PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS LÉPTICO

Atualizado em 28/05/2016

EXANTEMA1:

Existem relatos de reações adversas dermatológicas que geralmente têm ocorrido nas primeiras 8 semanas após o início do tratamento com a lamotrigina. A maioria dos exantemas2 (rash3) é leve e auto-limitados, entretanto, exantemas2 de pele4 graves, que requerem hospitalização e descontinuação de Léptico (lamotrigina) foram relatados. Estes casos são potencialmente ameaçadores à vida e incluem a Síndrome de Stevens-Johnson5 (SJS) e a necrólise epidérmica tóxica6 (NET, Síndrome de Lyell7) (ver Reações Adversas).

Nos adultos participantes dos estudos, utilizando as doses recomendadas, a incidência8 de exantema1 de pele4 grave foi de aproximadamente 1:500 em pacientes epilépticos.

Aproximadamente metade destes casos tem sido reportados como SJS (1:1000).


O risco de exantema1 grave em crianças é maior que nos adultos.


Dados disponíveis sugerem que a incidência8 de exantemas2 associados à hospitalização de crianças é de 1:300 a 1:100.


Em crianças, a presença inicial de exantema1 pode ser confundida com uma infecção9 viral.

Os médicos devem considerar a possibilidade de reação medicamentosa em crianças que desenvolvem sintomas10 de exantema1 e febre11 durante as primeiras 8 semanas de tratamento.

Além disso, o risco global de aparecimento de um exantema1 pode estar fortemente associado a:

  − altas doses iniciais de lamotrigina e doses que excedam o escalonamento de doses recomendado;

  − uso concomitante de valproato (ver Posologia).


Deve-se ter cuidado ao tratar pacientes com história de alergia12 ou rash3 cutâneo13 a outras drogas antiepiléticas, já que a freqüência de rash3 não grave após tratamento com Léptico (lamotrigina) foi aproximadamente 3 vezes maior nestes pacientes do que naqueles que não apresentavam história de alergia12 e/ou rash3.


Todos os pacientes (adultos e crianças) que desenvolverem exantema1 devem ser rapidamente avaliados e o uso da lamotrigina descontinuado, a menos que o exantema1 se mostre claramente não relacionado à droga. É recomendado que Léptico (lamotrigina) não seja reiniciado em pacientes que tiveram a terapia suspensa por ter apresentado exantema1 no tratamento anterior com Léptico® (lamotrigina), a menos que um benefício se sobreponha ao risco.


Exantema1 também tem sido relatado como parte de uma síndrome14 de hipersensibilidade associada a um padrão variável de sintomas10 sistêmicos15 – incluindo febre11, linfadenopatia, edema16 facial, anormalidades hematológicas e hepáticas17 (ver Reações Adversas). A síndrome14 exibe um largo espectro de gravidade clínica e pode, raramente, levar à coagulação18 intravascular19 disseminada (CID) e à insuficiência20 de múltiplos órgãos. É importante notar que manifestações de hipersensibilidade precoce (por exemplo: febre11, linfadenopatia) podem estar presentes, mesmo que não ocorra exantema1. Se tais sinais21 e sintomas10 estiverem presentes, o paciente deve ser avaliado imediatamente e o uso de Léptico (lamotrigina) deve ser descontinuado, a menos que possa ser estabelecida uma etiologia22 alternativa.


AGRAVAMENTO DO QUADRO CLÍNICO E RISCO DE SUICÍDIO:

25% a 50% dos pacientes com transtorno bipolar tentam suicidar-se pelo menos uma vez e podem apresentar piora dos sintomas10 depressivos e/ou o aparecimento de idéias e comportamentos suicidas (suicidalidade), estejam eles tomando ou não medicações para o transtorno bipolar, incluindo Léptico (lamotrigina). Também há evidências de que os pacientes com epilepsia23 apresentam um risco elevado para suicidalidade.


Os pacientes recebendo Léptico (lamotrigina) para o transtorno bipolar devem ser rigorosamente monitorados para detecção do agravamento clínico (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas10) e suicidalidade, sobretudo no início de um ciclo de tratamento ou na ocasião em que a dose for modificada. Alguns pacientes, como aqueles com um histórico de comportamento ou pensamentos suicidas, adultos jovens e aqueles pacientes apresentando um grau significativo de ideação suicida antes do início do tratamento, podem correr maior risco de pensamentos suicidas ou de tentativas de suicídio, e devem receber monitoramento cuidadoso durante o tratamento.


