POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO INTERFERON ALFA-2B HUMANO RECOMBINANTE
Tricoleucemia - a dosagem recomendada é de 2 milhões de UI/m2 de área corporal, via subcutânea1 ou intramuscular três vezes por semana (dias alternados). A dosagem poderá ser ajustada de acordo com a tolerância do paciente à medicação.
A normalização dos parâmetros hematológicos se inicia no primeiro mês de tratamento. A melhora na contagem de granulócitos2, plaquetas3 e nível de hemoglobina4 ocorre após seis meses ou mais de tratamento.
Pacientes não esplenectomizados apresentaram resposta clínica semelhante à de esplenectomizados, demonstrando a mesma necessidade de transfusões de sangue5. Deve-se manter o esquema de tratamento a não ser que o quadro progrida rapidamente ou que ocorra intolerância grave.
Infecções6 virais - as doses indicadas para o tratamento de infecções6 pelo vírus7 do herpes são elevadas, geralmente 36 milhões de UI diárias, por 5 a 7 dias.
Para o tratamento de hepatite8 B, recomenda-se 3 milhões a 20 milhões de UI diárias, três vezes por semana, durante algumas semanas.
No condiloma9 acuminado (vírus7 do Papiloma), recomenda-se uma dose de 1 milhão de UI por lesão10 (via intralesional11), três vezes por semana, durante 3 semanas.
Na profilaxia de infecções6 respiratórias virais, tem se empregado o Interferon intranasalmente, na dose de 5 milhões de UI, uma vez por dia, durante 7 dias.
No tratamento do sarcoma de Kaposi12, relacionado com a AIDS, recomenda-se uma dose de 36 milhões de UI diária por 10 a 12 semanas. A manutenção é de 36 milhões de UI três vezes por semana.
Reconstituir o liofilizado13 com o conteúdo da ampola diluente. Variar o sítio de aplicação, em caso de aplicação repetida, de maneira a não repetí-lo mais de uma vez a cada mês e meio. Usar material descartável para administração; desaconselha-se o uso de seringas de vidro, visto que o polipeptídeo se adere ao mesmo, diminuindo sua concentração final.
Caso ocorram reações severas o tratamento deve ser descontinuado até as reações desaparecerem e a terapia deve ser modificada.
Deve-se reconstituir o medicamento, antes do uso, misturando-se o líquido da ampola diluente ao pó liófilo do frasco, para fornecer uma mistura isotônica14 para administração parenteral. Essa mistura é retirada, após a reconstituição, com seringa15. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada. O material diluído, assim como todo medicamento de uso parenteral, deve ser inspecionado e revisado antes da aplicação, principalmente quanto à descoloração e/ou presençade partículas.