PRECAUÇÕES ZOLAPIN

Atualizado em 24/05/2016

Deve-se ter cautela ao prescrever Zolapin a pacientes com histórico de glaucoma1 de ângulo fechado, hiperplasia2 prostática, úlcera duodenal3, pós-encefalite4, pré-disposição à convulsão5 ou epilepsia6 e funções renal7 ou hepática8 prejudicadas.
A reação adversa mais significativa com o uso de Zolapin é o risco potencial de agranulocitose9 ou granulocitopenia. Como essa reação adversa é grave, deve-se restringir o uso de Zolapin a pacientes resistentes ao tratamento com agentes antipsicóticos clássicos e que possam realizar exames de sangue10 regularmente. A queda no número de glóbulos brancos pode estar associada ou não a sintomas11 de infecção12, embora freqüentemente o primeiro indício de agranulocitose9 seja inflamação13 na garganta14 e febre15. Assim, pacientes em tratamento com Zolapin devem ser cuidadosamente monitorados quando apresentarem sintomas11 semelhantes aos de gripe16. A agranulocitose9 costuma ser revertida com a interrupção do tratamento.
Foram desenvolvidos estudos com um grupo de pacientes para se definir a "zona de perigo": valores de números de glóbulos brancos nos quais o uso da Clozapina deve ser imediatamente suspenso. Os valores desta "zona de perigo" são número total de glóbulos brancos menor que 3.000 células17/mm3, e/ou neutrófilos18 em número menor que 1.500 células17/mm3 e/ou número de plaquetas19 menor que 50.000 células17/mm3. Neutropenia20 foi definida tendo valores de neutrófilos18 de 500 a 1.500 células17/mm3 e agranulocitose9 como número de neutrófilos18 menor que 500 células17/mm3. Leucopenia21 é definida como número de glóbulos brancos menor que 3.000 células17/mm3.
O grupo foi monitorado por quatro anos e meio, com 45,2% dos pacientes recebendo Clozapina por pelo menos um ano. As primeiras 6 a 18 semanas da terapia mostraram-se claramente como o período de aumento de risco de desenvolvimento de agranulocitose9 e neutropenia20. Nas primeiras 18 semanas ocorreram 89,6% dos casos de agranulocitose9. O último caso surgiu em 16 meses. A incidência22 de agranulocitose9 diminuiu de 0,7% no primeiro ano para 0,07% no segundo ano. Não foi registrado nenhum caso de agranulocitose9 no terceiro ano de tratamento. A incidência22 de neutropenia20 no primeiro ano foi de 2,3% e 0,7% no segundo e terceiro ano de tratamento. As doses diárias médias eram de 150 a 450mg/dia. A incidência22 de agranulocitose9 e neutropenia20 foi maior entre os pacientes com idade entre 51 e 60 anos. Mulheres têm um risco ligeiramente maior de desenvolver agranulocitose9. Dose e origem étnica parecem não influenciar no desenvolvimento de neutropenia20 e agranulocitose9.
Se, após a suspensão do uso de Zolapin, ocorrer redução adicional de leucócitos23 totais a valores inferiores a 2.000 células17/mm3 e redução de neutrófilos18 a menos de 1.000 células17/mm3, o tratamento dessa condição deve ser orientado por hematologista experiente. Se possível, o paciente deve ser encaminhado a um serviço especializado em hematologia, que poderá providenciar condições adequadas de isolamento, se estas forem indicadas.
Os pacientes cujo tratamento com Zolapin foi suspenso por ultrapassarem a "zona de perigo" não devem voltar a utilizar Zolapin.
Considerando esses dados, devem ser tomadas várias precauções antes de prescrever Zolapin.
Antes de iniciar o tratamento, deve-se realizar contagem total e diferencial de leucócitos23 para certificar-se que somente pacientes com contagem normal de leucócitos23 recebam Zolapin. Após o início do tratamento com Zolapin, a contagem de leucócitos23 deve ser realizada semanalmente, durante 18 semanas. Passado esse período, a contagem pode ser feita com intervalos máximos de um mês, enquanto o paciente estiver em tratamento com Zolapin.
É fundamental que o médico esclareça ao paciente a importância desse controle hematológico, conscientizando-o para que compareça sempre aos exames de sangue10 solicitados.
O paciente deve ser alertado para comunicar imediatamente ao médico qualquer sintoma24 de gripe16, febre15, faringite25, pois podem ser indícios de agranulocitose9. A família também deve participar desse monitoramento.
Medicamentos potencialmente indutores de depressão medular não devem ser usados concomitantemente com Zolapin. Além disso, a associação com neurolépticos26 de ação prolongada deve ser evitada, devido à impossibilidade de se remover rapidamente do organismo esses medicamentos, que podem ser mielossupressores.
O tratamento com Zolapin exige rigorosa supervisão médica. Pode ocorrer hipotensão27 ortostática, seguida ou não de síncope28. Raramente pode ser grave, acompanhada de parada cardíaca ou respiratória. Esses efeitos ocorrem mais no início do tratamento, se o aumento das doses for rápido; em pouquíssimas ocasiões ocorreram após a primeira dose.
Com o uso de Zolapin, os pacientes podem apresentar aumentos transitórios de temperatura acima de 38 ºC, com incidência22 máxima nas 3 primeiras semanas. Deve-se investigar se essa febre15 é benigna ou um indício de agranulocitose9. Pacientes com febre15 alta devem ser observados quanto à ocorrência de Síndrome29 Maligna do Neuroléptico30.

