ADVERTÊNCIAS CITALOR
Efeitos hepáticos:
Assim como com outros agentes redutores de lípides da mesma classe, elevações moderadas (> 3 vezes o limite superior da normalidade) das transaminases séricas têm sido reportadas após tratamento com atorvastatina.
Aumentos persistentes nas transaminases séricas (> 3 vezes o limite superior da normalidade em duas ou mais ocasiões), ocorreram em 0,7% dos pacientes que receberam atorvastatina em ensaios clínicos1. As incidências dessas anormalidades foram de 0.2%, 0.2%, 0.6% e 2.3% para doses de 10, 20, 40 e 80 mg, respectivamente. Em geral, os aumentos não estavam associados à icterícia2 ou a outros sinais3 e sintomas4 clínicos. Quando a dose de atorvastatina foi reduzida ou o tratamento foi interrompido ou descontinuado, os níveis de transaminase retornaram aos níveis anteriores ao tratamento. A maioria dos pacientes continuou o tratamento com uma dose reduzida de atorvastatina sem sequelas5.
Testes de função hepática6 devem ser realizados antes do início do tratamento e periodicamente durante o tratamento. Pacientes que desenvolverem quaisquer sinais3 ou sintomas4 sugestivos de danos hepáticos, devem realizar testes de função hepática6. Pacientes que desenvolverem níveis de transaminase elevados devem ser monitorados até que a anormalidade se resolva. Se um aumento de AST e ALT (TGO e TGP) maior que 3 vezes o limite superior da normalidade persistir, recomenda-se a redução da dose ou a descontinuação do tratamento com Citalor* (atorvastatina cálcica).
A atorvastatina deve ser utilizada com precaução em pacientes que consomem quantidades apreciáveis de álcool e/ou apresentam história de doença hepática6. Doença hepática6 ativa ou elevações persistentes e inesperadas das transaminases, são contra-indicações ao uso de atorvastatina (vide "Contra-Indicações").Efeitos na musculatura esquelética:
Mialgia7 tem sido relatada em pacientes tratados com atorvastatina (vide "Reações Adversas").
Miopatia8, definida como dor ou fraqueza muscular em conjunto com aumentos nos valores de creatina fosfoquinase (CPK) maiores que 10 vezes o limite superior da normalidade, deve ser considerada em qualquer paciente com mialgias9 difusas, alterações da sensibilidade ou fraqueza muscular e/ou elevações consideráveis de CPK. Os pacientes devem ser informados para relatar imediatamente a ocorrência inesperada de dor, alterações da sensibilidade ou fraqueza muscular, particularmente se for acompanhada de mal-estar ou febre10.
O tratamento com Citalor* (atorvastatina cálcica) deve ser descontinuado no caso de ocorrência de níveis consideravelmente elevados de CPK ou de diagnose ou suspeita de miopatia8.
O risco de miopatia8 durante o tratamento com outras drogas desta classe é aumentado com a administração concomitante de ciclosporina, fibratos, eritromicina, niacina ou antifúngicos azólicos. Médicos que consideram tratamento concomitante de atorvastatina e fibratos, eritromicina, medicamentos imunossupressores, antifúngicos azólicos ou niacina sob dosagem hipolipemiante, devem avaliar cuidadosamente os potenciais benefícios e riscos e devem monitorar cuidadosamente os pacientes para quaisquer sinais3 e sintomas4 de dor, alterações da sensibilidade ou fraqueza muscular, particularmente durante os meses iniciais de tratamento e durante qualquer período de aumento de dose de uma das drogas.
Determinações periódicas de creatina fosfoquinase (CPK) podem ser consideradas em tais situações, mas não há qualquer garantia de que tal monitoração irá prevenir a ocorrência de miopatia8 severa (vide "Interações Medicamentosas").
Assim como com outras drogas dessa classe, a rabdomiólise11 acompanhada de insuficiência renal12 aguda, foi relatada.
O tratamento com Citalor* (atorvastatina cálcica) deve ser interrompido temporariamente ou descontinuado em qualquer paciente com uma condição séria e aguda sugestiva de miopatia8 ou que apresente um fator de risco13 que o predisponha ao desenvolvimento de insuficiência renal12 secundária à rabdomiólise11 (por exemplo, infecção14 aguda severa, hipotensão15, cirurgia de grande porte, politraumatismos, distúrbios metabólicos, endócrinos ou eletrolíticos graves e convulsões não controladas).