PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA EUROFARMA

Atualizado em 28/05/2016

GERAIS: O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA DEVE SER ADMINISTRADO COM CAUTELA EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE CONVULSÃO1, EM PACIENTES COM FUNÇÃO HEPÁTICA2 COMPROMETIDA E, EM VIRTUDE DE SUA AÇÃO ATROPÍNICA, EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE RETENÇÃO URINÁRIA3. EM GLAUCOMA4 DE ÂNGULO ESTREITO OU PRESSÃO INTRA-OCULAR AUMENTADA. EM PACIENTES COM GLAUCOMA4 DE ÂNGULO ESTREITO CRISES PODEM SER PRECIPITADAS. A OCORRÊNCIA DE UM CASO DE ARRITMIA5 FATAL, FOI RELATADA, DENTRO DE 56 HORAS APÓS SUPERDOSAGEM DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA. SE POSSÍVEL, INTERROMPA O MEDICAMENTO VÁRIOS DIAS ANTES DAS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS NÃO URGENTES.

HIPERPIREXIA FOI REPORTADA QUANDO ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS FORAM ADMINISTRADOS COM AGENTES ANTICOLINÉRGICOS OU COM DROGAS NEUROLÉPTICAS, PARTICULARMENTE DURANTE O CALOR.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES6: OS PACIENTES COM DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES DEVEM SER OBSERVADOS ESTREITAMENTE. OS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, INCLUSIVE O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA, PARTICULARMENTE QUANDO ADMINISTRADO EM DOSES ALTAS, TÊM PRODUZIDO ARRITMIA5, TAQUICARDIA7 SINUSAL E PROLONGAMENTO DO TEMPO DE CONDUÇÃO. FORAM RELATADOS INFARTO DO MIOCÁRDIO8 E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL9 COM MEDICAMENTOS DESSA CLASSE TERAPÊUTICA10.

DOENÇAS ENDÓCRINAS: ESTREITA SUPERVISÃO É REQUERIDA QUANDO O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA É ADMINISTRADO A PACIENTES HIPERTIREOIDEANOS OU EM PACIENTES RECEBENDO MEDICAÇÃO TIREOIDEANA.

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL11: A POSSIBILIDADE DE SUICÍDIO NOS PACIENTES DEPRIMIDOS PERMANECE DURANTE O TRATAMENTO. OS PACIENTES NÃO DEVERÃO TER ACESSO A GRANDES QUANTIDADES DESTE MEDICAMENTO DURANTE O TRATAMENTO.

QUANDO O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA É USADO PARA TRATAR O COMPONENTE DEPRESSIVO DA ESQUIZOFRENIA12, OS SINTOMAS13 PSICÓTICOS PODEM SER AGRAVADOS. DE MODO ANÁLOGO, NA PSICOSE14 MANÍACO-DEPRESSIVA (SÍNDROME15 BIPOLAR), OS PACIENTES DEPRIMIDOS PODEM EXPERIMENTAR UMA MUDANÇA PARA A FASE MANÍACA. DELÍRIOS PARANÓIDES, COM OU SEM HOSTILIDADE ASSOCIADA,

PODEM SER EXACERBADOS. EM QUALQUER DESSAS CIRCUNSTÂNCIAS, PODE SER ACONSELHÁVEL REDUZIR A DOSE DE CLORIDRATO DE AMITRIPILINA OU UTILIZAR UM TRANQUILIZANTE MAIS POTENTE, COMO A PERFENAZINA, SIMULTANEAMENTE.


• USO DURANTE A GRAVIDEZ16 E/OU LACTAÇÃO17

NÃO HÁ ESTUDO BEM CONTROLADO EM MULHERES GRÁVIDAS, PORTANTO, AO ADMINISTRAR O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA A PACIENTES GRÁVIDAS OU MULHERES PASSÍVEIS DE ENGRAVIDAR, OS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS DEVEM SER CONFRONTADOS CONTRA OS EVENTUAIS RISCOS PARA A MÃE E FILHO. PORTANTO, APENAS O MÉDICO PODE RECOMENDAR O USO DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA PARA TAIS PACIENTES.

CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA É DETECTÁVEL NO LEITE MATERNO. DEVIDO AO POTENCIAL PARA GRAVES REAÇÕES ADVERSAS CAUSADAS PELO CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA EM CRIANÇAS DEVE-SE DECIDIR QUANTO À DESCONTINUIDADE DA AMAMENTAÇÃO18 OU DO TRATAMENTO COM CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA.



• USO PEDIÁTRICO

DEVIDO A FALTA DE EXPERIÊNCIA COM O USO DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO EM CRIANÇAS,CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA NÃO É RECOMENDADO PARA PACIENTES19 DEPRIMIDOS COM MENOS DE 12 ANOS DE IDADE.


• EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS

O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA PODE COMPROMETER O ESTADO DE ALERTA EM ALGUNS PACIENTES; DIRIGIR AUTOMÓVEIS, OPERAR MÁQUINAS E OUTRAS ATIVIDADES CUJO RISCO É AUMENTADO PELA DIMINUIÇÃO DO ESTADO DE ALERTA DEVEM SER EVITADAS.


- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

OUTRAS DROGAS ANTIDEPRESSIVAS: A POTÊNCIA DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA É TAL QUE AO SEREM ACRESCENTADOS OUTROS MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS AO TRATAMENTO GERALMENTE NÃO RESULTAM EM QUALQUER BENEFÍCIO TERAPÊUTICO ADICIONAL.

REAÇÕES INDESEJÁVEIS FORAM RELATADAS APÓS O USO COMBINADO DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA E OUTROS ANTIDEPRESSIVOS COM OUTROS MECANISMOS DE AÇÃO, DEVENDO SER REALIZADO SOMENTE COM O DEVIDO RECONHECIMENTO DA POSSIBILIDADE DA POTENCIALIZAÇÃO E COM MINUCIOSOS CONHECIMENTOS DA FARMACOLOGIA20 DESSES MEDICAMENTOS. NÃO HÁ INDÍCIOS DE POTENCIALIZAÇÃO QUANDO OS PACIENTES RECEBENDO CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA FORAM MUDADOS IMEDIATAMENTE PARA PROTRIPTILINA OU VICE-VERSA.

GUANETIDINA: O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA PODE BLOQUEAR A AÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA DA GUANETIDINA OU COMPOSTOS DE AÇÃO SIMILAR.

AGENTES ANTICOLINÉRGICOS/DROGAS SIMPATOMIMÉTICAS: QUANDO O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA É ADMINISTRADO CONCOMITANTEMENTE A AGENTES ANTICOLINÉRGICOS OU DROGAS SIMPATOMIMÉTICAS, INCLUINDO EPINEFRINA COMBINADA COM ANESTÉSICO LOCAL, RIGOROSA SUPERVISÃO E CUIDADOSO AJUSTE NA POSOLOGIA SÃO NECESSÁRIOS. PODE OCORRER ÍLEO PARALÍTICO21 EM PACIENTES TOMANDO ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS EM COMBINAÇÃO COM DROGAS ANTICOLINÉRGICAS.

CIMETIDINA: HÁ RELATOS DE QUE A CIMETIDINA REDUZ O METABOLISMO22 HEPÁTICO DE CERTOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS.

DEPRESSORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL11: O CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA PODE AUMENTAR A RESPOSTA DO ÁLCOOL, OS EFEITOS DOS BARBITÚRICOS E DE OUTROS DEPRESSORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL11 (SNC23).

RECOMENDA-SE PRECAUÇÃO SE O PACIENTE RECEBER CONCOMITANTEMENTE GRANDE DOSE DE ETCLORVINOL. FOI RELATADO DELÍRIO24 TRANSITÓRIO EM PACIENTES QUE FORAM TRATADOS COM 1 G DE ETCLORVINOL E 75-150 MG DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA.

DISSULFIRAM: FOI RELATADO DELÍRIO24 DEVIDO À ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA E DISSULFIRAM.

TERAPIA POR ELETROCHOQUE: A ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA E TERAPIA POR ELETROCHOQUE PODE AUMENTAR OS DANOS DA TERAPIA. ESTE TRATAMENTO DEVERÁ SER LIMITADO AOS PACIENTES PARA OS QUAIS SEJA ESSENCIAL.


