
EPILEPSIA LÉPTICO
Quando drogas antiepiléticas de uso concomitante são retiradas para monoterapia com Léptico (lamotrigina) ou quando outra droga antiepilética (DAE) é adicionada ao regime de tratamento contendo lamotrigina, deve-se considerar os efeitos sobre a farmacocinética da lamotrigina (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação).
Dosagem em monoterapia
Adultos e crianças acima de 12 anos de idade:
A dose inicial de Léptico (lamotrigina) em monoterapia é de 25 mg, uma vez ao dia, por 2 semanas, seguida por 50mg, uma vez ao dia, por 2 semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada em até um máximo de 50-100 mg, a cada 1-2 semanas, até que uma resposta ótima seja alcançada. A dose usual de manutenção para se alcançar uma resposta ideal é de 100-200 mg/dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas. Alguns pacientes podem necessitar de até 500 mg/dia de Léptico (lamotrigina) para alcançar a resposta desejada.
Por conta do risco de exantema1 (rash2), a dose inicial e o escalonamento de doses subseqüente
não devem ser excedidos (ver Precauções e Advertências).
Dosagem em terapia combinada3
Adultos e crianças acima de 12 anos
Naqueles pacientes recebendo valproato, com ou sem outra droga antiepilética (DAE), a dose
inicial de Léptico (lamotrigina) deve ser de 25 mg, em dias alternados, por 2 semanas, seguidos por 25 mg, uma vez ao dia, por duas semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada até um máximo de 25-50 mg, a cada uma ou duas semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100-200 mg/dia, administrados uma vez ao dia ou fracionados em 2 tomadas.
Naqueles pacientes tomando DAEs concomitantes ou outras medicações (ver Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações) que induzam a glicuronidação da lamotrigina, com ou sem outras DAEs (exceto valproato), a dose inicial de Léptico (lamotrigina) é de 50 mg, uma vez ao dia, por duas semanas, seguidos por 100 mg/dia, administrados em duas doses fracionadas, por duas semanas.
A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 100 mg a cada 1-2 semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 200-400 mg /dia, administrados em duas doses fracionadas.
Alguns pacientes podem necessitar de até 700 mg/dia de Léptico (lamotrigina) para alcançar a resposta desejada.
Em pacientes usando outras drogas que não induzem ou inibem significativamente a glicuronidação da lamotrigina (veja Interações medicamentosas e Outras Formas de Interação), a dose inicial de Léptico® (lamotrigina) é 25 mg uma vez ao dia por 2 semanas, seguidos por 50 mg, uma vez ao dia, por duas semanas. A partir daí, a dose deve ser aumentada até um máximo de 50 a 100 mg a cada 1-2 semanas, até que uma resposta adequada seja alcançada. A dose usual de manutenção para se obter uma resposta ótima é de 100-200 mg /dia, administrados uma vez ao dia ou em duas doses fracionadas.
Tabela 1 Regime de tratamento recomendado em Epilepsia4 para adultos e maiores de 12 anos

Face5 ao risco de exantema1 (rash2), a dose inicial e o escalonamento de doses subseqüentes não devem ser excedidos (ver Precauções e Advertências).
Recomendações posológicas gerais para populações de pacientes especiais
Mulheres tomando contraceptivos hormonais
(a) Iniciando o tratamento com Léptico (lamotrigina) em pacientes que já estejam tomando contraceptivos hormonais:
Embora haja evidências de que os contraceptivos hormonais aumentam o clearance da lamotrigina, (ver Precauções e Advertências e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações), nenhum ajuste no escalonamento de dose de Léptico (lamotrigina) deve ser ecessário, baseado somente no uso de contraceptivos hormonais. O escalonamento de dose deve seguir as diretrizes recomendadas, considerando o fato de a lamotrigina ser adicionada a um inibidor da glicuronidação da lamotrigina, por exemplo, valproato; ou o de Léptico (lamotrigina) ser adicionado a um indutor da glicuronidação da lamotrigina, por exemplo, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, rifampicina ou lopinavir/ritonavir; ou se Léptico (lamotrigina) é adicionado na ausência de valproato, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, rifampicina ou lopinavir/ritonavir (ver Tabela 1).
(b) Iniciando o uso de contraceptivos hormonais em pacientes que já estejam tomando doses de manutenção de Léptico (lamotrigina) e não estejam tomando substâncias indutoras da glicuronidação da lamotrigina:
Pode ser necessário aumentar a dose de manutenção de Léptico (lamotrigina) em até 2 vezes, de acordo com a resposta individual (ver Precauções e Advertências e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações).
(c) Interrompendo o uso de contraceptivos hormonais em pacientes que já estejam tomando doses de manutenção de Léptico (lamotrigina) e não estejam tomando substâncias indutoras da glicuronidação da lamotrigina:
Pode ser necessário reduzir a dose de manutenção de Léptico (lamotrigina) em até 50%, de acordo com a resposta individual (ver Precauções e Advertências e Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interações).
Pacientes idosos (acima de 65 anos de idade).
Nenhum ajuste de dosagem é necessário. A farmacocinética da lamotrigina nesta faixa etária não difere significativamente da população de adultos não idosos.
Insuficiência hepática6
As doses iniciais de escalonamento e manutenção devem ser geralmente reduzidas em aproximadamente 50% em pacientes com insuficiência hepática6 moderada (Child-Pugh grau B) e em 75% na insuficiência hepática6 grave (Child-Pugh grau C). As doses de escalonamento e manutenção devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica.
Insuficiência renal7
Deve-se ter cautela ao administrar lamotrigina a pacientes com insuficiência renal7. Em pacientes em estágio terminal de insuficiência renal7, as doses iniciais de lamotrigina devem ser baseadas no regime de DAEs dos pacientes; doses de manutenção reduzidas podem ser eficazes para pacientes8 com insuficiência renal7 significativa (ver Precauções e Advertências).
Para informações farmacocinéticas mais detalhadas, ver Propriedades Farmacocinéticas.
- SUPERDOSAGEM
Sinais9 e sintomas10: foi descrita a ingestão aguda de doses de até 10 a 20 vezes a dose terapêutica11 máxima. A superdosagem resultou em sintomas10 que incluem sonolência, ataxia12, inconsciência13 e coma14.
Tratamento: no caso de superdosagem, o paciente deve ser hospitalizado para receber tratamento sintomático15 e de suporte apropriados.
Se indicado, deve ser feita lavagem gástrica16.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA
Lote, data de fabricação e validade: vide embalagem externa.
M.S.: 1.0043.1059
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró CRF-SP: 19.258
Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A
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