Assim como nos pacientes em uso de regimes imunossupressores com combinação de drogas, os pacientes que recebem CELLCEPT® como parte de um regime imunossupressivo têm maior risco de desenvolver linfomas e outros tumores malignos, particularmente da pele¹. O risco parece estar mais relacionado à intensidade e duração da imunossupressão² do que ao uso de um agente específico. Supressão do sistema imunológico³ pode aumentara suscetibilidade às infecções⁴. CELLCEPT® tem sido administrado em combinação com os seguintes agentes em estudos clínicos; globulina⁵ antitimócita, OKT3, ciclosporina e corticosteróides para a prevenção de episódios de rejeição, e com ciclosporina, corticosteróides, globulinas⁶ antilinfócitos, globulinas⁶ antitimócitas ou OKT3 para o tratamento de episódios de rejeição refratária. Doença linfoproliferativa ou linfoma⁷ se desenvolveram em pacientes recebendo CELLCEPT® juntamente com outros agentes imunossupressores em aproximadamente 1% dos pacientes, em estudos controlados de prevenção de rejeição, e 2,6% dos pacientes em estudos controlados para tratamento de rejeição renal⁸ refratária. Nos três estudos controlados para prevenção da rejeição, a ocorrência de infecções⁴ fatais foi similar (< 2%) para pacientes⁹ recebendo CELLCEPT® ou terapia de controle em combinação com outros agentes imunossupressores. Em até 2% dos pacientes que receberam CELLCEPT® para prevenção da rejeição e 3% dos pacientes que receberam CELLCEPT® para tratamento da rejeição refratária, desenvolveu-se severa neutropenia¹⁰ (contagem absoluta da neutrófilos< 500/ml). Pacientes em tratamento com CELLCEPT® devem ser monitorizados para neutropenia¹⁰. O desenvolvimento de neutropenia¹⁰ poda estar relacionado ao CELLCEPT®, à medicação concomitante, às infecções⁴ virais ou à combinação dessas causas. Controle laboratorial: Pacientes em tratamento com CELLCEPT® devem realizar hemograma completo semanalmente durante o primeiro mês, quinzenalmente no segundo e terceiro meses de tratamento, e mensalmente ao longo do primeiro ano. Caso ocorra neutropenia¹⁰ (contagem absoluta de neutrófilos¹¹ inferior a 1,3 x 10³/ml) a administração de CELLCEPT® deve ser interrompida ou a dosagem deve ser reduzida e o paciente deve ser observado cuidadosamente. Foi observada hemorragia¹² gastrintestinal em aproximadamente 3% dos pacientes tratados com CELLCEPT®. Perfuração gastrintestinal (cólon¹³ e vesícula biliar¹⁴) tem sido raramente observada. Devido ao CELLCEPT® estar associado ao aumento da incidência¹⁵ de efeitos adversos no sistema digestivo¹⁶, incluindo casos pouco freqüentes de ulceração¹⁷ do trato gastrintestinal, hemorragia¹² e perfuração. deve ser administrado com cuidado a pacientes com disfunções ativas sérias do sistema digestivo¹⁶. Indivíduos com disfunção renal⁸ crônica severa (velocidade de filtração glomerular <25 ml/min/1,73m²), que receberam doses únicas de CELLCEPT®, apresentaram maior AUC¹⁸ de MPA e MPAG plasmático em relação a indivíduos com menor grau de disfunção renal⁸ ou indivíduos sadios. A administração de doses maiores que 1g, duas vezes ao dia nesses pacientes deve ser evitada, e eles devem ser cuidadosamente observados (ver Farmacocinética e Instruções especiais de dosagem). Em pacientes com atraso no funcionamento do órgão transplantado, a AUC¹⁸_0-12 média de MPA foi comparável com a observada em pacientes transplantados que não tiveram problemas de funcionamento do órgão, mas a AUC¹⁸ _0-12 de MPAG foi 2 a 3 vezes maior. Não se recomenda ajuste de dose nesses pacientes, entretanto eles devem ser cuidadosamente observados (ver Farmacocinética e Precauções). Não se recomenda a administração concomitante de CELLCEPT® com azatioprina, uma vez que essa combinação não foi estudada. Em vista da redução significativa da AUC¹⁸ do MPA pela colesteranina, deve-se ter cuidado na administração concomitante de CELLCEPT® com drogas que interfiram na recirculação êntero-hepática¹⁹ devido à provável redução da eficácia de CELLCEPT®.