- REAÇÕES ADVERSAS

NOTA: INCLUÍDOS NA RELAÇÃO QUE SE SEGUE ESTÃO ALGUMAS REAÇÕES ADVERSAS QUE NÃO FORAM RELACIONADAS COM ESTA SUBSTÂNCIA ESPECÍFICA. ENTRETANTO, AS SIMILARIDADES FARMACOLÓGICAS ENTRE OS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS REQUEREM QUE, NA ADMINISTRAÇÃO DO CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA SEJA CONSIDERADA CADA UMA DESSAS REAÇÕES:

CARDIOVASCULARES: HIPOTENSÃO25, SÍNCOPE26, HIPERTENSÃO ARTERIAL27, TAQUICARDIA7, PALPITAÇÕES28, INFARTO DO MIOCÁRDIO8, ARRITMIAS29 BLOQUEIO CARDÍACO30, ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL9, ALTERAÇÕES NÃO ESPECÍFICAS NO ELETROCARDIOGRAMA31 E ALTERAÇÕES NA CONDUÇÃO ATRIO VENTRICULAR.

SNC23 E NEUROMUSCULAR: ESTADOS CONFUSIONAIS, DISTÚRBIO DE CONCENTRAÇÃO, DESORIENTAÇÃO, DELÍRIO24, ALUCINAÇÃO32, EXCITAÇÃO, ANSIEDADE, INQUIETAÇÃO, SONOLÊNCIA, INSÔNIA, PESADELO, TORPOR33, FORMIGAMENTO E PARESTESIA34 DAS EXTREMIDADES, NEUROPATIA PERIFÉRICA35, INCOORDENAÇÃO, ATAXIA36, TREMORES, CRISES CONVULSIVAS, ALTERAÇÃO DOS TRAÇADOS ELETROENCEFALOGRAMO (EEG), SINTOMAS13 EXTRAPIRAMIDAIS INCLUINDO MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS ANORMAIS E DISCINESIA TARDIA37, DISARTRIA38 E ZUMBIDOS.

ANTICOLINÉRGICOS: SECURA NA BOCA39, TURVAÇÃO VISUAL, MIDRÍASE40, DISTÚRBIOS DA ACOMODAÇÃO, AUMENTO DA PRESSÃO INTRAOCULAR41, CONSTIPAÇÃO42, ÍLEO PARALÍTICO21, HIPERPIREXIA, RETENÇÃO URINÁRIA3 E DILATAÇÃO DO TRATO URINÁRIO43.

ALÉRGICOS: EXANTEMAS44, URTICÁRIA45, FOTOSSENSIBILIZAÇÃO, EDEMA46 DA FACE47 E DA LÍNGUA48.

HEMATOLÓGICOS: DEPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA49 INCLUINDO AGRANULOCITOSE50, LEUCOPENIA51, EOSINOFILIA52, PÚRPURA53 E TROMBOCITOPENIA54.

GASTRINTESTINAIS: NÁUSEA55, DESCONFORTO EPIGÁSTRICO, VÔMITO56, ANOREXIA57, ESTOMATITE58, ALTERAÇÃO DO PALADAR59, DIARRÉIA60, TUMEFAÇÃO61 DA PARÓTIDA62, LÍNGUA48 NEGRA E RARAMENTE HEPATITE63 (INCLUSIVE DISFUNÇÃO HEPÁTICA2 E ICTERÍCIA64).

ENDÓCRINOS: NO HOMEM - TUMEFAÇÃO61 TESTICULAR E GINECOMASTIA65; NA MULHER - AUMENTO DAS MAMAS66 E GALACTORRÉIA67; AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DA LIBIDO68, IMPOTÊNCIA69, ELEVAÇÃO OU QUEDA DOS NÍVEIS DA GLICEMIA70 E SÍNDROME15 DA SECREÇÃO INAPROPRIADA DO ADH (HORMÔNIO71 ANTIDIURÉTICO).

OUTROS: TONTURA72, FRAQUEZA, FADIGA73, CEFALÉIA74, AUMENTO OU PERDA DE PESO, EDEMA46, AUMENTO DA PERSPIRAÇÃO E DA FREQUÊNCIA URINÁRIA, MIDRÍASE40, SONOLÊNCIA E ALOPÉCIA75.

