POSOLOGIA CELEBRA

Atualizado em 28/05/2016


Celebra® (celecoxibe) nas doses de até 200 mg duas vezes ao dia pode ser administrado com ou sem alimentos.

Uso para o tratamento de dor aguda:

Analgesia aguda (pós operatório e doenças musculoesqueléticas, tais como, lombalgia1, entorses2, por exemplo); a dose recomendada é de 400 mg, inicialmente, seguidos de uma dose de 200 mg por via oral, após 12 horas se necessário, no primeiro dia do tratamento. Nos dias subseqüentes, administrar 200 mg duas vezes ao dia, conforme necessário. Nos estudos de eficácia e segurança nessas indicações a medicação foi utilizada por até 15 dias.

Tratamento da dismenorréia3 primária: a dose recomendada é de 400 mg, inicialmente, seguidos de uma dose de 200 mg, após 12 horas se necessário, por via oral, no primeiro dia do tratamento. Nos dias subseqüentes, administrar 200 mg duas vezes ao dia, conforme necessário, o que geralmente são 3 dias.

Uso para o tratamento de dor crônica:

Todo antiinflamatório deve ser usado na sua menor dose diária eficaz durante o menor período possível, inclusive no manejo de doenças crônicas. O tempo adequado deve ser decisão do médico.

Osteoartrite4: 200 mg em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por via oral. Foi demonstrada segurança para doses de até 400 mg duas vezes ao dia.

Artrite reumatóide5: 100 ou 200 mg duas vezes ao dia por via oral. Foi demonstrada segurança para doses de até 400 mg duas vezes ao dia.

Espondilite anquilosante: 200 mg em dose única ou 100 mg duas vezes ao dia por via oral. Alguns pacientes apresentaram benefícios com uma dose diária total de 400 mg.

Polipose adenomatosa familiar (PAF): os cuidados médicos para pacientes6 com PAF devem continuar mesmo durante o tratamento com Celebra®. A dose recomendada é de 400 mg (2 cápsulas de 200 mg), por via oral, duas vezes ao dia junto com as refeições para melhorar a absorção.

Uso em Idosos

Não há necessidade de ajuste de dose. Em pacientes com menos de 50 kg deve-se iniciar o tratamento com a menor dose recomendada.

Insuficiência Hepática7

Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática7 leve (classe A de Child Pugh). Celebra® deve ser administrado na menor dose recomendada em pacientes com artrite8 ou dor com insuficiência hepática7 moderada (classe B de Child Pugh).

A dose diária recomendada para pacientes6 com PAF com insuficiência hepática7 moderada (classe B de Child Pugh) deve ser reduzida a aproximadamente 50%.

Pacientes com insuficiência hepática7 grave (classe C de Child Pugh) não foram estudados. O uso de Celebra® em pacientes com insuficiência9 grave não é recomendado. (vide “Advertências e Precauções – Efeitos Hepáticos”).

Insuficiência Renal10

Não há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal10 leve ou moderada. Não existe experiência clínica em pacientes com comprometimento renal11 grave (vide “Advertências e Precauções – Efeitos Renais”).

Co-administração com fluconazol

Celebra® deve ser administrado na menor dose recomendada a pacientes sob tratamento com fluconazol, um inibidor da CYP2C9. Deve-se ter cautela ao administar outros inibidores da CYP2C9 com Celebra® (vide “Interações Medicamentosas”).

Uso em Pacientes Pediátricos

Celebra® não foi estudado em pacientes menores de 18 anos de idade.

Deficiência de metabolizadores CYP2C9

Celebra® deve ser administrado com cautela a pacientes com deficiência ou suspeita de deficiência de metabolizadores CYP2C9 baseados na história prévia/experiência com outros substratos CYP2C9. Considerar o início de tratamento com a metade da menor dose recomendada (vide “Interações Medicamentosas” e “Propriedades Farmacocinéticas”).

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lombalgia: Dor produzida na região posterior inferior do tórax. As pessoas com lombalgia podem apresentar contraturas musculares, distensões dos ligamentos da coluna, hérnias de disco, etc. É um distúrbio benigno que pode desaparecer com uso de antiinflamatórios e repouso.
2 Entorses: É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulações).
3 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
4 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
5 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
7 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
8 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
9 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
10 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.

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