ATENÇÃO HARMONET
Distúrbios tromboembólicos e Outros problemas vasculares1: Há evidências da relação entre o uso de contraceptivos orais combinados e um aumento no risco de doenças tromboembólicas venosas e arteriais, como infarto do miocárdio2, derrame3 cerebral, embolismo4 pulmonar, tromboflebite5 e trombose6 retiniana. A recuperação completa destes distúrbios nem sempre ocorre, e em poucos casos são fatais. O médico deve estar atento às manifestações destes distúrbios. Caso uma destas reações aconteçam ou sejam suspeitas, deve-se descontinuar imediatamente o uso de contraceptivos orais. O risco de trombose6 arterial (derrame3 cerebral, infarto do miocárdio2) associado ao uso de contraceptivos orais combinados aumenta com a idade e o fumo intenso. Por esta razão, mulheres acima da 35 anos que utilizam contraceptivos orais devem ser rigorosamente advertidas a não fumar. Certas patologias, como hipertensão7, hiperlipidemia8, obesidade9 e diabetes10 mellitus, podem aumentar o risco de eventos tromboembólicos associados ao uso de contraceptivos orais. A adequação do uso de contraceptivos orais quando da existência de patologias como as acima descritas deve ser avaliada quanto ao risco associado à condição patológica e discutida com as pacientes antes do início do tratamento. Carcinoma11 das mamas12: A evidência da relação entre o uso de contraceptivos orais e o câncer13 de mama14 mantém-se inconclusiva. Os resultados de estudos epidemiológicos revelaram que não há aumento no risco de câncer13 de mama14 em mulheres que utilizaram contraceptivos orais. Os resultados de alguns estudos sugerindo um possível aumento dos riscos em certos subgrupos permanecem conflitantes. Neoplasia15 hepática16: Em raros casos, tumores hepáticos benignos, e ainda mais raros, tumores hepáticos malignos, têm sido relatados em usuárias de contraceptivos orais. Em casos isolados, estes tumores podem levar à hemorragias17 abdominais, causando risco de vida. Um tumor18 hepático deve ser levado em consideração no diagnóstico19 diferencial quando ocorrer dor abdominal intensa, hepatomegalia20, ou sinais21 de hemorragia22 intra-abdominal em mulheres utilizando contraceptivos orais. Doença biliar: Estudos prévios mostraram um aumento no risco de doenças da vesícula biliar23, cirurgicamente confirmadas, em mulheres que utilizam estrogênios e contraceptivos orais. Entretanto, estudos mais recentes mostram que o risco relativo de desenvolvimento de doença biliar pode ser mínimo. Efeitos no metabolismo24 de lipídios e carboidratos: Alterações nos níveis séricos de triglicérides25, colesterol26 e lipoproteínas têm sido observados em mulheres utilizando contraceptivos orais. Os contraceptivos também podem reduzir a tolerância à glicose27. Aumento da pressão arterial28: Foi relatado um aumento da pressão arterial28 em mulheres utilizando contraceptivos orais, que geralmente retorna à normalidade após interrupção da droga. Irregularidades menstruais: Algumas vezes. sangramento de escape e spotting são verificados durante os três meses iniciais de tratamento, e geralmente cessam espontaneamente. A paciente deve, entretanto, continuar com o tratamento com HARMONET*, mesmo em caso de sangramento irregular. Caso o sangramento de escape persista ou recorra, diagnóstico19 apropriado, incluindo curetagem29 se faz necessário para excluir causas orgânicas. O mesmo se aplica em casos de spotting em intervalos irregulares, em ciclos consecutivos ou que ocorreu pela primeira vez após longo tempo de tratamento com HARMONET. Após descontinuação de contraceptivos orais, algumas mulheres apresentam amenorréia30 ou oligomenorréia31, principalmente quando estas condições já existiam antes do início do tratamento. Mulheres com estes antecedentes menstruais devem ser informadas a respeito desta possibilidade. Uso durante a gravidez32: A possibilidade de gravidez32 deve ser descartada antes de iniciar tratamento com HARMONET*. Se ocorrer gravidez32 durante o uso de HARMONET*, a medicação deve ser descontinuada imediatamente. Uso durante a lactação33: Pequenas quantidades dos componentes de contraceptivos orais foram encontrados no leite de lactantes34. Adicionalmente, contraceptivos orais administrados em períodos pós-parto podem interferir com a lactação33, diminuindo a quantidade e a qualidade do leite secretado.