POSOLOGIA ZOLAPIN
Atualizado em 24/05/2016
Uma vez que os máximos benefícios terapêuticos forem atingidos com certa dose, o paciente deve ser mantido com essa dosagem por, pelo menos, 4 semanas até a melhora dos sintomas4. Depois disso, a dose pode ser reduzida cuidadosamente até uma dose menor de manutenção. Quando a dose diária total não ultrapassar 200mg, pode-se administrá-la em dose única à noite.
Em idosos, a dose inicial é de 12,5mg, no primeiro dia. Esta dose pode ser aumentada em até 25mg/dia, seguindo as mesmas orientações de posologia.
Em pacientes com histórico de convulsão5, funções renal6, hepática7 ou cardíaca prejudicadas (em doenças graves é contra-indicada), a dose inicial deve ser 12,5mg no primeiro dia, e o aumento das doses deve ser lento e em acréscimos pequenos.
Caso o paciente fique 2 dias sem tomar Zolapin, a dose de reinício deve ser de 12,5mg, uma ou duas vezes por dia. Se essa dose for bem tolerada, é possível fazer acréscimos mais rápidos do que os recomendados para o tratamento inicial. No entanto, em pacientes que anteriormente apresentaram parada cardíaca ou respiratória com a dose inicial, mas nos quais se conseguiu eventualmente chegar à dose terapêutica3 com sucesso, os acréscimos devem ser feitos com extremo cuidado.
Não é recomendado o uso de Zolapin combinada com neurolépticos8 clássicos. Quando se desejar substituir um neuroléptico9 clássico por Zolapin, deve-se descontinuar o tratamento com o neuroléptico9 clássico, reduzindo gradualmente suas doses durante aproximadamente uma semana. Após interromper completamente o uso do neuroléptico9 clássico por, no mínimo, 24 horas, o tratamento com Zolapin pode ser iniciado conforme já descrito.
Um período mínimo de 6 meses, porém preferivelmente de 9 a 12 meses, de tratamento com Zolapin deve transcorrer antes de concluir se existe ou não resposta à Zolapin.
Se existir a necessidade de suspensão da terapia, a redução da dose deve ser gradativa, durante 1 a 2 semanas. Se a suspensão abrupta for inevitável, o paciente deve ser observado quanto à recorrência10 de sintomas4 psicóticos.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).
Complementos
1 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
2 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
3 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
6 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
9 Neuroléptico: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
10 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.