PRECAUÇÕES ANGIPRESS 25, 50 E 100 MG COMPRIMIDOS
ANGIPRESS não deve ser administrado a pacientes com insuficiência cardíaca1 descompensada, podendo ser introduzido com cuidado após a sua compensação. Se durante o tratamento com ANGIPRESS aparecer insuficiência cardíaca congestiva2, este produto deve ser temporariamente suspenso até que a insuficiência cardíaca1 tenha sido controlada. Uma das ações farmacológicas de ANGIPRESS é diminuir a freqüência cardíaca. Nos raros casos em que sintomas3 desagradáveis forem atribuídos à freqüência cardíaca baixa, a dose de ANGIPRESS pode ser reduzida.ANGIPRESS modifica a taquicardia4 da hipoglicemia5. ANGIPRESS age predominantemente sobre os beta-receptores cardíacos e, portanto, pode ser utilizado em portadores de doenças crônicas obstrutivas das vias aéreas. Todavia, em pacientes asmáticos pode ocorrer um aumento da resistência das vias aéreas. Ao contrário do que ocorre com betabloqueadores não-seletivos, este broncospasmo pode ser revertido por doses usuais de drogas broncodilatadoras, tais como salbutamol6 ou isoprenalina. Em portadores de doença cardíaca isquêmica, do mesmo modo que com qualquer agente betabloqueador, o tratamento não deve ser interrompido abruptamente.
Deve-se ter cautela ao se administrar conjuntamente com agentes antiarrítmicos classe 1, como a disopiramida. Deve ser usado com cautela quando administrado conjuntamente com o verapamil em pacientes com função ventricular comprometida ou com anormalidades de condução. Se ANGIPRESS e clonidina forem administrados concomitantemente, a clonidina não deve ser descontinuada antes que a administração do betabloqueador tenha sido interrompida por vários dias (siga também as instruções do fabricante de clonidina). Como ocorre com qualquer droga betabloqueadora pode-se decidir suspender a administração de ANGIPRESS antes de uma cirurgia. Neste caso, a última dose de ANGIPRESS deve ser administrada 48 horas antes do início da anestesia7. Se por outro lado for decidido continuar o tratamento, deve-se tomar cuidado ao usar agentes anestésicos tais como éter, ciclopropano e tricloroetileno. Se ocorrer dominância vagal, esta pode ser corrigida pela injeção8 de 1 a 2 mg de atropina por via intravenosa.
Bradicardia9 excessiva pode ser tratada pela administração intravenosa de 1 a 2 mg de atropina,
seguida, se necessário, por um beta-estimulante com isoprenalina 25mg ou orciprenalina 0,5 mg administrado lentamente na veia. Deve-se tomar cuidado para que a pressão sangüínea10 não caia demais se a dose de beta-estimulante tiver que ser aumentada.