RESULTADOS DE EFICÁCIA GLIBETA

Atualizado em 28/05/2016
A eficácia, segurança e tolerabilidade da associação fixa de glibenclamida e metformina1 foram comparadas ao tratamento com glibenclamida ou metformina1 em monoterapia durante 16 semanas, demonstrando redução dos níveis de HbA1c2 1,7% superior no grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de glibenclamida em monoterapia e 1,9% superior no grupo em uso da associação fixa versus o grupo em uso de metformina1 em monoterapia (1).
Um estudo multicêntrico, duplo-cego analisou pacientes com diabetes tipo 23 com controle glicêmico inadequado (HbA1c>7% e <12%) com apenas dieta e exercício e comparou os benefícios de uma terapia inicial com associação fixa de glibenclamida e metformina1 versus monoterapia de glibenclamida e metformina1 durante 16 semanas. A associação fixa de glibenclamida e metformina1 ocasionou uma redução da HbA1c2 na linha de base (-2,27%) versus metformina1 (-1,53%) e glibenclamida (-1,90%). A associação fixa reduziu significativamente a glicemia de jejum4 e pós-prandial de 2 horas comparado com a monoterapia. (2)
Um estudo retrospectivo5 que comparou as alterações na HbA1c2 de pacientes diabéticos tipo 2 novos à associação fixa de metformina1 e glibenclamida versus glibenclamida coadministrada com metformina1 (associação livre), demonstrou que o grupo tratado com associação fixa de metformina1 e glibenclamida obteve uma redução média na HbA1c2 0,5% superior ao grupo em uso da metformina1 e glibenclamida em associação livre. A associação fixa de glibenclamida e metformina1 melhora significativamente o controle glicêmico em comparação à associação livre da glibenclamida e metformina1 em pacientes diabéticos tipo 2 novos à terapia combinada6. (3)
Um estudo avaliou a eficácia e segurança de duas dosagens da associação fixa de glibenclamida e metformina1, comparada às suas respectivas monoterapias em pacientes com diabetes tipo 23 inadequadamente controlados com o tratamento com metformina1 em monoterapia. O estudo demonstrou maiores reduções da HbA1c2 e da glicemia de jejum4 em pacientes que fizeram uso da associação fixa em comparação à monoterapia. (4)
Referências:
(1) Blonde L et al - Glyburide7/metformin combination product is safe and efficacious in patients with type 2 diabetes8 failing sulphonylurea therapy. Diabetes8, Obesity and Metabolism, 4, 2002, 368-375
(2) Garber et al - Efficacy of glyburide7/metformin tablets compared with initial monotherapy in type 2 diabetes8 - J Clin Endocrinol Metab 2003; 88: 3598-3604
(3) Blonde L et al - Greater reductions in A1C9 in type 2 diabetic patients new to therapy with glyburide7/metfromin tablets as compared to glyburide7/metformin tablets as compared to glyburide7 co-administered with metformin - Diabetes8, Obesity and Metabolism 2003; 5: 424-431
(4) Marre M et al - Improved glycaemic control with metformin-glibenclamide combined tablet therapy (Glucovance®) in type 2 diabetic patients inadequately controlled on metformin - Diabetic Medicine, 2002; 19: 673-680.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
3 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
4 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
5 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
6 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
7 Glyburide: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Pertence à classe das sulfoniluréias.
8 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
9 A1C: O exame da Hemoglobina Glicada (A1C) ou Hemoglobina Glicosilada é um teste laboratorial de grande importância na avaliação do controle do diabetes. Ele mostra o comportamento da glicemia em um período anterior ao teste de 60 a 90 dias, possibilitando verificar se o controle glicêmico foi efetivo neste período. Isso ocorre porque durante os últimos 90 dias a hemoglobina vai incorporando glicose em função da concentração que existe no sangue. Caso as taxas de glicose apresentem níveis elevados no período, haverá um aumento da hemoglobina glicada. O valor de A1C mantido abaixo de 7% promove proteção contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (retinopatia, nefropatia e neuropatia).

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