INFORMAÇÕES AO PACIENTE SOLU-MEDROL
Solu-Medrol® (succinato sódico de metilprednisolona) é indicado para alguns distúrbios endócrinos (de glândulas1), reumáticos, doenças do colágeno2 e dermatológicas, estados alérgicos, doenças oftálmicas (dos olhos3), gastrintestinais e respiratórias, distúrbios hematológicos (das células4 do sangue5), doenças neoplásicas6 (câncer7), estados edematosos (inchaço8), entre outros (vide "Indicações").Solu-Medrol® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz. Armazenar a solução preparada à temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), utilizando-a no período de 48 horas. Para reconstituição, usar apenas o diluente que acompanha a embalagem.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua saúde9.
Solu-Medrol® deve ser usado na gravidez10 apenas se claramente necessário.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez10 na vigência do tratamento ou após o seu término.
Os corticosteróides são excretados no leite humano. Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Solu-Medrol® deve ser administrado por via intravenosa ou intramuscular.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Solu-Medrol® pode interagir com outras medicações, como ciclosporina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, antibióticos macrolídeos, antifúngicos triazólicos, bloqueadores de canais de cálcio, troleandomicina, cetoconazol, ácido acetilsalicílico e anticoagulantes11 orais.
É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Solu-Medrol®.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Solu-Medrol®, tais como infecções12, reações de hipersensibilidade (alérgicas) inclusive anafilaxia13, parada cardíaca, broncospasmo (contração dos músculos14 dos brônquios15), alterações endocrinológicas (glândulas1), retenção de sódio e líquidos, alcalose16 hipocalêmica (redução do potássio do sangue5), diminuição da
tolerância a carboidratos, manifestação de diabetes mellitus17 inativo, necessidade de aumento da dose de insulina18 ou de agentes hipoglicemiantes orais19 em pacientes diabéticos, transtornos psíquicos, aumento da pressão intracraniana (cerebral), convulsões, catarata20 subcapsular posterior, exoftalmia (protusão dos olhos3), insuficiência cardíaca congestiva21 em pacientes susceptíveis, ruptura miocárdica (músculo cardíaco22) após infarto do miocárdio23, arritmia24 (alterações do ritmo cardíaco), hipertensão25 (aumento da pressão sangüínea26), hipotensão27 (queda da pressão sangüínea26), petéquias28 (lesões29 avermelhadas da pele30), soluços persistentes, úlcera péptica31 (no estômago32 ou intestino) com possível perfuração e hemorragia33 (sangramento), pancreatite34 (inflamação35 no pâncreas36), esofagite37 (inflamação35 no esôfago38), perfuração intestinal, equimoses39 (manchas vinhosas na pele30) e pele30 fina e frágil, miopatia40 esteróide (doença dos músculos14), fraqueza muscular, osteoporose41 (diminuição do cálcio dos ossos), necrose42 asséptica, irregularidades menstruais, dificuldade de cicatrização de feridas, supressão do crescimento em crianças, perda de potássio, alterações de exames laboratoriais que avaliam a função do fígado43, balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo44 protéico, aumento da pressão intra-ocular (do olho45), supressão de reações em testes cutâneos, fratura46 patológica (fratura46 sem causa aparente), fratura46 por compressão de vértebras e ruptura de tendão47, particularmente do tendão de Aquiles48 (vide "Reações Adversas").
Solu-Medrol® é contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade comprovada à metilprednisolona ou a qualquer componente da fórmula e àqueles pacientes com infecções12 sistêmicas por fungos.
Durante a terapêutica49 com corticosteróides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varíola. A administração de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados é contra-indicada a pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteróides. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas a pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteróides, no entanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída. Os procedimentos de imunização50 preconizados podem ser realizados em pacientes recebendo doses não-imunossupressoras de corticosteróides.
Podem aparecer transtornos psíquicos durante o uso de corticosteróides, variando desde euforia, insônia, oscilações no humor, alterações de personalidade e depressão grave, a manifestações claramente psicóticas. Além disso, a instabilidade emocional ou tendências psicóticas já existentes podem ser agravadas pelos corticosteróides.
Os corticosteróides devem ser usados com cautela em colite51 ulcerativa não-específica (úlceras52 do intestino), se houver possibilidade de perfuração iminente, abscesso53 ou outra infecção54 piogênica e também em casos de diverticulite55, anastomose56 intestinal recente, úlcera péptica31 ativa ou latente, insuficiência renal57 (dos rins58), hipertensão25 (aumento da pressão do sangue5), osteoporose41 (diminuição do cálcio dos ossos) ou miastenia59 grave.
Recomenda-se o uso de seringas descartáveis.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose60. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão61, devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico62 precoce e tratamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE9.