REAÇÕES ADVERSAS DOCETAXEL

Atualizado em 28/05/2016

AS REAÇÕES ADVERSAS CONSIDERADAS POSSÍVEIS OU PROVAVELMENTE RELACIONADAS À ADMINISTRAÇÃO DE DOCETAXEL FORAM OBSERVADAS EM PACIENTES TRATADOS EM MONOTERAPIA OU EM ASSOCIAÇÃO COM PARÂMETROS DA FUNÇÃO HEPÁTICA1 NORMAIS NO ESTADO BASAL. ENTRE OS PACIENTES TRATADOS COM MONOTERAPIA, 1312 RECEBERAM 100 MG/M2 E 121 RECEBERAM 75 MG/M2 DE DOCETAXEL. ENTRE OS PACIENTES QUE RECEBERAM DOCETAXEL EM ASSOCIAÇÃO COM DOXORRUBICINA NA DOSE DE 50 MG/M2, 258 RECEBERAM 75 MG/M2 DE DOCETAXEL.

OS RELATOS A SEGUIR DESCREVEM AS REAÇÕES ADVERSAS CONHECIDAS OCORRIDAS EM PACIENTES TRATADOS COM 100 MG/M2 DE DOCETAXEL EM MONOTERAPIA, NOS ESTUDOS CLÍNICOS E DE PÓS-COMERCIALIZAÇÃO.

REAÇÕES HEMATOLÓGICAS

SUPRESSÃO DA MEDULA ÓSSEA2 E OUTRAS REAÇÕES ADVERSAS HEMATOLÓGICAS AO DOCETAXEL INCLUEM: NEUTROPENIA3 FOI A REAÇÃO ADVERSA MAIS FREQUENTE (96,6% DOS CASOS) EM PACIENTES QUE NÃO RECEBERAM FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIAS DE GRANULÓCITOS4) E MOSTROU-SE REVERSÍVEL E NÃO CUMULATIVA.

ATINGIU-SE O NADIR EM MÉDIA NO SÉTIMO DIA E A DURAÇÃO MÉDIA DA NEUTROPENIA3 SEVERA (76,4%, < 500 CÉLULAS5/MM3) FOI DE SETE DIAS.

A TABELA ABAIXO MOSTRA A FREQÜÊNCIA DAS REAÇÕES ADVERSAS TANTO EM MONOTERAPIA, QUANTO EM TERAPIA COMBINADA6 COM DOXORRUBICINA:


REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE (25,9%), OCORRENDO GERALMENTE DENTRO DE POUCOS MINUTOS APÓS O INÍCIO DA INFUSÃO DE DOCETAXEL, USUALMENTE SÃO DE INTENSIDADE LEVE A MODERADA. OS SINTOMAS7 FREQÜENTEMENTE RELATADOS FORAM RUBOR, RASH8 COM OU SEM PRURIDO9, DIFICULDADE INSPIRATÓRIA, DOR LOMBAR, DISPNÉIA10 E FEBRE11 MEDICAMENTOSA OU CALAFRIO12. REAÇÕES SEVERAS (5,3%) DESAPARECERAM APÓS DESCONTINUAÇÃO DA INFUSÃO DE DOCETAXEL E EMPREGO DE TERAPIA APROPRIADA.



REAÇÕES CUTÂNEAS13

OBSERVOU-SE REAÇÕES CUTÂNEAS13 REVERSÍVEIS (56,6%) GERALMENTE CONSIDERADAS DE INTENSIDADE LEVE A MODERADA.

AS REAÇÕES FORAM CARACTERIZADAS POR RASH8, INCLUINDO ERUPÇÕES LOCALIZADAS PRINCIPALMENTE NOS PÉS, MÃOS14, MAS TAMBÉM NOS BRAÇOS, FACE15 OU TÓRAX16, E FREQÜENTEMENTE ASSOCIADAS COM PRURIDO9. GERALMENTE OCORRERAM ERUPÇÕES DENTRO DE UMA SEMANA APÓS A INFUSÃO DE DOCETAXEL.

SINTOMAS7 SEVEROS COMO ERUPÇÃO17 SEGUIDA POR DESCAMAÇÃO18, QUE RARAMENTE CAUSARAM A INTERRUPÇÃO OU DESCONTINUAÇÃO DO TRATAMENTO COM DOCETAXEL, FORAM RELATADOS COM MENOR FREQÜÊNCIA (5,9%). OCORRERAM ALTERAÇÕES NAS UNHAS19 (27,9%) CARACTERIZADAS PELA HIPO OU HIPERPIGMENTAÇÃO, DOR E ONICÓLISE20.

