SUPERDOSAGEM ZOLAPIN
Os principais sintomas1 da superdosagem são coma2, letargia3, taquicardia4, agitação, confusão, alterações no eletrocardiograma5 e pneumonia6 por aspiração, hipersalivação, hiper-reflexia e areflexia, hipotensão7, apreensão e estupor, midríase8, sintomas1 extrapiramidais, depressão ou insuficiência respiratória9, convulsão10, delírios e alucinações11.
A maioria das mortes por intoxicação de Zolapin ocorreu por insuficiência cardíaca12 ou respiratória, com doses superiores a 2.000mg. Porém, há relatos de pacientes que se recuperaram após a ingestão de doses superiores a 10.000mg. Contudo, em alguns indivíduos adultos, sem exposição prévia à Zolapin, a ingestão de doses próximas de 400mg produziu efeitos tóxicos com risco de morte. Em crianças pequenas, a ingestão de 50 a 200mg resultou em sedação13 profunda ou coma2, sem êxito letal.
Não se conhece nenhum antídoto14 específico para a superdosagem de Zolapin. Medidas de supervisão devem incluir monitoramento cardíaco por, pelo menos, 24 horas, quando as alterações no ECG e tarquicardia associada com coma2 estão presentes, assegurar a função renal15 em pacientes hipotensos, e radiografia de tórax16 na entrada e também depois de 24 horas, devido ao risco de pneumonia6 por aspiração.
Surtos epilépticos podem ser controlados com benzodiazepínicos. Arritmias17 ventriculares devem ser tratadas com antiarrítmicos (a procainamida é contra-indicada). É preferível a lavagem gástrica18 à indução de vômito19. Imediatamente após a lavagem gástrica18, deve-se administrar carvão ativado.
É fundamental supervisão médica rigorosa por, pelo menos, 5 dias após a ocorrência e tratamento da superdosagem, devido à possibilidade de reações retardadas.
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