PRECAUÇÕES UFT

Atualizado em 28/05/2016

Gerais

          ·    Têm ocorrido casos de enterite severa (enterite hemorrágica1, isquêmica e  necrosante2) e  desidratação3. Monitorar o paciente cuidadosamente. Se sintomas4 como dor abdominal severa e/ou diarréia5 forem observados, descontinuar o UFT imediatamente. Geralmente, a diarréia5 é rapidamente resolvida uma vez que  o tratamento seja descontinuado. Podem ser necessários cuidados adicionais se a diarréia5 persistir ou se ocorrer desidratação3.
         
          ·    Têm ocorrido reações adversas severas, tal como mielodepressão. Os pacientes devem ser monitorados através de um hemograma completo. Se alguma anormalidade for observada, tomar medidas apropriadas como redução da dose ou descontinuação do tratamento. Cuidados extremos e monitoração adequada são necessários pois as reações adversas tornam-se mais graves com o uso prolongado.
         
          ·    Têm ocorrido casos raros de distúrbios hepáticos, tal como hepatite fulminante6. Deve-se tentar  detectar disfunções hepáticas7 em estágio inicial com a  monitorização cuidadosa das condições do paciente através de testes  da função hepática8 a intervalos regulares (com maior freqüência no estágio inicial da terapia). Uma hepatopatologia séria pode ser precedida por sintomas4 subjetivos, tais como indisposição associada com anorexia9. Pacientes  devem ser monitorados para o aparecimento desses sintomas4. Descontinuar imediatamente o tratamento com UFT se icterícia10 (amarelamento dos olhos11) for observada.
         
          ·    Monitorar cuidadosamente o paciente quanto ao aparecimento de infecções12 e hemorragia13.
         
          ·    A administração de UFT em crianças ou pacientes em idade reprodutiva deve ser feita com cuidado, considerando-se o potencial tóxico  gonadal- reprodutivo.
         


Administrar aos seguintes pacientes com extremo cuidado :

          ·    Pacientes com mielodepressão (pode ocorrer exacerbação da mielodepressão).
         
          ·    Pacientes com disfunção hepática8 (pode ocorrer exacerbação dos efeitos adversos).
         
          ·    Paciente com disfunção renal14 (pode ocorrer exacerbação dos efeitos adversos).
         
          ·    Pacientes com doenças infecciosas (pode ocorrer exacerbação das doenças infecciosas como um resultado do potencial de depressão da medula óssea15).
         
          ·    Pacientes com varicela16 (pode ocorrer doença sistêmica fatal).
         
          ·    Pacientes com gastrite17 sintomática18 e/ou úlcera duodenal19 (pode ocorrer exacerbação dos sintomas4).
         
          ·    Pacientes com tolerância anormal à glicose20 (podem ter este quadro exacerbado pela administração de tegafur).
         

- Interações medicamentosas

Não usar UFT em combinação com as seguintes drogas:
          Sorivudina - O uso de pirimidinas fluoradas (tais como UFT, tegafur, fluoruracila, floxuridina, doxofluridina e flucitosina) em combinação com sorivudina inibe o metabolismo21 da pirimidina fluorada, elevando o seu nível plasmático. Isto pode levar a uma toxicidade22 no sistema nervoso23 e mielodepressão fatal.
         
Cuidados são necessários quando do uso de UFT com as seguintes drogas:
          · Fenitoína - (níveis elevados de fenitoína foram detectados em pacientes recebendo UFT junto com a fenitoína).
· Outros agentes antineoplásicos ou radioterapia24  - (o uso concomitante pode intensificar as reações adversas, tais  como depressão da medula óssea15).
         
Uso geriátrico

UFT deve ser usado com cuidado em pacientes geriátricos devido à diminuição das funções fisiológicas25 relacionada com a idade.

Gravidez26 e lactação27

          ·    Efeitos teratogênicos28 têm sido relatados em camundongos e ratos. Este produto não deve ser administrado a gestantes ou a pacientes com possibilidade de engravidar. Um adequado controle de natalidade deve ser utilizado.
UFT é excretado pelo leite materno em modelos animais. Evitar o uso em lactantes29; se o uso do produto for necessário, a paciente deve suspender a amamentação30.
         

