ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES SOLU-MEDROL

Atualizado em 24/05/2016

Solu-Medrol® (succinato sódico de metilprednisolona) não deve ser utilizado habitualmente para tratar traumas encefálicos como demonstrado pelos resultados de um estudo multicêntrico, que revelou um aumento da mortalidade1 nas 2 semanas após a lesão2 em pacientes tratados com succinato sódico de metilprednisolona comparados com aqueles tratados com placebo3 (risco relativo de 1,18). Uma associação causal com o tratamento com Solu-Medrol® não foi estabelecida.Alguns estudos não estabeleceram a eficácia de Solu-Medrol® em choque4 séptico e sugerem que pode ocorrer aumento da mortalidade1 em alguns subgrupos de alto risco, isto é, aqueles pacientes com níveis de creatinina5 maior que 2,0 mg/dL6 ou com infecções7 secundárias.
Em pacientes em terapia com corticosteróides submetidos a situações incomuns de estresse, recomenda-se aumentar a dose do corticosteróide de ação rápida antes, durante e após o estado de estresse.

Efeitos Imunossupressores/Aumento da Susceptibilidade8 a Infecções7
Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais9 de infecção10, havendo a possibilidade de surgirem outras infecções7 durante o tratamento. Pode ainda, haver diminuição da resistência e dificuldade de localizar a infecção10 com o uso de corticosteróides. Infecções7 com qualquer patógeno, incluindo infecções7 virais, bacterianas, fúngicas11, protozoárias ou helmínticas, em qualquer local do corpo, podem estar associadas ao uso isolado de corticosteróides ou em combinação com outros agentes imunossupressores que afetem a imunidade12 celular, humoral13 ou a função dos neutrófilos14. Essas infecções7 podem ser leves, mas podem também ser graves e algumas, fatais. Com o aumento nas doses de corticosteróides, a ocorrência de complicações infecciosas aumenta.
A administração de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados é contra-indicada a pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteróides. Vacinas de microrganismos mortos ou inativados podem ser administradas a pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteróides, no entanto, a resposta a essas vacinas pode estar diminuída. Durante terapia corticosteróide, os pacientes não devem ser vacinados contra varíola. Outras vacinas também devem ser evitadas nesses pacientes, especialmente quando tratados com altas doses, devido a possíveis complicações neurológicas e ausência de resposta imunológica. Os procedimentos de imunização15 preconizados podem ser realizados em pacientes recebendo doses não-imunossupressoras de corticosteróides.
O uso de Solu-Medrol® em tuberculose16 ativa deve ser restrito aos casos de tuberculose16 fulminante ou disseminada, nos quais se utiliza corticosteróides associados a um adequado esquema antituberculose.
Se for necessário o uso de corticosteróides em pacientes com tuberculose16 latente ou reatividade à tuberculina, deve-se exercer uma cuidadosa vigilância, pois pode ocorrer reativação da doença. Durante terapia prolongada com corticosteróides, esses pacientes deverão receber quimioprofilaxia.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose16. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão17, devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico18 precoce e tratamento.

Efeitos no Sistema Imunológico19
Devido à ocorrência de raros casos de reações do tipo anafilactóide (por exemplo, broncospasmo) em pacientes em terapia com corticosteróide por via parenteral, deverão ser tomadas as precauções adequadas antes da administração, especialmente quando o paciente apresentar antecedentes de alergia20 a qualquer fármaco21.

Efeitos Cardíacos
Há relatos de arritmias22 cardíacas e/ou colapso23 circulatório e/ou parada cardíaca após administração intravenosa rápida de doses maciças de succinato sódico de metilprednisolona (superiores a 0,5 g, administradas em um período inferior a 10 minutos). Verificou-se bradicardia24 durante ou após a administração de doses maciças de Solu-Medrol®, que pode não estar relacionada com a velocidade ou duração da infusão.

Efeitos Oculares
Os corticosteróides devem ser utilizados cuidadosamente em pacientes com herpes simples ocular, devido à possível perfuração da córnea25.
O uso prolongado de corticosteróides pode produzir cataratas subcapsulares posteriores, glaucoma26 com possível dano do nervo óptico e pode acentuar o estabelecimento de infecções7 oculares secundárias devido a viroses ou fungos.