CASOS MUITO RAROS DE ERUPÇÃO17 BOLHOSA COMO ERITEMA MULTIFORME21 OU SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON22 TÊM SIDO RELATADOS COM DOCETAXEL. VÁRIOS FATORES COMO INFECÇÕES23 SIMULTÂNEAS, USO CONCOMITANTE DE MEDICAMENTOS E DOENÇAS PRÉ-EXISTENTES PODEM TER CONTRIBUÍDO PARA O DESENVOLVIMENTO DESTAS REAÇÕES.



RETENÇÃO HÍDRICA

REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS À RETENÇÃO HÍDRICA FORAM OBTIDAS DE 92 PACIENTES TRATADOS COM 100 MG/M2 DE DOCETAXEL EM MONOTERAPIA, POR MEIO DE ANÁLISE RETROSPECTIVA NO 3° DIA DA ADMINISTRAÇÃO DE PRÉ-MEDICAÇÃO.

OBSERVOU-SE RETENÇÃO HÍDRICA EM 64,1% (SENDO 6,5 % DOS CASOS SEVERA) DOS PACIENTES QUE RECEBERAM 3 DIAS DE PRÉ-MEDICAÇÃO. FORAM RELATADOS EVENTOS COMO EDEMA24 PERIFÉRICO E COM MENOR FREQÜÊNCIA DERRAME25 PLEURAL, DERRAME25 PERICÁRDICO, ASCITE26 E AUMENTO DE PESO. O EDEMA24 PERIFÉRICO GERALMENTE INICIA-SE NAS EXTREMIDADES INFERIORES E PODE GENERALIZAR-SE COM UM AUMENTO DE PESO IGUAL OU SUPERIOR A 3 KG. A RETENÇÃO HÍDRICA É CUMULATIVA EM INCIDÊNCIA27 E GRAVIDADE (VIDE ITEM ‘PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS”).



EM PACIENTES TRATADOS COM 100 MG/M2 DE DOCETAXEL EM MONOTERAPIA, A DOSE CUMULATIVA MEDIANA PARA INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO FOI SUPERIOR A 1.000 MG/M2 E O TEMPO MÉDIO PARA A REVERSIBILIDADE DA RETENÇÃO HÍDRICA FOI DE 16,4 SEMANAS (INTERVALO DE 0 A 42 SEMANAS). EM PACIENTES TRATADOS COM PRÉ-MEDICAÇÃO, O INÍCIO DA RETENÇÃO MODERADA E SEVERA É RETARDADO (DOSE CUMULATIVA MÉDIA: 818,9 MG/ M2), QUANDO COMPARADOS AOS PACIENTES SEM PRÉ-MEDICAÇÃO (DOSE CUMULATIVA MÉDIA: 489,7 M2); CONTUDO, RELATOU-SE RETENÇÃOHÍDRICA EM ALGUNS PACIENTES DURANTE OS PRIMEIROS CICLOS DO TRATAMENTO.

A RETENÇÃO HÍDRICA NÃO TEM SIDO ACOMPANHADA POR EPISÓDIOS AGUDOS DE OLIGÚRIA28 OU HIPOTENSÃO29. DESIDRATAÇÃO30 E EDEMA PULMONAR31 TÊM SIDO RARAMENTE RELATADOS.

REAÇÕES GASTRINTESTINAIS

AS SEGUINTES REAÇÕES GASTRINTESTINAIS FORAM RELATADAS: 40,5% = NÁUSEA32 (4% DOS CASOS SEVERA), 24,5% = VÔMITO33 (3% DOS CASOS SEVERA), 40,6% = DIARRÉIA34 (4% DOS CASOS SEVERA), 7,3% = DOR ABDOMINAL (1% DOS CASOS SEVERA), 16,8% = ANOREXIA35, 9,8% = CONSTIPAÇÃO36 (0,2% DOS CASOS SEVERA), 41,8% = ESTOMATITE37 (5,3% DOS CASOS SEVERA), 1% = ESOFAGITE38 (0,4% DOS CASOS SEVERA), 10,1% = PERVERSÃO DO PALADAR39 (0,07% DOS CASOS SEVERA), 1,4% = SANGRAMENTO GASTRINTESTINAL (0,3% DOS CASOS SEVERA). FORAM RELATADOS RAROS CASOS DE DESIDRATAÇÃO30 RESULTANTE DE EVENTOS GASTRINTESTINAIS, PERFURAÇÃO GASTRINTESTINAL, COLITE40 ISQUÊMICA, COLITE40 E ENTEROCOLITE NEUTROPÊNICA,

ALÉM DE CASOS MUITO RAROS DE OBSTRUÇÃO DO ÍLEO41 E DO INTESTINO.



