POSOLOGIA AURAM

Atualizado em 25/05/2016

AURAM pode ser administrado em monoterapia, ou em combinação com outros fármacos antiepilépticos. Tanto em monoterapia como em politerapia, o tratamento deve ser iniciado gradativamente e, a posologia do AURAM deverá ser ajustada com a necessidade de cada paciente. A dose deve ser reduzida à metade em pacientes com distúrbios renais graves.

Adultos:

. Monoterapia: a dose inicial deve ser de 300 mg/dia. Observa-se um efeito terapêutico satisfatório com 600 a 1.200 mg/dia, sendo que a maioria dos pacientes respondem a 900 mg/dia.

. Politerapia (em pacientes com epilepsia1 grave e em casos refratários2 à terapia): a dose inicial deve ser de 300 mg/dia, aumentando-se a posologia gradualmente atÉ a obtenção de uma resposta clínica Ótima. A dose de manutenção situa-se entre 900 e 3.000 mg/dia.

Crianças:

. a experiência com Auram em crianças é limitada e, não há dados sobre a segurança do uso para crianças abaixo de 3 anos de idade.

. independentemente da administração de Auram em mono ou politerapia, o tratamento deve ser iniciado com 10 mg/kg de peso corporal ao dia, aumentando-se a posologia gradualmente. A dose de manutenção recomendada é de cerca de 30 mg/kg/dia. Se necessário aumentar as doses para controlar as crises, o aumento deve ser de 5 a 10 mg/kg de peso corpóreo por dia.

. Administração:

. recomenda-se administrar o produto em regime de três vezes ao dia. Em alguns pacientes, pode ser possível administrar o medicamento em duas vezes ao dia.

. os comprimidos devem ser administrados com o auxílio de líquidos, durante ou após as refeições.

. as bebidas alcoólicas devem ser excluídas durante o tratamento.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Refratários: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.

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