CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS NOVALGINA INJETAVEL
Propriedades farmacodinâmicas
 A dipirona sódica é um derivado pirazolônico não-narcótico com efeitos analgésico1 e antipirético2.
 O seu mecanismo de ação não se encontra completamente investigado. Alguns dados indicam
 que a dipirona sódica e seu principal metabólito3 (4-N-metilaminoantipirina) possuem mecanismo
 de ação central e periférico combinados.
Propriedades farmacocinéticas
 A farmacocinética da dipirona sódica e de seus metabólitos4 não está completamente
 investigada, porém as seguintes informações podem ser fornecidas:
Após administração oral, a dipirona sódica é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta do MAA é de aproximadamente
 90%, sendo um pouco maior após administração oral quando comparada à administração
 intravenosa. A farmacocinética do MAA não é extensivamente alterada quando a dipirona
 sódica é administrada concomitantemente a alimentos.
Principalmente o MAA, mas também o 4-aminoantipirina (AA), contribuem para o efeito clínico.
 Os valores de AUC5 para AA constituem aproximadamente 25% do valor de AUC5 para MAA. Os
 metabólitos4 4-N-acetilaminoantipirina (AAA) e 4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não
 apresentar efeito clínico. São observadas farmacocinéticas não-lineares para todos os
 metabólitos4. São necessários estudos adicionais antes que se chegue a uma conclusão sobre o
 significado clínico destes resultados. O acúmulo de metabólitos4 apresenta pequena relevância
 clínica em tratamentos de curto prazo.
O grau de ligação às proteínas6 plasmáticas é de 58% para MAA, 48% para AA, 18% para FAA
 e 14% para AAA.
Após administração intravenosa, a meia-vida plasmática é de aproximadamente 14 minutos
 para a dipirona sódica. Aproximadamente 96% e 6% da dose radiomarcada administrada por
 via intravenosa foram excretadas na urina7 e fezes, respectivamente. Foram identificados 85%
 dos metabólitos4 que são excretados na urina7, quando da administração oral de dose única,
 obtendo-se 3% ± 1% para MAA, 6% ± 3% para AA, 26% ± 8% para AAA e 23% ± 4% para FAA.
 Após administração oral de dose única de 1 g de dipirona sódica, o “clearance” renal8 foi de 5
 mL ± 2 mL/min para MAA, 38 mL ± 13 mL/min para AA, 61 mL ± 8 mL/min para AAA, e 49 mL ±
 5 mL/min para FAA. As meias-vidas plasmáticas correspondentes foram de 2,7 ± 0,5 horas para MAA, 3,7 ± 1,3 horas para AA, 9,5 ± 1,5 horas para AAA, e 11,2 ± 1,5 horas para FAA.
Em idosos, a exposição (AUC5) aumenta 2 a 3 vezes. Em pacientes com cirrose9 hepática10, após
 administração oral de dose única, a meia-vida de MAA e FAA aumentou 3 vezes (10 horas),
 enquanto para AA e AAA este aumento não foi tão marcante.
Pacientes com insuficiência renal11 não foram extensivamente estudados até o momento. Os
 dados disponíveis indicam que a eliminação de alguns metabólitos4 (AAA e FAA) é reduzida.