REAÇÕES NEUROLÓGICAS

SINAIS42 E/OU SINTOMAS7 NEUROSENSORIAIS DE INTENSIDADE LEVE A MODERADA OCORRERAM EM 50% DOS PACIENTES. SINTOMAS7 NEUROSENSORIAIS SEVEROS (PARESTESIA43, DISESTESIA44, DOR INCLUINDO ARDOR45) FORAM OBSERVADOS EM 4,1% DOS PACIENTES COM CÂNCER46 DE MAMA47 METÁSTATICO, NECESSITANDO INTERRUPÇÃO EM 2% DOS CASOS. EVENTOS NEUROMOTORES (13,8% SENDO SEVEROS EM 4% DOS CASOS) PRINCIPALMENTE CARACTERIZADOS POR FRAQUEZA. QUANDO ESTES SINTOMAS7 OCORREREM, A DOSE DEVE SER AJUSTADA. EM CASO DE PERSISTÊNCIA DOS SINTOMAS7, O TRATAMENTO DEVE SER INTERROMPIDO (VIDE ITEM “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”). PACIENTES QUE APRESENTARAM NEUROTOXICIDADE NOS ESTUDOS CLÍNICOS E PARA OS QUAIS A INFORMAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO SOBRE A RESOLUÇÃO COMPLETA DO EVENTO ESTEJA DISPONÍVEL, APRESENTARAM REVERSÃO ESPONTÂNEA DOS SINTOMAS7 COM UMA MÉDIA DE 81 DIAS DO INÍCIO (VARIAÇÃO: O A 741 DIAS).

COM A ADMINISTRAÇÃO DE DOCETAXEL OBSERVOU-SE RARAMENTE CASOS DE CONVULSÃO48 OU PERDA TRANSITÓRIA DA CONSCIÊNCIA. ALGUMAS VEZES ESTAS REAÇÕES APARECEM DURANTE A INFUSÃO DO MEDICAMENTO.



REAÇÕES CARDIOVASCULARES

OS EVENTOS CARDIOVASCULARES CONSISTIRAM EM: HIPOTENSÃO29 (3,8%), DISRITMIA (4,1%), HIPERTENSÃO49 (2,4%) E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA50 (0,5%).

FORAM RELATADOS RARAMENTE EPISÓDIOS DE TROMBOEMBOLISMO51 VENOSO E INFARTO DO MIOCÁRDIO52.



REAÇÕES HEPÁTICAS53

EM PACIENTES TRATADOS COM 100 MG/M2 DE DOCETAXEL COMO MONOTERAPIA, FORAM OBSERVADOS AUMENTOS DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DAS TRANSAMINASES (TGP/TGO), BILIRRUBINA54 E FOSFATASE ALCALINA55, SUPERIORES A 2,5 VEZES O LIMITE SUPERIOR DA NORMALIDADE, EM MENOS DE 5% DOS PACIENTES.

FORAM RELATADOS CASOS MUITO RAROS DE HEPATITE56.



OUTROS

ALOPECIA57 (79% SENDO SEVERA EM 0,5% DOS CASOS), ASTENIA58 (62,6% SENDO SEVERA EM 11,2% DOS CASOS), ARTRALGIA59 (8,6%), MIALGIA60 (20%), DISPNÉIA10 (16,1% SENDO SEVERA EM 2,7% DOS CASOS), DOR GENERALIZADA OU LOCALIZADA (16,5% SENDO SEVERA EM 0,8% DOS CASOS), INCLUINDO DOR TORÁCICA (4,5% SENDO SEVERA EM 0,4% DOS CASOS) SEM QUALQUER ENVOLVIMENTO RESPIRATÓRIO OU CARDÍACO.

FORAM RELATADOS RAROS CASOS DE LACRIMEJAMENTO COM OU SEM CONJUNTIVITE61 E CASOS MUITO RAROS DE OBSTRUÇÃO DO DUCTO LACRIMAL RESULTANDO NO LACRIMEJAMENTO EXCESSIVO, PRINCIPALMENTE EM PACIENTES RECEBENDO TERAPIA COMBINADA6 COM OUTROS AGENTES ANTITUMORAIS.

REAÇÕES NO LOCAL DE INFUSÃO FORAM GERALMENTE MODERADAS E CONSISTIRAM DE HIPERPIGMENTAÇÃO, INFLAMAÇÃO62, VERMELHIDÃO OU SECURA DA PELE63, FLEBITE64 OU EXTRAVASAMENTO E INGURGITAMENTO VENOSO.