Uso na gravidez31 e lactação32:
As pacientes em tratamento com Zolapin devem ser orientadas a não engravidar. Zolapin enquadra-se na Categoria "B", do FDA. Da categoria "B" fazem parte drogas que não demonstraram riscos fetais em estudos com animais, porém não existem estudos na gravidez31 humana. Até agora, não existem dados suficientes sobre a farmacocinética de Zolapin durante a gravidez31 na espécie humana, porém sabe-se que Zolapin atravessa a placenta e é excretada no leite materno, podendo causar sedação33, diminuição na sucção, irritabilidade, ataques e instabilidade cardiovascular, tanto no feto34 quanto no lactente35.
Assim, o uso de Zolapin não é recomendado durante a gravidez31 e lactação32.

Uso em crianças e adolescentes:
Existem algumas poucas evidências que o uso de Zolapin pode ser benéfico para alguns pacientes jovens que sofrem de esquizofrenia36 psicótica.
Um estudo duplo-cego37 analisou a eficácia de Zolapin comparada ao haloperidol durante 6 semanas. Um grupo de 22 crianças com idade entre 2 e 14 anos recebeu tratamento com Zolapin (149 a 176mg/dia) e/ou haloperidol (8 a 16mg/dia). Os pacientes tratados com Zolapin apresentam significativa melhora em comparação aos tratados com haloperidol. Porém, existe a possibilidade do aumento dos riscos dos efeitos colaterais38 em crianças, portanto um cuidadoso monitoramento se faz necessário.
Além dos efeitos hematopoiéticos, deve-se considerar, em crianças e adolescentes psicóticos, em pelo menos cinco meses de tratamento com três diferentes antipsicóticos, em suficiente dose, ou alternativamente, a ocorrência de efeitos motores extrapiramidais não controláveis e/ou efeitos adversos colinérgicos com os agentes antipsicóticos clássicos.
Outra consideração especial a ser feita na escolha de Zolapin para crianças e adolescentes é a sua boa eficácia clínica no tratamento de sintomas11 esquizofrênicos positivos. Com o tratamento, notam-se melhoras em sintomas11 paranóico-alucinatórios, agitação e comportamento agressivo. Zolapin também mostrou melhora no tratamento de sintomas11 negativos como anergia, mudez, comportamento bizarro e distúrbios do pensamento. Contudo, a eficácia de Zolapin é maior no tratamento de sintomas11 positivos do que dos sintomas11 negativos.
Apesar dessas considerações, não é recomendado o uso de Zolapin em crianças porque a segurança e eficácia do produto ainda não foram bem estabelecidas para essa faixa etária.

Uso em idosos:
Zolapin pode ser usada em idosos, tomando os devidos cuidados indicados na posologia.

Descontinuidade da terapia:
Se existir a necessidade de suspensão da terapia, a redução da dose deve ser gradativa, durante 1 a 2 semanas. Se a suspensão abrupta for inevitável, o paciente deve ser observado quanto à recorrência39 de sintomas11 psicóticos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Zolapin pode afetar a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Pacientes em tratamento com Zolapin não devem realizar essas atividades, especialmente no início do tratamento, quando sonolência e outros sintomas11 podem ocorrer. Após o paciente habituar-se ao medicamento e a sonolência tiver desaparecido, ele pode retomar essas atividades com cautela.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
2 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
3 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno parte inicial do intestino delgado.
4 Encefalite: Inflamação do tecido encefálico produzida por uma infecção viral, bacteriana ou micótica (fungos).
5 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
6 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
9 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
14 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
15 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5C e temperatura retal acima de 38C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
16 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
17 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
18 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
19 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
20 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de emergência infecciosa.
21 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
24 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
25 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
26 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
27 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
28 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
29 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
30 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
31 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
32 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
33 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
34 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
35 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
36 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
37 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico âduplo cegoâ quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de âsimples cegoâ quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
38 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
39 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.

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