SINTOMAS13 PELA INTERRUPÇÃO DO MEDICAMENTO: A CESSAÇÃO ABRUPTA DO TRATAMENTO APÓS ADMINISTRAÇÃO PROLONGADA PODE PRODUZIR NÁUSEA55, CEFALÉIA74 E MAL-ESTAR. A REDUÇÃO GRADUAL DA POSOLOGIA FOI RELATADA PRODUZINDO, EM DUAS SEMANAS, SINTOMAS13 TRANSITÓRIOS COMPREENDENDO IRRITABILIDADE, INQUIETAÇÃO E DISTÚRBIOS DO SONO E DOS SONHOS. ESSES SINTOMAS13 NÃO SÃO INDICATIVOS DE DEPENDÊNCIA. RAROS CASOS DE MANIA OU HIPOMANIA FORAM RELATADOS OCORRENDO DENTRO DE 2 A 7 DIAS APÓS A INTERRUPÇÃO DA TERAPIA CRÔNICA COM OS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS.

SINTOMAS13 NA ENURESE76: AS DOSES DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA RECOMENDADAS NO TRATAMENTO DA ENURESE76 SÃO BAIXAS, SE COMPARADAS COM AS QUE SE UTILIZAM NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO, AINDA QUE CONSIDERANDO AS DIFERENÇAS DE IDADE E DE PESO. NÃO SE DEVE EXCEDER A DOSE RECOMENDADA. CONSEQÜENTEMENTE, OS EFEITOS COLATERAIS77 SÃO AINDA MENOS FREQUENTES DO QUE OS OBSERVADOS QUANDO SE UTILIZA O MEDICAMENTO NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO. OS EFEITOS COLATERAIS77 MAIS COMUNS SÃO:

  1. SONOLÊNCIA - É IMPROVÁVEL CONSTITUIR DESVANTAGEM, DESDE QUE O MEDICAMENTO SEJA TOMADO AO DEITAR, QUANDO, EM VERDADE, PODE SER VANTAJOSO.

   2. EFEITOS ANTICOLINÉRGICOS - TAMBÉM PODEM SER VANTAJOSOS, POIS HÁ MUITO TEMPO SÃO UTILIZADOS NA ENURESE76.

OS ÚNICOS OUTROS EFEITOS COLATERAIS77 ENCONTRADOS COM AS DOSES DE CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA RECOMENDADAS NA ENURESE76 FORAM MODERADA SUDORESE78 E PRURIDO79, QUE, PORÉM TÊM OCORRIDO COM POUCA FREQUÊNCIA.

RELAÇÃO CAUSAL DESCONHECIDA: OS SEGUINTES EFEITOS COLATERAIS77 ADICIONAIS ESTÃO SENDO REPORTADOS; PORÉM, A RELAÇÃO CAUSAL DA TERAPIA COM CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA NÃO FORA ESTABELECIDA: O ORGANISMO COMO UM TODO: SÍNDROME15 TIPO LUPUS80 (ARTRITE81 MIGRATÓRIA, ANA POSITIVO E FATOR REUMATÓIDE).


- ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA

Depressão

Considerações posológicas: A posologia deve ser iniciada com baixas doses e aumentadas gradualmente, notando cuidadosamente a resposta clínica e qualquer indício de intolerância.

Posologia

Posologia inicial para adultos ambulatoriais: 75 mg de cloridrato de amitriptilina por dia em doses divididas geralmente são satisfatórias. Se necessário, essa dose pode ser aumentada até um total de 150 mg por dia. Os aumentos são feitos, de preferência, nas doses do início da noite ou na hora de deitar.

O efeito sedativo é, geralmente, manifestado rapidamente. A atividade antidepressiva pode se manifestar dentro de três ou quatro dias ou pode levar até trinta dias para desenvolver-se adequadamente. Métodos alternativos para dar início à terapia em pacientes ambulatoriais são: inicia-se a terapia com 50 a 100 mg de cloridrato de amitriptilina de preferência à noite ou ao deitar-se; essa dose pode ser aumentada de 25 a 50 mg conforme necessário até um total de 150 mg por dia. Início de terapia com um comprimido de 75 mg preferencialmente à noite ou ao deitar e, se necessário, aumentar para dois comprimidos ou um de manhã e um à noite.

Posologia para pacientes19 hospitalizados: 100 mg por dia podem ser requeridos inicialmente. Esta dose pode ser aumentada gradualmente até 200 mg por dia, se necessário. Uma pequena parte dos pacientes hospitalizados pode necessitar de até 300 mg por dia.