Efeitos no Sistema Nervoso27
Podem aparecer transtornos psíquicos durante o uso de corticosteróides, variando desde euforia, insônia, oscilações no humor, alterações de personalidade e depressão grave, a manifestações claramente psicóticas. Além disso, a instabilidade emocional ou tendências psicóticas já existentes podem ser agravadas pelos corticosteróides.

Efeitos Gastrintestinais
Os corticosteróides devem ser utilizados com cautela em pacientes com colite28 ulcerativa não-específica, se houver possibilidade de perfuração iminente, abscesso29 ou outra infecção10 piogênica e também, em casos de diverticulite30, anastomose31 intestinal recente, úlcera péptica32 ativa ou latente, insuficiência renal33, hipertensão34, osteoporose35 ou miastenia36 grave.

Efeitos Musculoesqueléticos
Uma miopatia37 aguda foi relatada com o uso de altas doses de corticosteróides, na maioria das vezes ocorrendo em pacientes com distúrbios de transmissão neuromuscular (por exemplo, miastenia36 grave) ou em pacientes recebendo terapia concomitante com fármacos bloqueadores neuromusculares (por exemplo, pancurônio). Essa miopatia37 aguda é generalizada, pode envolver musculaturas ocular e respiratória, e pode resultar em quadriparesia. Elevações da creatina quinase (CK) podem ocorrer. Podem ser necessárias semanas ou anos até que ocorra melhora ou recuperação clínica após a interrupção do uso de corticosteróides.

Outros Eventos Adversos
Foi relatada a ocorrência de sarcoma de Kaposi38 em pacientes recebendo terapia com corticosteróides. A descontinuação dos corticosteróides pode resultar em remissão clínica.
Este produto contém álcool benzílico. Foi relatada associação entre essa substância e a "síndrome39 de gasping fatal" em bebês40 prematuros.

Uma vez que as complicações do tratamento com glicocorticóides dependem da dose e da duração do tratamento, deverá ser avaliada a relação risco-benefício para cada caso individual quanto à dose e duração do tratamento, assim como a escolha de terapia diária ou intermitente41.

Doses médias e altas de cortisona ou hidrocortisona podem causar elevação na pressão arterial42, retenção salina e de água e aumento da excreção de potássio. Esses efeitos são menos prováveis de ocorrer com os derivados sintéticos, exceto quando administrados em altas doses. Uma dieta com restrição de sal e suplementação43 de potássio pode ser necessária. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.

Pessoas recebendo fármacos supressores do sistema imune44 são mais susceptíveis a infecções7 do que indivíduos sadios. Catapora45 (varicela46) ou sarampo47, por exemplo, podem apresentar um curso mais sério ou mesmo fatal em crianças não-imunes ou adultos em terapia com corticosteróides. Em crianças e adultos que nunca tiveram essas doenças, devem-se tomar cuidados especiais para evitar exposição. Desconhece-se como a dose, a via e a duração da administração de corticosteróides afetam o risco do desenvolvimento de uma infecção10 disseminada. A possibilidade de aumento de risco por uma doença subjacente e/ou o tratamento prévio com corticosteróides também é desconhecida. Se ocorrer exposição à catapora45, a profilaxia com imunoglobulina48 contra varicela46 zoster49 (VZIG) é indicada. Se ocorrer exposição ao sarampo47, a profilaxia com "pool" de imunoglobulina48 intramuscular (IG) pode ser indicada. Se a catapora45 se desenvolver, deve-se considerar tratamento com antivirais. Similarmente, os corticosteróides devem ser administrados com grande cautela a pacientes com infestação50 por Strongyloides conhecida ou suspeita. Em tais pacientes, a imunossupressão17 induzida pelos corticosteróides pode levar a uma hiperinfecção e disseminação com migração da larva por todo o organismo, freqüentemente acompanhada de enterocolites severas e potencialmente septicemia51 Gram-negativa fatal.

Embora estudos clínicos controlados tenham mostrado a eficácia dos corticosteróides em acelerar a resolução de exacerbações agudas na esclerose múltipla52, não se demonstrou que os corticosteróides afetam os resultados finais ou a história natural da doença. Os estudos mostram que altas doses relativas de corticosteróides são necessárias para haver um efeito significativo (vide "Posologia").

