOMATITE16, FLATULÊNCIA, NÁUSEA17, VÔMITO18 E DIARRÉIA19, DOR EPIGÁSTRICA.
    COMO OCORRE COM OUTROS ANTIBIÓTICOS, COLITE20 PSEUDOMEMBRANOSA RARAMENTE TEM SIDO RELATADA. SE TAL REAÇÃO APARECER, O TRATAMENTO COM TIMENTIN DEVE SER DESCONTINUADO E A TERAPIA APROPRIADA DEVE SER INSTITUÍDA; POR EXEMPLO, VANCOMICINA ORAL.

SANGUE21 E SISTEMA LINFÁTICO22: TROMBOCITOPENIA23, LEUCOPENIA24, NEUTROPENIA25, EOSINOFILIA26 E REDUÇÃO DA HEMOGLOBINA27 OU DO HEMATÓCRITO28. AUMENTO DOS TEMPOS DE PROTROMBINA29 E DE SANGRAMENTO.

.    ANORMALIDADE NOS TESTES DE FUNÇÃO RENAL14 E HEPÁTICA30: ELEVAÇÃO SÉRICA MODERADA DO ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (SGOT), DA ALANINA AMINOTRANSFERASE (SGPT), FOSFATASE ALCALINA31, HDL32, BILIRRUBINA33. RARAMENTE FORAM RELATADAS HEPATITE34 TRANSITÓRIA E ICTERÍCIA35 COLESTÁTICA   COMO OCORRE COM ALGUMAS PENICILINAS E CEFALOSPORINAS. ELEVAÇÃO DA CREATININA36 SÉRICA E/OU BUN, HIPERNATREMIA37. REDUÇÃO DE ÁCIDO ÚRICO NO SORO38.  HIPOCALEMIA39 FOI RELATADA RARAMENTE.

.    REAÇÕES LOCAIS: DOR, ARDÊNCIA, EDEMA40 E ENDURECIMENTO NO LOCAL DA INJEÇÃO41, E TROMBOFLEBITE42 NOS LOCAIS DA ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA.

           - Posologia e administração:

TIMENTIN deve ser administrado por infusão intravenosa (30 min).

. Adultos:
A dose usualmente recomendada para infecções43 sistêmicas e do trato urinário44 para adultos pesando em torno de 60kg é de 3,1g de TIMENTIN, a cada 4-6 horas.

Para infecções43 ginecológicas, TIMENTIN deve ser administrado como se segue:

           infecções43 moderadas    : 200mg/kg/dia em doses divididas a cada 6 horas.
           
          infecções43 graves    : 300mg/kg/dia em doses divididas a cada 4 horas.
           
Para pacientes45 pesando menos que 60kg, a dose recomendada é de 200-300mg/kg/dia, baseado no conteúdo de ticarcilina, administrado em doses divididas a cada 4-6 horas.

Para pacientes45 com insuficiência renal46, as doses devem ser baseadas no clearance de creatinina36, conforme indicado a seguir:

Clearance de  creatinina36 (ml/min)    Dose de TIMENTIN    
> 60    3,1g a cada 4 horas    
30-60    2,0g a cada 4 horas    
10-30    2,0g a cada 8 horas    
< 10    2,0g a cada 12 horas    
< 10 e com disfunção hepática30    2,0g a cada 24 horas    
pacientes em diálise peritoneal47    3,1g a cada 12 horas    
pacientes em hemodiálise48    2,0g a cada 12 horas, com 3,1g a cada diálise49, como complemento    
           
Para calcular o clearance de creatinina36 a partir do valor de creatinina36 sérica, utiliza-se a seguinte fórmula:

Ccr = (140 - idade) (peso em kg)
               72 x Scr (mg/100ml)
           
Este cálculo50 é para adultos do sexo masculino. Para o sexo feminino, considera-se 15% a menos.

A vida média da Ticarcilina em pacientes com insuficiência renal46 é de aproximadamente de 13 (treze) horas.