Os pacientes (e os cuidadores desses pacientes) devem ser alertados sobre a necessidade de monitoramento para detecção de qualquer agravamento de suas condições (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas10) e/ou o aparecimento de idéia/comportamento suicida ou idéias de ferir a si mesmos e buscar assistência médica imediatamente se esses sintomas10 se apresentarem.

Deve-se considerar cuidadosamente a modificação do esquema terapêutico, incluindo, possivelmente, a descontinuação da medicação, em pacientes que experimentarem agravamento clínico (incluindo o desenvolvimento de novos sintomas10) e/ou o aparecimento de ideação/comportamento suicida, sobretudo se esses sintomas10 forem graves, de início abrupto ou se não faziam parte dos sintomas10 do paciente.


A incidência8 de ideação e comportamento suicidas foi avaliada em uma análise combinada de estudos clínicos placebo24-controlados com lamotrigina, envolvendo um total de 6.467 pacientes de várias indicações.


No subgrupo de estudos de transtorno bipolar, a taxa de eventos foi numericamente superior, porém não estatisticamente significativa, para lamotrigina (29/1212 [2,4%]), em comparação com placebo24 (19/1054 [1,8%]). Em uma análise combinada de indicações psiquiátricas, os eventos foram mais comuns no primeiro mês de tratamento em pacientes recebendo lamotrigina. Os eventos comportamentais foram mais comuns em pacientes do sexo masculino.


No subgrupo de estudos de epilepsia23, não houve diferenças estatisticamente significativas na taxa de eventos entre lamotrigina e placebo24. Embora o número de eventos de idéias e comportamento suicidas tenha sido muito baixo (6/1073 [0,6%] para lamotrigina e 2/805 [0,3%] para placebo24) para permitir uma comparação definitiva entre os grupos de tratamento, a taxa de eventos relatada nesta análise da lamotrigina é consistente com um possível efeito de classe reportado pelo FDA, baseado em sua meta-análise de 11 medicamentos anticonvulsivantes, incluindo a lamotrigina.


- CONTRACEPTIVOS HORMONAIS:

Efeito dos contraceptivos hormonais na eficácia de Léptico (lamotrigina):


Foi demonstrado que a associação de etinilestradiol/levonorgestrel (30 mcg/150 mcg) aumenta o clearance da lamotrigina em aproximadamente duas vezes, resultando em redução dos      níveis de lamotrigina (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações). Após a titulação, doses de manutenção mais elevadas de lamotrigina podem ser necessárias (em até duas vezes ou mais) para atingir a resposta terapêutica25 máxima. Em mulheres que não estejam usando substâncias indutoras de glicuronidação da lamotrigina e estejam em uso de contraceptivos hormonais que incluam uma semana de medicação inativa (ex., uma semana sem pílula), aumentos graduais transitórios nos níveis de lamotrigina ocorrerão durante a semana de medicação inativa. Esses aumentos devem ser maiores quando o aumento da dose

de lamotrigina se der nos dias que antecedem ou durante a semana de medicação inativa.

Para instruções de dosagem (ver Posologia).


Os médicos devem fornecer um acompanhamento clínico apropriado à mulher que comece ou pare de tomar contraceptivos hormonais durante o tratamento com Léptico (lamotrigina), uma vez que ajustes na dosagem de lamotrigina podem ser necessários.


Outros contraceptivos orais e tratamentos de Terapia de Reposição Hormonal não foram estudados, entretanto eles podem, de forma similar, afetar os parâmetros farmacocinéticos da lamotrigina.


Efeito do Léptico (lamotrigina) na eficácia de contraceptivos hormonais:


Um estudo interativo com 16 voluntárias saudáveis demonstrou que, quando a lamotrigina e o contraceptivo hormonal (associação de etinilestradiol/levonorgestrel) são administrados em associação, há um modesto aumento no clearance do levonorgestrel e alterações nos níveis de FSH e LH séricos (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações). O impacto dessas alterações na atividade ovulatória é desconhecido. Entretanto, não pode ser excluída a possibilidade dessas alterações resultarem numa diminuição da eficácia contraceptiva em algumas pacientes que estejam tomando medicações hormonais e Léptico (lamotrigina). Assim, as pacientes devem ser instruídas a relatar imediatamente ao médico qualquer alteração em seu ciclo menstrual, ex.: sangramentos.

DIIDROFOLATO REDUTASE:


Léptico (lamotrigina) é um fraco inibidor da diidrofolato redutase; portanto, há possibilidade de interferência com o metabolismo26 do folato durante tratamentos prolongados. Entretanto, em períodos de até um ano, a lamotrigina não provocou alterações significativas na concentração da hemoglobina27, no volume corpuscular médio e nas concentrações de folato em nível sérico ou das hemácias28. Em períodos de tratamento de até 5 anos não houve alterações significativas na concentração de folato das hemácias28.

