SUPERDOSE AD-TIL
O uso de doses acima das preconizadas pode determinar quadro de hipervitaminoses A e D, cujo tratamento consiste basicamente na suspensão imediata da medicação e outras medidas de suporte cabíveis.
A toxicidade1 aguda em adultos usando vitamina2 A é rara, mas pode ocorrer se quantidades superiores a 4 milhões de U.I. forem ingeridas. Crianças têm desenvolvido toxicidade1 aguda seguidas à ingestão de 300.000 U.I., resultando em aumento da pressão intracraniana, cefaléia3, vômito4, borramento da visão5, irritabilidade e outros efeitos relacionados com o aumento da pressão intracraniana. Esfoliação da pele6 também foi relatada. Os sinais7 de toxicidade1 aguda ocorrem dentro de 4 a 8 horas após a ingestão. A toxicidade1 crônica da vitamina2 A pode ocorrer após o uso crônico8 excessivo (semanas a anos) de 30.000 a 50.000 U.I., embora possa acontecer com doses menores.
Crianças podem desenvolver hipervitaminose A com uso crônico8 de doses somente 10 vezes a RDA para vitamina2 A. Os sinais7 e sintomas9 da toxicidade1 crônica incluem vômitos10, anorexia11, fadiga12, irritabilidade, diplopia13, cefaléia3, dor óssea, alopécia14, lesões15 da pele6, queilose e sinais7 de aumento da pressão intracraniana. Os achados laboratoriais incluem elevação das enzimas hepáticas16, hipercalcemia, INR aumentado (international normalized ratio - avaliação de tempo de protrombina17), aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos18 e calcificações periostais nas radiografias.
O tratamento consiste na administração de carvão ativado, suspensão do uso da vitamina2, podendo ser mais raramente necessária terapia mais agressiva com a administração de manitol e dexametasona; monitorização dos sinais vitais19 e reposição hidroeletrolítica podem ser necessárias nos casos de aumento da pressão intracraniana. Os sintomas9 são resolvidos dentro de alguns dias ou semanas após a descontinuação do uso da vitamina2 A. Os sintomas9 podem persistir por um período prolongado seguindo ao uso crônico8 da vitamina2 A, em razão de sua natureza altamente lipossolúvel. O prognóstico20 é em geral excelente, com, se houver, poucas seqüelas.
Os efeitos tóxicos da vitamina2 D, em geral, são resultado de uma suplementação21 excessiva e não da ingestão aguda, o que raramente resulta em toxicidade1. A ingestão de doses excessivas pode causar anorexia11, náuseas22, vômitos10 e perda de peso. Muitos dos efeitos da ingestão crônica excessiva são decorrentes da hipercalcemia induzida. A descontaminação gástrica raramente é necessária ao menos que quantidades extremamente elevadas (acima de 100 vezes a RDA) sejam ingeridas. A RDA é de 400 U.I. por dia para adultos e crianças. A ingestão crônica de vitamina2 D além de 1.600 U.I. por dia pode causar toxicidade1.