INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS SOLU-MEDROL
As interações farmacocinéticas listadas abaixo são potencialmente críticas em termos clínicos.
Ocorre inibição mútua do metabolismo1 com o uso concomitante de ciclosporina e metilprednisolona; portanto, é possível que os efeitos adversos associados ao uso individual de cada fármaco2, possam apresentar uma maior tendência em ocorrer. Foram relatadas convulsões com o uso concomitante de ciclosporina e metilprednisolona.
Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas3, como fenobarbital, fenitoína e rifampicina podem aumentar o clearance da metilprednisolona e podem exigir que se aumente a dose de metilprednisolona para atingir a resposta desejada.
Inibidores da CYP3A4 (como macrolídeos, antifúngicos triazólicos e alguns bloqueadores de canais de cálcio) podem inibir o metabolismo1 da metilprednisolona e, dessa forma, diminuir o seu clearance. Assim como medicamentos como troleandomicina e cetoconazol podem inibir o metabolismo1 da metilprednisolona e diminuir, portanto, seu clearance. Logo, a dose de Solu-Medrol® deve ser ajustada para se evitar toxicidade4 por esteróide.
A metilprednisolona pode aumentar o clearance do ácido acetilsalicílico administrado cronicamente em doses altas, o que pode levar à diminuição dos níveis séricos de salicilato ou ao aumento no risco de toxicidade4 do salicilato, quando se suspende a metilprednisolona. O ácido acetilsalicílico deve ser utilizado cuidadosamente quando co-administrado com corticosteróides a pacientes com hipoprotrombinemia.
O efeito da metilprednisolona sobre os anticoagulantes5 orais é variável. Existem relatos de aumento, assim como de diminuição da ação do anticoagulante6 quando administrado concomitantemente com os corticosteróides. Portanto, os índices de coagulação7 devem ser monitorados para se obter o efeito anticoagulante6 desejado.