INFORMAÇÕES AO PACIENTE TÂMISA SEM PARAR 30

Atualizado em 28/05/2016

AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTOTâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) é um anticoncepcional contínuo com baixa dose hormonal, utilizado para evitar a gravidez1. Estudos clínicos têm demonstrado que os anticoncepcionais orais utilizados no regime contínuo melhoram os sintomas2 relacionados à menstruação3 como cólicas4 menstruais, enxaqueca5, dor mamária e síndrome6 pré-menstrual.
A baixa dose hormonal de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) também se mostra adequada para jovens que estão iniciando a vida sexual e mulheres que desejam suspender temporariamente a menstruação3 seja por motivos pessoais ou de ordem médica.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e proteger da umidade.

PRAZO DE VALIDADE
O prazo de validade do medicamento encontra-se impresso na embalagem externa. Não utilize este medicamento após a data de validade.

GRAVIDEZ1 E LACTAÇÃO7
Informe seu médico a ocorrência de gravidez1 na vigência do tratamento ou após o seu término,

tendo em vista que Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) está contraindicado durante a gravidez1 e amamentação8.
Informar ao médico se está amamentando.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Como usar o produto:
Tome 1 drágea9 de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) todos os dias, sempre no mesmo horário, a partir do primeiro dia da menstruação3, até o fim da cartela (28 dias, ao todo). Terminada a cartela, reinicie uma nova no dia seguinte, sem dar pausa entre uma cartela e outra. Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) não deve ser mastigado e, de preferência, deve ser ingerido com água ou suco.
Observe que na sua cartela está marcado um dia de semana para cada drágea9. Isso serve para te ajudar a não se esquecer de tomar as drágeas10. Por isso, ao iniciar a cartela, comece pela pílula correspondente ao dia da semana.
Por exemplo, se for uma Quinta-feira, tome a pílula onde está a marca " QUI"  na cartela e siga a direção da seta até acabarem todas as pílulas. Iniciar as demais cartelas de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) sempre no dia seguinte ao término da cartela anterior, assim você terá maior proteção.
Tomar a pílula todo dia no mesmo horário é a melhor forma de garantir a eficácia da contracepção11. Mas caso você se esqueça dela no horário habitual, tome-a assim que se lembrar.
A pílula seguinte deve ser ingerida no horário de costume, mesmo que para isso você tenha que tomar duas pílulas no mesmo dia.
Se você se esquecer de tomar a pílula por um período maior que 12 horas, é necessário adotar também outro método contraceptivo - como o uso de camisinha ou diafragma12 nos próximos 7 dias, mas não pare de tomar Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno / etinilestradiol).

INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS
Mal-estar ou desânimo podem ocorrer, em alguns casos, nos primeiros meses de tratamento com Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno / etinilestradiol).
Entretanto, com a continuidade do tratamento, estes sintomas2 tendem a diminuir.
Pode ocorrer em casos isolados, algum tipo de sangramento, principalmente durante o início da utilização de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno / etinilestradiol). Geralmente um sangramento leve se extingue espontaneamente. Você deve continuar o tratamento e caso o sangramento persista ou volte a ocorrer, fale com o seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS
Barbitúricos, fenilbutazona, hidantoína, rifampicina, primidona, carbamazepina, griseofulvina, podem reduzir o efeito contraceptivo.
As necessidades de medicamentos hipoglicemiantes orais13 ou insulina14 podem ser alteradas, como resultado do efeito da tolerância à glicose15. Antibióticos incluindo ampicilina e tetraciclina podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais. Mulheres recebendo indutores de enzimas hepáticas16 ou antibióticos de amplo espectro devem utilizar concomitantemente métodos contraceptivos de barreira (por ex.: diafragma12 mais espermicida ou preservativo masculino).

CONTRAINDICAÇÕES
O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao gestodeno, etinilestradiol e/ou demais componentes da formulação.

PRECAUÇÕES
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o
tratamento.

A ocorrência de sangramento irregular durante a utilização de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) não implica em diminuição da eficácia contraceptiva da pílula.
Se ocorrerem - por qualquer motivo - vômitos17 ou diarréia18 em um período de 3 a 4 horas após a ingestão de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno / etinilestradiol), as substâncias ativas podem não ter sido absorvidas adequadamente. Por isso, é recomendável adotar também outros métodos contraceptivos durante os próximos 7 dias.
Os dados disponíveis na atualidade não demonstram que o uso contínuo de Tâmisa 30 Sem Parar (gestodeno/etinilestradiol) possa aumentar a incidência19 de complicações clínicas. Qualquer anormalidade maior consulte um médico de sua confiança.

Atenção diabéticos: contém açúcar20.

Este medicamento causa malformação21 ao bebê durante a gravidez1.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE22.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
4 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
5 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
6 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
7 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
8 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
9 Drágea: Comprimido ou pílula contendo preparado farmacêutico.
10 Drágeas: Comprimidos ou pílulas contendo preparado farmacêutico.
11 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
12 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
13 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
14 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
15 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
16 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
17 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
19 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
20 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
21 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
22 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.

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