PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS KLARICID UD
A claritromicina é excretada principalmente pelo fígado1, devendo ser administrada com cautela a pacientes com função hepática2 alterada. Deve ser também administrada com precaução a pacientes com comprometimento moderado a severo da função renal3. Deve-se considerar a possibilidade de resistência bacteriana cruzada entre a claritromicina e os outros macrolídeos, como a lincomicina e a clindamicina. Colite4 pseudomembranosa foi descrita para quase todos os agentes antibacterianos, incluindo macrolídeos, podendo sua severidade variar de leve a risco de vida. Uso na gravidez5: A segurança do uso da claritromicina durante a gravidez5 não foi ainda estabelecida. Estudos de teratogênese6 em animais, com doses 70 vezes superiores às terapêuticas para uso humano, mostraram aumento da incidência7 de anormalidades fetais. Os benefícios e os riscos da utilização de KLARICID UD (claritromicina) na mulher grávida devem ser ponderados pelo médico prescritor, principalmente durante os três primeiros meses da gravidez5. Foram realizados estudos para avaliar o potencial mutagênico de claritromicina, através de sistemas de testes com microssomas hepáticos ativados e não-ativados de ratos (Ames Test). Resultados desses estudos não evidenciaram potencial mutagênico para concentrações iguais ou menores a 25 mcg de claritromicina, por placas8 de Petri. Numa concentração de 50 mcg, a droga foi tóxica para todas as cepas9 testadas. Uso durante a amamentação10: A segurança do uso da claritromicina durante o aleitamento materno11 ainda não está estabelecida. A claritromicina é excretada pelo leite materno. Uso em idosos: Não há restrições para uso de KLARICID UD (claritromicina) em idosos, desde que tenham função renal3 normal. Em idosos com prejuízo da função renal3, a dose deve ser reduzida à metade (ver orientação específica em Posologia e modo de usar).