CASOS DE SÍNDROME65 DE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA AGUDA, PNEUMONIA66 INTERSTICIAL67, FIBROSE68 PULMONAR E FENÔMENOS DE REAPARECIMENTO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO FORAM RELATADOS RARAMENTE.



DE UMA FORMA GERAL, OS EVENTOS ADVERSOS PADRÕES OBSERVADOS NOS PACIENTES TRATADOS COM DOCETAXEL EM TERAPIA COMBINADA6 COM DOXORRUBICINA SÃO SIMILARES ÀQUELES OBSERVADOS EM PACIENTES TRATADOS COM DOCETAXEL EM MONOTERAPIA.


- POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO:

Posologia recomendada

Para os pacientes em tratamento de câncer46 de mama47, a posologia recomedada de docetaxel em monoterapia é de 100 mg/m2, administrada em infusão de 1 hora, a cada 3 semanas. Em caso de terapia combinada6, a posologia recomendada de docetaxel é de 75 mg/m 2 em associação com doxorrubicina (50 mg/m2) (vide sub-item “Instrução de preparo”). Para os pacientes em tratamento de câncer46 de ovário69, a posologia recomendada de docetaxel é de 100 mg/m2, administrada em infusão de 1 hora, a cada 3 semanas (vide sub-item “Instrução de preparo”). Os pacientes devem ser rigorosamente monitorados principalmente durante a primeira e a segunda infusão de docetaxel, devido ao risco de reações de hipersensibilidade (vide item “Precauções e Advertências”).

Para os pacientes em tratamento de câncer46 de pulmão70 de não-pequenas células5, a posologia recomendada de docetaxel é de 75 a 100 mg/m2 em monoterapia, e de no máximo 75 mg/m2 em caso de associação com derivados de platina, administrada em infusão de 1 hora, a cada 3 semanas.

Uma pré-medicação oral com corticosteróide como 16 mg/dia (por exemplo 8 mg duas vezes 10 dia) de dexametasona durante 3 dias, com início no dia anterior á administração de docetaxel, a menos que contra-indicada, pode ser utilizada (vide item “Precauções e Advertências”).


Ajuste posológico durante o tratamento

Docetaxel não deve ser administrado até que a contagem neutrofílica seja ≥ 1500 células5/mm3.

Os pacientes que apresentem neutropenia3 febril, contagem de neutrófilos71 < 500 células5/mm 3 durante mais de uma semana, reações cutâneas13 severas ou cumulativas ou neuropatias periféricas severas durante a terapia com docetaxel, deverão ter a dose reduzida de 100 mg/ m2 para 75 mg/m2 ou de 75 mg/m2 para 60 mg/m2. Caso o paciente continue a apresentar as mesmas reações com a dose de 60 mg/m2, o tratamento deve ser descontinuado.

Alternativamente, pode-se utilizar tratamento profilático com G-CSF em pacientes com neutropenia3 febril ou infecção72 severa anteriores, com o intuito de manter a intensidade da dose.


Populações especiais

Pacientes com insuficiência hepática73: com base nos dados farmacocinéticos obtidos com a administração de 100 mg/m2 de docetaxel em monoterapia, a dose recomendada para pacientes74 que apresentam simultaneamente aumento de transaminases (TGP e/ou TGO) > 1,5 vezes o limite superior da normalidade e de fosfatase alcalina55 > 2,5 vezes o limite superior da normalidade é de 75 mg/m2. Em pacientes com nível plasmático de bilirrubina54 maior do que o limite superior da normalidade e/ou níveis de TGP e TGO > 3,5 vezes o limite superior da normalidade associado a níveis de fosfatase alcalina55 > 6 vezes o limite superior da normalidade, não se deve realizar ajuste posológico e docetaxel não deve ser utilizado, a menos que estritamente indicado. Não existem dados disponíveis em pacientes com insuficiência hepática73 tratados com docetaxel em terapia combinada6.

Crianças: A eficácia e segurança da administração de docetaxel em crianças ainda não foram estabelecidas.

Idosos: Com base na análise farmacocinética desta população, não há necessidade de instruções especiais na administração de docetaxel em idosos.


Instruções de preparo

Recomendações para o manuseio seguro

Docetaxel é um agente antineoplásico, e assim como com outros compostos potencialmente tóxicos, deve-se ter cautela na manipulação e no preparo das soluções de docetaxel. É recomendado o uso de luvas.

