RESULTADOS DE EFICÁCIA DUOMO

Atualizado em 28/05/2016

Hiperplasia1 Prostática Benigna
A doxazosina tem mostrado ser um bloqueador efetivo do subtipo 1A dos receptores alfa- 1-adrenérgicos2, que correspondem a mais de 70% dos subtipos existentes na próstata3.
Devido a este fato, a doxazosina é eficaz em pacientes com HPB.
A doxazosina tem demonstrado eficácia e segurança estáveis em tratamentos prolongados (acima de 48 meses) de pacientes com HPB.
Foi demonstrado em um estudo duplo-cego4 e placebo5-controlado com 900 pacientes com HPB que Duomo (mesilato de doxazosina) é superior ao placebo5 na melhora dos sintomas6 e do fluxo urinário. Alívio significativo foi verificado já em 1 semana de tratamento com Duomo (mesilato de doxazosina): os pacientes tratados (n= 173) apresentaram aumento significativo (p < 0,01) na velocidade de fluxo de 0,8 mL/segundo, comparado a uma diminuição de 0,5 mL/segundo no grupo placebo5 (n= 41). Em estudos de longa duração, a melhora foi mantida por até 2 anos de tratamento. Em 66-71% dos pacientes, melhora acima do nível basal foi observada nos sintomas6 e na velocidade do fluxo urinário.
Em um estudo de dose fixa, a terapia com Duomo (mesilato de doxazosina) resultou em melhora significativa e estável na velocidade de fluxo urinário de 2,3-3,3 mL/segundo, comparada ao placebo5 (0,1 mL/segundo). Neste estudo, a única avaliação na qual foram feitas verificações semanais, melhoras significativas de Duomo (mesilato de doxazosina) em relação ao placebo5 foram observadas em uma semana. A proporção de pacientes que responderam com melhora máxima na velocidade de fluxo maior ou igual a 3 mL/segundo foi bem maior com Duomo (mesilato de doxazosina) (34-42%) do que com placebo5 (13-17%). Melhora significativamente maior também foi verificada na velocidade média de fluxo com Duomo (mesilato de doxazosina) (1,6 mL/segundo) em relação ao placebo5 (0,2 mL/segundo).
Hipertensão7
Ao contrário dos agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos2 não-seletivos, não foi observado o aparecimento de tolerância na terapia a longo prazo. Taquicardia8 e elevação de renina plasmática têm sido observadas esporadicamente na terapia de manutenção.
A doxazosina produz efeitos favoráveis nos lípides plasmáticos, com aumento significativo na relação HDL9/colesterol10 total e reduções significativas nos triglicérides11 e colesterol10 total.
Oferece assim uma vantagem sobre os diuréticos12 e beta-bloqueadores, que afetam estes parâmetros de maneira adversa. Com base na associação já estabelecida de hipertensão7 e lípides plasmáticos com doença coronariana13, os efeitos favoráveis da terapia com doxazosina, tanto sobre a pressão sangüínea14 como sobre os lípides, indicam uma redução no risco de aparecimento de doença cardíaca coronariana.
O tratamento com doxazosina tem resultado em regressão da hipertrofia15 ventricular esquerda, inibição de agregação plaquetária e estímulo da capacidade ativadora de plasminogênio tecidual. Além disto, a doxazosina melhora a sensibilidade à insulina16 em pacientes com este tipo de comprometimento.
A doxazosina mostrou-se desprovida de efeitos metabólicos adversos e é adequada para uso em pacientes com asma17, diabetes18, disfunção do ventrículo esquerdo, gota19 e pacientes idosos.
Um estudo in vitro demonstrou as propriedades antioxidantes dos metabólitos20 hidroxilados 6'- e 7'- da doxazosina, na concentração de 5 ìM.
Em um estudo clínico controlado com pacientes hipertensos, o tratamento com doxazosina foi associado a uma melhora na disfunção erétil. Além disso, os pacientes que receberam doxazosina apresentaram um menor número de novos casos de disfunção erétil do que os pacientes tratados com outros agentes anti-hipertensivos.
Em análises compiladas de estudos placebo5-controlados de hipertensão7 com cerca de 300 pacientes hipertensos por grupo de tratamento, a doxazosina, em doses de 1-16 mg uma vez ao dia diminuiu a pressão sangüínea14 em 24 horas para cerca de 10/8 mmHg, comparada ao placebo5, na posição ortostática; e para 9/5 mmHg na posição supina.
Efeitos de pico na pressão do sangue21 (1-6 horas) foram aumentados em torno de 50- 75% (p. ex., valores do vale foram cerca de 55-70% do efeito de pico), com as maiores diferenças pico-vale observadas nas pressões sistólicas. Não houve diferença aparente na resposta pressórica sangüínea de caucasianos e negros ou de pacientes com mais ou menos de 65 anos de idade. Os pacientes predominantemente normocolesterolêmicos tiveram reduções menores no colesterol10 total do soro22 (2-3%), LDL colesterol23 (4%) e um aumento menor semelhante na proporção HDL9/colesterol10 total (4%). Os significados clínicos destas observações não estão claros. Na mesma população de pacientes, os que receberam Duomo (mesilato de doxazosina) aumentaram em média 0,6 kg, comparado a uma perda média de 0,1 kg dos pacientes que receberam placebo5.

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Complementos

1 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
2 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
3 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
4 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
8 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
9 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
10 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
11 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
12 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
13 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
14 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
15 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
16 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
17 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
18 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
19 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
20 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
23 LDL colesterol: Do inglês low-density lipoprotein cholesterol, colesterol de baixa densidade ou colesterol ruim.

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