A insuficiência53 secundária da supra-renal54 pode ser minimizada pela redução gradativa da dose. Esse tipo de insuficiência53 relativa persiste por meses após a descontinuação do tratamento, portanto, em qualquer situação de estresse ocorrente neste período, a hormonioterapia deve ser reintroduzida. Uma vez que a secreção dos mineralocorticódes pode ser diminuída, deve-se administrar concomitantemente sal e/ou um mineralocorticóide.

Há um efeito aumentado dos corticosteróides em pacientes com hipotireoidismo55 e naqueles com cirrose56.
Deve-se utilizar a dose mais baixa de corticosteróide para o controle das condições sob tratamento e, quando for possível a redução na dose, esta deve ser gradual.

Embora os efeitos adversos associados à terapia de altas doses em curto prazo de corticosteróides sejam incomuns, úlcera péptica32 pode ocorrer. A terapia profilática com antiácidos57 pode ser indicada.

A dose deve ser diminuída ou descontinuada gradualmente quando o fármaco21 estiver sendo administrado por mais dias. Se um período de remissão espontânea ocorrer em uma condição crônica, o tratamento deve ser descontinuado. Estudos laboratoriais de rotina, como urinálise, glicose58 sangüínea pós-prandial (2h), determinação da pressão sangüínea59 e peso corpóreo e raio X torácico devem ser realizados em intervalos regulares durante a terapia prolongada. O raio X do TGI superior é requerido em pacientes com história de úlcera60 e dispepsia61 significativa.

Carcinogênese, mutagênese e fertilidade
Não há evidências de que os corticosteróides sejam carcinogênicos, mutagênicos ou que prejudiquem a fertilidade.

Uso durante a Gravidez62
Alguns estudos em animais mostraram que os corticosteróides, quando administrados à mãe em altas doses, podem provocar malformações63 fetais. Contudo os corticosteróides não parecem causar anomalias congênitas64 quando administrado à mulheres grávidas. Um estudo retrospectivo65 apresentou aumento de incidência66 de nascimentos prematuros com baixo peso de mães recebendo corticosteróides. Apesar dos achados nos estudos com animais, parece que a possibilidade de dano fetal é remota se o fármaco21 é utilizado durante a gravidez62. Contudo, os estudos em humanos não podem excluir a possibilidade de danos, por isso, Solu-Medrol® somente deve ser utilizado se absolutamente necessário.
Os corticosteróides atravessam rapidamente a placenta. Embora insuficiência53 adrenal neonatal pareça ser rara em crianças que foram expostas no útero67 a corticosteróides, recém-nascidos de pacientes que tenham recebido doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez62, devem ser cuidadosamente observados e avaliados para se detectar sinais9 de insuficiência53 adrenal.
Não se conhecem efeitos dos corticosteróides no trabalho de parto e no nascimento.
O crescimento e o desenvolvimento de crianças em terapia prolongada com corticosteróides devem ser cuidadosamente observados.

Uso durante a Lactação68
Os corticosteróides, incluindo a prednisolona, são excretados no leite humano.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de Solu-Medro® na habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi sistematicamente avaliado.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
2 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
5 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
6 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
7 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
8 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
9 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
10 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
12 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
13 Humoral: 1. Relativo a humor. 2. Em fisiologia, relativo a ou próprio do conjunto de líquidos do organismo (sangue, linfa, líquido cefalorraquidiano).
14 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
15 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
16 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
17 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
18 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
19 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
20 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
21 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
22 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
23 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
24 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
25 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
26 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
27 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
28 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
29 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
30 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
31 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
32 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
33 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
34 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
35 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
36 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
37 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
38 Sarcoma de Kaposi: Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
41 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
42 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
43 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
44 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
45 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
46 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
47 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
48 Imunoglobulina: Proteína do soro sanguíneo, sintetizada pelos plasmócitos provenientes dos linfócitos B como reação à entrada de uma substância estranha (antígeno) no organismo; anticorpo.
49 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
50 Infestação: Infecção produzida por parasitas. Exemplos de infestações são sarna (escabiose), pediculose (piolhos), infecção por parasitas intestinais, etc.
51 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
52 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
53 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
54 Supra-renal:
55 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
56 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
57 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
58 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
59 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
60 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
61 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
62 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
63 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
64 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
65 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
66 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
67 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
68 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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