Posologia para adolescentes e pacientes idosos: em geral, as posologias menores são recomendadas para esses pacientes, 50 mg por dia podem ser satisfatórios para os adolescentes e os pacientes idosos que podem não tolerar doses mais altas. A dose diária requerida pode ser administrada na forma de doses divididas ou como uma única dose, de preferência à noite ou ao deitar.

Posologia de manutenção

A dose usual de manutenção é de 50 a 100 mg de cloridrato de amitriptilina por dia. Para terapia de manutenção, a posologia diária total pode ser administrada em uma dose única, de preferência à noite ou ao alívio dos sintomas13. É apropriado continuar a terapia de manutenção por três meses ou mais para reduzir a possibilidade de recidiva82.

Enurese76 Noturna

A dose de 10 mg ao deitar tem mostrado ser eficaz em crianças com menos de 6 anos de idade. Em crianças com mais idade, a posologia deve ser aumentada, conforme necessário, de acordo com o peso e idade.

As crianças de 6 a 10 anos de idade podem receber 10 a 20 mg de cloridrato de amitriptilina por dia. No grupo etário de 11 a 16 anos, pode ser requerida uma dose de 25 a 50 mg. A maioria dos pacientes responde nos primeiros dias de terapia. Nos pacientes que respondem, a tendência é de contínua e crescente melhora com o decorrer do período de tratamento. O tratamento contínuo geralmente é requerido para manter a resposta até ser estabelecido o controle.

As doses de cloridrato de amitriptilina recomendadas para o tratamento da enurese76 são pequenas, comparadas com aquelas usadas no tratamento da depressão, mesmo levando-se em conta as diferenças etárias e de peso corpóreo. Essa dose recomendada não deve ser ultrapassada.

Níveis Plasmáticos

Em virtude da ampla variação na absorção e na distribuição dos antidepressivos tricíclicos nos líquidos orgânicos é difícil correlacionar diretamente os níveis plasmáticos e o efeito terapêutico. Entretanto, a determinação dos níveis plasmáticos pode ser útil na identificação de pacientes que apresentam efeitos tóxicos e podem ter níveis excessivamente altos ou nos pacientes em que é suspeita a falta de absorção ou a não fidelidade ao tratamento. Os ajustes posológicos devem ser feitos de acordo com a resposta clínica do paciente e não baseados nos níveis plasmáticos.


- SUPERDOSAGEM

Manifestações: as altas doses de cloridrato de amitriptilina podem causar temporária confusão, distúrbios da concentração ou alucinações83 visuais transitórias. O excesso posológico pode causar sonolência, hipotermia84, taquicardia7 e outras anormalidades arrítmicas, tais como bloqueio de ramo, sinais85 eletrocardiograma31 de distúrbios de condução, insuficiência cardíaca congestiva86, midríase40, distúrbios na motilidade ocular, convulsões, hipotensão25 grave, estupor, coma87, poliradiculo-neuropatia88 e constipação42. Outros sintomas13: agitação, hiperreflexia89, rigidez muscular, vômito56, hiperpirexia ou quaisquer dos sintomas13 descritos (vide item “Reações Adversas”). Todos os pacientes suspeitos de terem ingerido excesso posológico devem ser encaminhados o mais depressa possível a um hospital. O tratamento é sintomático90 e de apoio. Ao ingressar no hospital, esvazia-se o estômago91 o mais rápido possível mediante vômito56, seguido de lavagem gástrica92. Após lavagem gástrica92, pode ser administrado carvão ativado; 20 a 30 g de carvão ativado podem ser dados a cada 4 a 6 horas durante as primeiras 24 a 48 horas após a ingestão. Deve ser feito eletrocardiograma31 e instituído controle da função cardíaca se houver qualquer sinal93 de anormalidade. Manter permeáveis as vias aéreas, com adequada ingestão de líquidos; controlar a temperatura corpórea. Segundo referências, a administração intravenosa de 1- 3 mg de fisostigmina neutraliza os sintomas13 da intoxicação pelos antidepressivos tricíclicos. Pelo fato da fisostigmina ser metabolizada rapidamente, deve-se repetir a dose deste medicamento segundo a necessidade, particularmente se após a dose inicial retornarem ou persistirem sinais85 de ameaça à vida tais como arritmias29, convulsões e coma87 profundo. Devido à toxicidade94 da fisostigmina, não é recomendado seu uso rotineiro. Devem-se utilizar as medidas convencionais para controlar o choque95 circulatório e a acidose metabólica96. As arritmias29 cardíacas podem ser tratadas com neostigmina, piridostigmina ou propranolol. Se ocorrer insuficiência cardíaca97, deve-se considerar o uso de digitálicos. É aconselhável cuidadoso controle da função cardíaca por pelo menos 5 dias. Os anticonvulsivantes podem ser utilizados no controle das convulsões. O cloridrato de amitriptilina aumenta a ação depressiva dos barbitúricos no SNC23, mas não a ação anticonvulsivante. Assim sendo, recomenda-se para controle das convulsões o uso de anestésico inalável, diazepam ou paraldeído. A diálise98 é inoperante, dadas as baixas concentrações plasmáticas da substância ativa.

