POSOLOGIA K.U. DACTINOMYCIN
Reações tóxicas devido ao K.U. Dactinomycin são freqüentes e podem ser severas, desta maneira limitando de muitas formas a dose que pode ser administrada. Entretanto, a gravidade da toxicidade1 irá variar marcavelmente e é apenas parcialmente dependente da dose empregada. A droga deve ser administrada em pequenos intervalos de tempo.
Administração intravenosa:
A dose de K.U. Dactinomycin varia de acordo com a tolerância do paciente, o tamanho e local da neoplasia2, e o uso de outras formas de terapia. Isto pode ser necessário para diminuir as doses usuais sugeridas abaixo quando outro quimioterápico ou terapia de raio X são usados concomitantemente ou forem usados previamente.
A dose para adultos e crianças não deve exceder de 15mcg/Kg ou 400 a 600mcg/m2 de superfície corporal, diariamente, por via intravenosa, por 5 dias. Cálculos da dose para pacientes3 edematosos ou obesos deve ter como base a área de superfície num esforço de relacionar a dose com a massa corpórea de fato.
*Adultos: A usual dose para adultos é de 500mcg (0,5mg), diariamente e por via intravenosa, por 5 dias, no máximo.
*Crianças: 15mcg (0,015mg)/Kg de peso corporal são administrados por via intravenosa, diariamente, por 5 dias. Uma posologia alternativa é uma dose total de 2.500mcg (2,5mg)/m2 de superfície corpórea, administrada por via intravenosa, em um período superior a 1 semana.
Para adultos e crianças, um segundo período (uma segunda série de aplicações) pode ser administrado após um intervalo de, pelo menos, três semanas, contanto que todos os sinais4 de toxicidade1 tenham desaparecido.
Técnica de perfusão isolada:
Os planos posológicos e a própria técnica variam de acordo com o pesquisador, quanto aos pormenores, portanto, deve-se consultar a literatura publicada. Em geral, são sugeridas as seguintes doses:
0,05mg (50mcg)/Kg de peso corpóreo para a extremidade inferior ou pelve5.
0,035mg (35mcg)/Kg de peso corpóreo para a extremidade superior.
Pode ser aconselhável o emprego de doses mais baixas em pacientes obesos, ou quando se usou anteriormente um quimioterápico ou terapia de radiação.
As complicações da técnica de perfusão relacionam-se, principalmente, à quantidade da droga que penetra na circulação6 sistêmica e podem consistir de depressão da hematopoese, absorção de produtos tóxicos, oriundos da destruição maciça de tecido7 neoplásico8, aumento de susceptibilidade9 à infecção10, comprometimento da cicatrização, e ulceração11 superficial da mucosa12 gástrica. Entre outros efeitos colaterais13, pode-se citar edema14 da extremidade afetada, lesão15 de tecidos moles da área perfundida e, potencialmente, trombose16 venosa.