A dose para cada paciente deve sempre levar em consideração a gravidade e o local da infecção51, a sensibilidade do microrganismo infectante, o estado geral do paciente e uma avaliação dos seus mecanismos de defesa.
A duração do tratamento está na dependência da gravidade da infecção51. Em geral, TIMENTIN deve ser utilizado por, pelo menos, 2 dias após o desaparecimento dos sinais52 e sintomas53 de infecção51. A duração usual tem sido de 10 a 14 dias, entretanto, em infecções43 graves ou de difícil controle, pode ser necessário um tratamento mais prolongado.

Nos casos de infecção51 crônica do trato urinário44, é necessária freqüente análise bacteriológica e avaliação clínica, devendo estas avaliações serem mantidas por alguns meses após o término do tratamento; infecções43 persistentes podem necessitar tratamento por algumas semanas e doses menores que as indicadas não devem ser usadas.

Em certas infecções43 envolvendo formação de abscessos54, a drenagem55 cirúrgica adequada deve ser recomendada, concomitante com a terapia antimicrobiana.

. Crianças (acima de 12 anos):
A dose usual de TIMENTIN recomendada para crianças é de 80mg/kg de peso corporal, administrado a cada 6-8 horas.

Para crianças com insuficiência renal46, a dose deve ser reduzida da mesma forma que para os adultos.

Administração intravenosa:
O frasco de 3,1g deve ser reconstituído acrescentando-se aproximadamente 13ml de água estéril para injeção41 USP ou injeção41 de cloreto de sódio USP. Agitar bem. Quando dissolvido, a concentração de ticarcilina será de aproximadamente 200mg/ml e a do ácido clavulânico de 6,7mg/ml. Inversamente, cada 5,0ml da dose de 3,1g, reconstituída em 13ml de diluente, conterá 1g de ticarcilina e 33mg de ácido clavulânico.

Infusão intravenosa:
A droga dissolvida deve ser diluída até o volume desejado usando-se injeção41 de dextrose56 5% USP, injeção41 de cloreto de sódio USP ou injeção41 de Ringer lactada USP, para uma concentração entre 10mg/ml a 100mg/ml. A solução reconstituída pode então ser administrada dentro de um período de 30 minutos, por infusão direta ou através de um equipo para infusão. Se este método for usado, é aconselhável descontinuar temporariamente a administração de quaisquer outras soluções durante a infusão de TIMENTIN.

Quando TIMENTIN é administrado em combinação com outro antimicrobiano, tal como um aminoglicosídeo, cada droga deve ser administrada separadamente, de acordo com a dose recomendada e com as vias de administração para cada droga.

Após a reconstituição e antes da administração, TIMENTIN, tal como outras drogas parenterais, deve ser inspecionado visualmente no que se refere a partículas. Se esta condição for evidente, a solução deve ser descartada.

Período de estabilidade:
A solução a uma concentração de 200mg/ml, e quando diluída a uma concentração entre 10mg/ml e 100mg/ml com qualquer dos diluentes mencionados acima, é estável por um período de até 72 horas sob refrigeração (4oC). Todas as soluções descongeladas devem ser usadas dentro de 8 horas ou devem ser descartadas. Uma vez descongeladas, as soluções não devem ser congeladas novamente.

Nota:

TIMENTIN não é compatível com bicarbonato de sódio.

As soluções não utilizadas devem ser descartadas após os períodos de tempo listados acima.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
2 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
3 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
4 Artralgia: Dor em uma articulação.
5 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
6 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5C e temperatura retal acima de 38C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
7 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
8 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
9 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de alvo. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
10 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
11 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
12 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
13 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
16 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
17 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
18 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
23 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
24 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
25 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de emergência infecciosa.
26 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
27 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
28 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
29 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
32 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como âBom Colesterolâ. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
33 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
34 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
35 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
36 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
37 Hipernatremia: Excesso de sódio no sangue, indicativo de desidratação.
38 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
39 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
40 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
41 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
42 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
43 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
44 Trato Urinário:
45 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
46 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
47 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
48 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
49 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
50 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
51 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
52 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
53 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
54 Abscessos: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
55 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
56 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.

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