INSUFICIÊNCIA RENAL29:

Em estudos com dose única, em pacientes com insuficiência renal29 terminal, as concentrações

plasmáticas de lamotrigina não foram significativamente alteradas. No entanto, como é esperado que haja acúmulo do metabólito30 glicuronato, deve-se ter cuidado ao tratar pacientes

com insuficiência renal29.


PACIENTES SENDO TRATADOS COM OUTRAS FORMULAÇÕES CONTENDO LAMOTRIGINA:

Léptico (lamotrigina) não deve ser administrado a pacientes que estejam sendo tratados com outras formulações contendo lamotrigina sem recomendação médica.


EPILEPSIA23:

Como ocorre com outras drogas antiepiléticas, a suspensão abrupta de Léptico (lamotrigina) pode provocar crises de rebote. A menos que seja necessária uma interrupção abrupta (em casos de exantema1, por exemplo), a dose de Léptico® (lamotrigina) deve sofrer redução gradual ao longo de um período de 2 semanas.

Há relatos na literatura de que crises convulsivas graves, incluindo estado de mal epiléptico, podem levar à rabdomiólise31, disfunção de múltiplos órgãos e coagulação18 intravascular19 disseminada, algumas vezes levando à morte. Casos semelhantes têm ocorrido em associação

ao uso de Léptico (lamotrigina).


GRAVIDEZ32 E LACTAÇÃO33:

A administração de Léptico (lamotrigina) não prejudicou a fertilidade de animais, em estudos de reprodução34. Não há experiência do efeito do Léptico (lamotrigina) sobre a fertilidade humana.


Dados pós-comercialização, resultantes de diversos registros de gravidezes prospectivas, documentaram resultados de cerca de 2.000 mulheres expostas ao Léptico (lamotrigina) usado em monoterapia durante o primeiro trimestre de gravidez32. Os dados disponíveis até o momento não indicam um aumento substancial no risco de má-formação congênita35 associada ao uso de Léptico (lamotrigina). Foi observado aumento no risco de fendas orais associado ao uso de lamotrigina durante a gravidez32. O aumento no risco não foi confirmado durante a análise dos dados de outros 6 registros. Os dados relacionados ao uso de Léptico (lamotrigina) em associação a outros fármacos são insuficientes para avaliar se o risco de malformações36 associado a outros agentes é afetado pelo uso concomitante de Léptico (lamotrigina).


Como a maioria das drogas, Léptico (lamotrigina) não deve ser usado na gravidez32, a menos que, a critério clínico, o benefício potencial para a mãe justifique qualquer risco possível ao desenvolvimento fetal.


As alterações fisiológicas37 relacionadas à gravidez32 podem afetar os níveis e/ou efeitos terapêuticos da lamotrigina. Há relatos de diminuição dos níveis de lamotrigina durante a gravidez32. Deve-se assegurar o adequado acompanhamento clínico à mulher grávida que esteja em tratamento com Léptico (lamotrigina).


Há informação limitada sobre o uso da lamotrigina na lactação33. Dados preliminares indicam que esta substância passa para o leite materno, normalmente em concentrações na ordem de 40-60% da concentração sérica. Em um pequeno número de bebês38 alimentados com leite materno, a concentração sérica de lamotrigina alcançou níveis compatíveis aos quais os efeitos farmacológicos podem ocorrer.


O benefício potencial da amamentação39 deve ser considerado frente ao risco potencial de efeitos adversos aos bebês38.


- EFEITOS NA HABILIDADE DE DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS:

Dois estudos com voluntários demonstraram que o efeito do Léptico (lamotrigina) sobre a coordenação motora visual, movimentos dos olhos40, movimentos corporais e o efeito de sedação41 não diferiram do placebo24.

Em estudos clínicos com Léptico (lamotrigina), eventos adversos de características neurológicas como vertigem42 e diplopia43 têm sido reportados. Desta forma, os pacientes devem avaliar como serão afetados pela terapia com Léptico (lamotrigina) antes de dirigir e operar máquinas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
2 Exantemas: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
3 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
5 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
6 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
7 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
12 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
13 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
14 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
15 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
16 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
17 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
18 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
19 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
20 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
21 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
22 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
23 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
24 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
25 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
26 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
27 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
28 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
29 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
30 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
31 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
34 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
35 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
36 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
37 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
38 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
39 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
40 Olhos:
41 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
42 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
43 Diplopia: Visão dupla.

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