Uma vez que o excesso posológico é freqüentemente deliberado, os pacientes, na fase de recuperação, podem tentar suicídio por outros meios. Com esta classe de medicamento ocorreram mortes por excesso posológico deliberado ou acidental.


- PACIENTES IDOSOS

Em geral, as posologias menores são recomendadas para esses pacientes, 50 mg por dia podem ser satisfatórios para os adolescentes e os pacientes idosos que podem não tolerar doses maiores. A dose diária requerida pode ser administrada na forma de doses divididas ou como uma única dose, de preferência à noite ou ao deitar.


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

N.º de lote, data de fabricação e prazo de validade: VIDE CARTUCHO.

Para sua segurança mantenha esta embalagem até o uso total do medicamento.


MS - 1.0043.0896

Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258


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Complementos

1 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
4 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
5 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
6 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
7 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
8 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
9 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
10 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
11 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
12 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
13 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
14 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
15 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
16 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
17 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
18 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
19 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
20 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
21 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
22 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
23 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
24 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
25 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
26 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
27 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
28 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
29 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
30 Bloqueio cardíaco: Transtorno da condução do impulso elétrico no tecido cardíaco especializado, manifestado por uma diminuição variável da freqüência dos batimentos cardíacos.
31 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
32 Alucinação: Perturbação mental que se caracteriza pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensação sem objeto. Impressão ou noção falsa, sem fundamento na realidade; devaneio, delírio, engano, ilusão.
33 Torpor: 1. Sentimento de mal-estar caracterizado pela diminuição da sensibilidade e do movimento; entorpecimento, estupor, insensibilidade. 2. Indiferença ou apatia moral; indolência, prostração. 3. Na medicina, ausência de reação a estímulos de intensidade normal.
34 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
35 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
36 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
37 Discinesia tardia: Síndrome potencialmente irreversível, caracterizada por movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais dos músculos da língua, boca, face, pescoço e (mais raramente) das extremidades. Ela se caracteriza por movimentos discinéticos involuntários e irreversíveis e pode se desenvolver com o uso de medicamentos tais como antipsicóticos e neurolépticos.
38 Disartria: Distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta (dificuldade na produção de fonemas). Entre as suas principais causas estão as lesões nos nervos centrais e as doenças neuromusculares.
39 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
40 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
41 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
42 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
43 Trato Urinário:
44 Exantemas: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
45 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
46 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
47 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
48 Língua:
49 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
50 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
51 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
52 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
53 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
54 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
55 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
56 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
57 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
58 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
59 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
60 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
61 Tumefação: Ato ou efeito de tumefazer-se. Em patologia, significa aumento de volume em algum tecido do corpo; tumor, intumescência, inchação.
62 Parótida: A maior das três glândulas salivares pares, situada atrás do arco ascendente do maxilar inferior, sob a orelha.
63 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
64 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
65 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
66 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
67 Galactorréia: Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
68 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
69 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
70 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
71 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
72 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
73 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
74 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
75 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
76 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.
77 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
78 Sudorese: Suor excessivo
79 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
80 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
81 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
82 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
83 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
84 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
85 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
86 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
87 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
88 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
89 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
90 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
91 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
92 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
93 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
94 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
95 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
96 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
97 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
98 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

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