PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS PUREGON
A presença de endocrinopatias1 não-gonadais, não-controladas (por exemplo: distúrbios da tireóide, adrenal e hipófise2) deve ser excluída. Nos casos de gravidez3 produzida por indução da ovulação4 com preparações gonadotróficas, existe um risco maior de ocorrer gravidez3 múltipla. Não têm sido relatados casos de hipersensibilidade ao PUREGON, mas existe a possibilidade de respostas anafiláticas. A primeira injeção5 de PUREGON deve ser realizada somente sob supervisão médica direta. Uma vez que mulheres inférteis submetidas à reprodução6 assistida e particularmente FIV freqüentemente apresentam anormalidades tubárias, a freqüência de gravidez ectópica7 pode estar aumentada. Portanto, é importante a realização de um exame ultra-sonográfico precocemente para confirmar se a gravidez3 é intra-uterina. As taxas de abortamento8 em mulheres submetidas a técnicas de reprodução6 assistida são maiores do que na população normal. Hiperestimulação não-desejada. Durante o tratamento deve se realizar uma avaliação ultra-sonográfica do desenvolvimento folicular e determinar os níveis de estrógenos antes do tratamento e a intervalos regulares durante o mesmo, pois os níveis de estrógenos podem aumentar muito rapidamente, mais que o dobro ao dia, durante 2 ou 3 dias seguidos e, possivelmente, alcançar valores excessivamente altos. Se ocorrer a hiperestimulação indesejada (não como parte de hiperestimulação ovariana controlada em programas de reprodução6 assistida), deve-se suspender imediatamente a administração de PUREGON. Nesse caso, a gravidez3 deve ser evitada e não deve ser administrado o hCG, porque ele pode induzir, em adição à ovulação4 múltipla, a síndrome9 da hiperestimulação ovariana. Os sintomas10 clínicos da síndrome9 da hiperestimulação ovariana moderada são dor abdominal, náuseas11, diarréia12 e leve a moderado aumento dos ovários13 e cistos ovarianos. Em casos raros, pode ocorrer a síndrome9 da hiperestirnulação ovariana grave, que pode chegar a desencadear uma situação crítica. Caracteriza-se por cístos ovarianos-grandes (com tendência à ruptura), ascite14, freqüentemente hidrotórax e ganho de peso. Em raras situações, processos tromboembólicos arteriais têm sido associados à terapia com gonadotrofínas. Isso também pode acontecer com PUREGON/hCG.