PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS ACTONEL 35 MG
Absorção: após dose oral, a absorção é relativamente rápida (tmáx ~ 1 hora) e é independente da dose na variação estudada (dose única de 2,5 a 30 mg; doses múltiplas de 2,5 a 5 mg diariamente e de até 50 mg semanalmente). A biodisponibilidade oral média dos comprimidos é de 0,63% e diminui quando o risedronato sódico é administrado com alimento. A biodisponibilidade foi similar em homens e mulheres.
Distribuição: em seres humanos, o volume médio de distribuição no estado de equilíbrio é de 6,3 L/kg. A ligação à proteína plasmática é em torno de 24%.
Metabolismo1: não existe evidência de metabolismo1 sistêmico2 do risedronato sódico.
Eliminação: aproximadamente metade da dose absorvida é excretada na urina3 dentro de 24 horas, e 85% da dose intravenosa é recuperada na urina3 em 28 dias. A média do "clearance" renal4 é 105 mL/ min e a média do "clearance" total é 122 mL/ min, com a diferença provavelmente atribuída ao "clearance" devido à adsorção óssea. O "clearance" renal4 não é dependente da concentração e existe uma relação linear entre o "clearance" renal4 e o "clearance" de creatinina5. A droga não absorvida é eliminada de forma inalterada nas fezes.
Após a administração oral, o perfil da concentração-tempo demonstra três fases de eliminação com meia-vida terminal de 480 horas.
Populações especiais
Idosos: nenhum ajuste de dose é necessário.
Usuários de ácido acetilsalicílico e antiinfamatórios não esteroidais
Entre os usuários regulares de ácido acetisalicílico e antiinflamatórios não esteroidais (3 ou mais dias por semana), a incidência6 dos eventos adversos no trato gastrintestinal superior7 em pacientes tratados com risedronato sódico foi semelhante à dos pacientes controle.
Dados de segurança pré-clínica: nos estudos toxicológicos realizados em ratos e cães, foram observados efeitos tóxicos hepáticos dose-dependentes do risedronato sódico, primariamente como aumento das enzimas com alterações histológicas8 em ratos. É desconhecida a relevância clínica destas observações.
A toxicidade9 testicular ocorreu em ratos e cães considerados em exposição excessiva do que a exposição terapêutica10 humana em doses orais de 20 mg/kg/dia e 8 mg/kg/dia, respectivamente. As incidências de irritação das vias aéreas superiores relacionadas à dose foram freqüentemente notadas em roedores. Efeitos similares foram observados com outros bisfosfonatos. Efeitos no trato respiratório inferior foram também observados nos estudos a longo prazo realizados em roedores, embora não seja clara a significância clínica destes resultados. Em estudos de toxicidade9 de reprodução11, em exposições próximas às clínicas, foram observadas alterações de ossificação no esterno12 e/ ou crânio13 de fetos de ratas tratadas, além de hipocalcemia14 e mortalidade15 em fêmeas grávidas próximas ao parto. Não houve nenhuma evidência de teratogenicidade com 3,2 mg/kg/dia em ratos e com 10 mg/kg/dia em coelhos, embora os dados estejam apenas disponíveis em um pequeno número de coelhos. A toxicidade9 materna evitou testes com doses mais elevadas. Os estudos atuais em genotoxicidade e carcinogênese não demonstraram quaisquer riscos particulares para os seres humanos.