
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS ZART
Em estudos clínicos controlados de hipertensão1, verificou-se que losartana potássica, em geral, é bem tolerado; os efeitos adversos foram em geral de natureza leve e transitória e não requereram a descontinuação do tratamento. A incidência2 geral de efeitos colaterais3 relatados com losartana potássica foi comparável à do placebo4.
Em estudos clínicos controlados de hipertensão1 essencial, tontura5 foi o único efeito adverso relatado como relacionado à medicação com incidência2 superior à do placebo4, em 1% ou mais dos pacientes tratados com losartana potássica. Além disso, efeitos ortostáticos relacionados à dose foram observados em menos de 1% dos pacientes. Raramente foi relatada erupção6 cutânea7, embora a incidência2 em estudos clínicos controlados tenha sido menor do que a do placebo4.
Nesses estudos clínicos duplo-cegos e controlados sobre hipertensão1 essencial, as seguintes experiências adversas relatadas com losartana potássica ocorreram em ≥ 1% dos pacientes, independentemente da relação com a medicação:

Losartana potássica foi geralmente bem tolerado em estudos clínicos controlados sobre insuficiência cardíaca8. Os efeitos adversos mais comuns relacionados à medicação foram tontura5 e hipotensão9.
Losartana potássica foi geralmente bem tolerado em um estudo clínico que envolveu pacientes com hipertrofia10 ventricular esquerda. As reações adversas relacionadas à medicação mais comuns foram tontura5, astenia11/fadiga12 e vertigem13.
No estudo LIFE, dentre os pacientes sem diabetes14 no período basal, a incidência2 de novos casos de diabetes mellitus15 com losartana potássica foi mais baixa quando comparada àquela observada com o atenolol (242 pacientes versus 320 pacientes, respectivamente, p<0,001). Como não foi incluído no estudo um grupo com placebo4, não se sabe se isso representa efeito benéfico do losartana potássica ou reação adversa ao atenolol.
Losartana potássica foi geralmente bem tolerado em um estudo clínico controlado que envolveu
pacientes com diabetes tipo 216 e proteinúria17. As reações adversas relacionadas à medicação mais comuns foram astenia11/fadiga12, tontura5, hipotensão9 e hipercalemia18 (veja ADVERTÊNCIAS, Hipotensão9 e Desequilíbrio hidroeletrolítico19).
Após a comercialização do produto, foram relatados os seguintes efeitos adversos:
Hipersensibilidade: reações anafiláticas20, angioedema21, incluindo edema22 de laringe23 e glote24, com obstrução das vias aéreas e/ou edema22 de face25, lábios, faringe26 e/ou língua27, foram relatados raramente em pacientes tratados com losartana potássica; alguns desses pacientes apresentaram anteriormente angioedema21 com outros medicamentos, entre eles os inibidores da ECA. Vasculite28, incluindo púrpura29 de Henoch--Schoenlein, foi raramente relatada.
Gastrintestinais: anormalidades da função hepática30, hepatite31 (relatada raramente).
Hematológico: anemia32.
Musculoesquelético: mialgia33.
Sistemas nervoso/psiquiátrico: enxaqueca34.
Respiratório: tosse.
Pele35: urticária36, prurido37.