RISCO ANATEN

Atualizado em 28/05/2016

CONTRA-INDICAÇÕES: O USO DO ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) É CONTRA-INDICADO EM PACIENTES COM HISTÓRICO DE ALERGIA1 A QUALQUER UM DOS COMPONENTES DA SUA FÓRMULA.ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENO LOL) É CONTRA-INDICADO AOS PACIENTES COM BRADICARDIA2 SINUSAL (REDUÇÃO ACENTUADA DO BATIMENTO CARDÍACO), BLOQUEIO CARDÍACO3 DE SEGUNDO GRAU OU MAIOR (UM TIPO DE DISTÚRBIO DO RITMO CARDÍACO), CHOQUE4 CARDIOGÊNICO (FALÊNCIA GRAVE DO CORAÇÃO5), HIPOTENSÃO6 (PRESSÃO BAIXA) E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA7 DESCOMPENSADA (" CORAÇÃO5 FRACO" ).

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PA RA A SUA SAÚDE8.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) NÃO DEVE SER ADMINISTRADO A PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA7 DESCOMPENSADA (" CORAÇÃO5 FRACO"  COM SINTOMAS9 ), PODENDO SER INTRODUZIDO COM CUIDADO APÓS A SUA COMPENSAÇÃO. SE DURANTE O TRATAMENTO COM ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) APARECER INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA10, ESTE PRODUTO DEVE SER TEMPORARIAMENTE SUSPENSO ATÉ QUE A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA7 TENHA SIDO CONTROLADA.
ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) PODE MASCARAR OS SINTOMAS9 DECORRENTES DA HIPOGLICEMIA11 EM PACIENTES DIABÉTICOS (DEVIDO A AÇÃO DO ATENOLOL). DEVIDO AO ATENOLOL AGIR PREDOMINANTEMENTE SOBRE OS BETA-RECEPTORES CARDÍACOS (Â1), PODE SER UTILIZADO EM BAIXAS DOSES E COM OS DEVIDOS CUIDADOS EM PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS OBSTRUTIVAS DAS VIAS AÉREAS. TODA VIA, EM PACIENTES ASMÁTICOS PODE OCORRER UM AUMENTO DA RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS. EM PORTADORES DE DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA (ANGINA12 DO PEITO13), DO MESMO MODO QUE COM QUALQUER MEDICAMENTO QUE POSSUA UM BETABLOQUEADOR, O TRATAMENTO NÃO DEVE SER INTERROMPIDO ABRUPTAMENTE.
DEVE-SE TER CAUTELA AO SE ADMINISTRAR ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) CONJUNTAMENTE COM AGENTES ANTIARRÍTMICOS, COMO A DISOPIRAMIDA E AMIODARONA. DEVE SER USADO COM CAUTELA QUANDO ADMINISTRADO CONJUNTAMENTE COM O VERAPAMIL EM PACIENTES COM FUNÇÃO VENTRICULAR COMPROMETIDA OU COM ANORMALIDADES DE CONDUÇÃO.
COMO OCORRE COM QUALQUER FÁRMACO14 QUE CONTENHA UM BETABLOQUEADOR, PODE-SE DECIDIR SUSPENDER A SUA ADMINISTRAÇÃO ANTES DE UMA CIRURGIA. NESTE CASO, A ÚLTIMA DOSE DO MEDICAMENTO DEVE SER ADMINISTRADA 48 HORAS ANTES DO INÍCIO DA ANESTESIA15. SE POR OUTRO LADO FOR DECIDIDO CONTINUAR O TRATAMENTO, DEVE-SE TOMAR CUIDADO AO USAR AGENTES ANESTÉSICOS TAIS COMO ÉTER, CICLOPROPANO E TRICLOROETILENO.
ESTUDOS CLÍNICOS COM ANLODIPINO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA7 (" CORAÇÃO5 FRACO" ) NÃO DEMONSTRARAM PIORA DA INSUFICIÊNCIA16.
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA17 (DISFUNÇÃO DO FÍGADO18): RECOMENDA-SE CAUTELA AO SE ADMINISTRAR ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) NESTE TIPO DE PACIENTE, VISTO QUE A MEIA-VIDA DO ANLODIPINO É PRO LONGADA NESTES PACIENTES.
NA ESTENOSE19 AÓRTICA GRAVE (PROBLEMA NA VÁLVULA DO CORAÇÃO5), O USO DE QUALQUER VASODILATADOR PERIFÉRICO PODE INDUZIR, SE BEM QUE RARAMENTE, À HIPOTENSÃO6 AGUDA.

PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O USO COMBINADO DE ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) COM BLOQUEADORES DO CANAL DE CÁLCIO NÃO-DIIDROPIRIDÍNICOS (VERAPAMIL E DILTIAZEM) PODE LEVAR A HIPOTENSÃO6 GRAVE, BRADICARDIA2 E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA7.
O USO ASSOCIADO COM AMIODARONA AUMENTA A PROBABILIDADE DE BRADICARDIA2, PARADA SINUSAL E BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR (TIPO DE ARRITMIA20 CARDÍACA)
O USO ASSOCIADO DE ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) COM A CICLOSPORINA AUMENTA O RISCO DE TOXICIDADE21 DA CICLOSPORINA.
SEU USO CONJUNTAMENTE COM FLUCONAZOL AUMENTA O RISCO DE TOXICIDADE21 DO ANLODIPINO.
ANATEN® (BESILATO DE ANLODIPINO/ATENOLOL) NÃO DEVE SER ASSOCIADO COM GLICOSIDEOS DIGITÁLICOS, POIS PODE CAUSAR UM AUMENTO NO TEMPO DE CONDUÇÃO ATRIOVENTRICULAR. O USO DE AMPICILINA EM DOSES DE 1 G OU MAIS PODE REDUZIR OS NÍVEIS DE ATENOLOL.
ANTIDIABÉTICOS ORAIS22 E INSULINA23: BETABLOQUEADORES PODEM REDUZIR A SENSIBILIDADE DOS TECIDOS À INSULINA23 E INIBIR A SECREÇÃO DE INSULINA23, POR EXEMPLO, NA RESPOSTA A ANTIDIABÉTICOS ORAIS22. O ATENOLOL TEM MENOS POTENCIAL PARA ESSAS AÇÕES. A FREQÜÊNCIA CARDÍACA PODE NÃO SER CONFIÁVEL COMO AVISO PRÉVIO DA HIPOGLICEMIA11.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER ADMINISTRADO JUNTO COM ALIMENTOS DEVIDO À REDUÇÃO DE ABSORÇÃO DO ATENOLOL.

RESTRIÇÕES A GRUPOS DE RISCO:
Pacientes idosos: Deve ser iniciado o tratamento com ANATEN® (besilato de anlodipino/atenolol) com a menor dose e reajustar, se necessário.

Gravidez24 e lactação25: ANATEN® (besilato de anlodipino/atenolol) deve ser usado durante a gravidez24 somente quando o benefício esperado se sobreponha ao risco potencial ao feto26. Não deve ser usado por lactantes27. Se o uso for considerado necessário, a amamentação28 deve ser interrompida.

Atenolol: categoria de risco de gravidez24 D. Existe uma evidência positiva de risco fetal em humanos, mas os benefícios do seu uso em mulheres podem ser aceitáveis apesar dos riscos (exemplo: se o fármaco14 é necessário em uma situação de risco de vida ou em doenças sérias em que os fármacos mais seguros não possam ser usados ou são ineficazes).
Besilato de anlodipino: categoria de risco de gravidez24 C. Até o presente momento, não existem estudos clínicos comprovando a segurança do anlodipino durante a gravidez24 e a lactação25 na espécie humana, todavia os estudos laboratoriais, realizados em ratos, revelaram que o anlodipino
prolonga o trabalho de parto com níveis de doses 50 vezes superiores à dose máxima recomendada na espécie humana. Desse modo, anlodipino só deverá ser usado durante a gravidez24 se os benefícios para a paciente justificarem o risco potencial para o feto26.

Desta maneira permanece a recomendação para ANATEN® (besilato de anlodipino/atenolol) como categoria de risco de gravidez24 D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez24.

INFORME SEU MÉDICO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ24 NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO OU APÓS O SEU TÉRMINO. INFORME AO SEU MÉDICO SE ESTIVER AMAMENTANDO.

A segurança do uso de ANATEN® (besilato de anlodipino/atenolol) em crianças não foi estabelecida.

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde8.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
2 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
3 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.
4 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
7 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
8 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
11 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
12 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
13 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
14 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
15 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
16 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
17 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
20 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
21 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
22 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
23 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
24 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
25 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
28 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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