Caso a solução de docetaxel concentrado, solução pré-mistura ou solução para infusão entre em contato com a pele63, deve-se lavar a região com água e sabão, imediata e completamente, sem esfregar. Caso a solução de docetaxel concentrado, solução pré-mistura ou solução para infusão entre em contato com membranas mucosas75, lave-as imediata e completamente com água.


Preparo da solução para administração intravenosa

  A) Preparo da Solução Pré-mistura de docetaxel - 10 mg/mL

  1. Como os frascos-ampola de docetaxel são conservados sob refrigeração, retire um número apropriado de frascos-ampola de docetaxel com os seus respectivos frascosampola de diluente do refrigerador, deixando-os em temperatura ambiente por 5 minutos.

  2. Com o auxílio de uma seringa76 com agulha, retire assepticamente a quantidade total do frasco-ampola de diluente, invertendo parcialmente o frasco-ampola.

  3. Injete a quantidade total de diluente contido na seringa76 no frasco-ampola de docetaxel.

  4. Retire a seringa76 com agulha do frasco-ampola e misture o frasco-ampola manualmente por meio de inversões repetidas durante pelo menos 45 segundos. Não agite.

  5. Deixe o frasco-ampola em repouso durante 5 minutos em temperatura ambiente e verifique visualmente se a solução obtida é homogênea e límpida, podendo haver presença de espuma, mesmo após os 5 minutos de repouso, devido á presença de polissorbato 80 na formulação. Esta é a solução pré-mistura de docetaxel, cuja concentração é de 10 mg/ mL.

A solução pré-mistura de docetaxel deve ser utilizada imediatamente após o seu preparo.


  B) Preparo da Solução para Infusão

A solução pré-mistura contém 10 mg/mL de docetaxel e deve ser utilizada imediatamente no preparo da solução para infusão.

  1. Pode ser necessário mais do que um frasco de solução pré-mistura de docetaxel para se obter a dose necessária ao paciente. Com base na dose requerida para o paciente expressa em mg, retire assepticamente, com o auxílio de uma seringa76 com agulha, o volume necessário de solução pré-mistura de docetaxel , contendo 10 mg/mL.

Por exemplo: uma dose de 140 mg de docetaxel requer 14 mL de solução pré-mistura docetaxel.

  2. Transfira este volume para uma bolsa ou frasco de infusão com 250 mL de solução de cloreto de sódio 0,9% ou de solução glicosada a 5%.

Caso seja necessária uma dose maior que 200 mg de docetaxel, utilize um volume superior de veículo de infusão, visando não exceder a concentração de 0,74 mg/mL de docetaxel.

  3. Misture o conteúdo da bolsa ou frasco de infusão manualmente, utilizando movimento oscilante.

  4. A solução para infusão de docetaxel deve ser administrada assepticamente por via intravenosa dentro de um período de 4 horas, incluindo 1 hora de infusão, em condições de temperatura ambiente e luminosidade normal.

  5. Assim como para qualquer medicamento de uso parenteral, a solução pré-mistura e a solução para infusão de docetaxel devem ser verificadas visualmente antes do uso.

Soluções contendo precipitados devem ser descartadas.


Todos os materiais utilizados na diluição e administração de docetaxel devem ser descartados, seguindo procedimentos padrões.

A solução para infusão de docetaxel é compatível com materiais e dispositivos mais comumente usados, incluindo o PVC.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
3 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
4 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
9 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
10 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
11 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
12 Calafrio: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
13 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
14 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
15 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
16 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
17 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
18 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
19 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
20 Onicólise: Destruição da unha devido a infecções micóticas, bacterianas ou por processos tóxicos.
21 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
22 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
23 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
24 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
25 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
26 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
27 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
28 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
29 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
30 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
31 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
32 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
33 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
34 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
35 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
36 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
37 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
38 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
39 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
40 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
41 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
42 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
43 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
44 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
45 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
46 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
47 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
48 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
49 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
50 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
51 Tromboembolismo: Doença produzida pela impactação de um fragmento de um trombo. É produzida quando este se desprende de seu lugar de origem, e é levado pela corrente sangüínea até produzir a oclusão de uma artéria distante do local de origem do trombo. Esta oclusão pode ter diversas conseqüências, desde leves até fatais, dependendo do tamanho do vaso ocluído e do tipo de circulação do órgão onde se deu a oclusão.
52 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
53 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
54 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
55 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
56 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
57 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
58 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
59 Artralgia: Dor em uma articulação.
60 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
61 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
62 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
63 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
64 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
65 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
66 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
67 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
68 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
69 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
70 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
71 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
72 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
73 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
74 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
75 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
76 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.

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