Uso em crianças

A segurança do UFT em crianças não foi estabelecida.


- REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas severas

          ·    Desidratação3 : Na ocorrência de diarréia5 severa, descontinuar o uso de UFT e tomar  medidas apropriadas tal como reposição de líquidos.
         
          ·    Enterite severa: Pode ocorrer enterite hemorrágica1, isquêmica ou necrosante2. Monitorar o paciente cuidadosamente e ,se ocorrerem sintomas4 como dor abdominal severa ou diarréia5, descontinuar o uso de UFT e tratar adequadamente.
         
          ·    Mielodepressão: Anemia31, leucopenia32, trombocitopenia33 e hemorragia13 ocorrem  infrequentemente (0,1% a <5%). Pancitopenia34 e agranulocitose35 ocorrem raramente (<0,1%). Pacientes devem ser cuidadosamente monitorados em intervalos regulares (com maior freqüência nos estágios iniciais da terapia), acompanhados  de hemograma completo. Se alguma anormalidade for observada,  tomar medidas apropriadas como redução da dose ou descontinuação do UFT.
         
          ·    Disfunção hepática8 severa: Distúrbios hepáticos severos, tal como hepatite fulminante6, ocorrem raramente (<0,1%). Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente a intervalos regulares (com  maior freqüência nos estágios iniciais da terapia) através de testes de função renal14. Se alguma anormalidade for observada , descontinuar o tratamento e tomar medidas apropriadas.
         
          ·    Sistema nervoso central36: Sonolência, distúrbios da consciência, disestesia37, sintomas4 extrapiramidais, incontinência urinária38, paralisia39 nas extremidades, distúrbios na fala, distúrbios de marcha, desorientação ou perda de memória e leucoencefalopatia ocorrem raramente (<0,1%). Os sintomas4 podem ser precedidos por tontura40, dormência41, incompreensão da fala, tontura40 ao caminhar ou esquecimentos. Monitorar o paciente cuidadosamente e descontinuar o UFT se estes sintomas4 aparecerem.
         
          ·    Pneumonia42 intersticial43: Pneumonia42 intersticial43 ocorre raramente (<0,1%). Monitorar o paciente cuidadosamente. Se alguma anormalidade for observada, descontinuar o UFT e tratar apropriadamente.
         
          ·    Angina44: Angina44 com esforço ou no descanso ocorre raramente (<0,1%). Monitorar o paciente cuidadosamente. Se alguma anormalidade for observada, tomar medidas apropriadas, tal como a descontinuação do UFT.
         

Outras reações adversas

          ·    Fígado45: Icterícia10 e níveis elevados de transaminase glutâmica oxaloacética sérica (SGOT, AST) e transaminase glutâmica pirúvica sérica (SGPT, ALT) ocorrem infrequentemente (0,1% a <5%); esteatose hepática46 ocorre raramente (<0,1%). Monitorar o paciente de perto.
         
          ·    Se alguma anormalidade for observada, tomar medidas apropriadas tal como a descontinuação do UFT.
         
          ·    Rim47 : Elevações dos níveis de uréia48 nitrogenada no sangue49 ou de creatinina50 ocorrem infrequentemente (0,1% a <5%). Proteinúria51 e hematúria52 ocorrem raramente (<0,1%). Monitorar o paciente de perto. Se alguma anormalidade for observada, tomar medidas apropriadas tal como descontinuação do UFT.
         
          ·    Gastrintestinal: Anorexia9, náuseas53/vômitos54, diarréia5, estomatite55, dor epigástrica, dor abdominal, úlcera gástrica56/duodenal, azia57, entumescimento abdominal, anosmia e anormalidades no paladar58 e gastrite17 ocorrem infrequentemente (0,1% a <5%).  Estomatite55 angular, glossite59, borborismo, sede, constipação60, dificuldade de deglutir61 e hemorragia13 gastrintestinal ocorrem raramente (<0,1%). Monitorar o paciente de perto e, se tais sintomas4 forem observados, tomar medidas apropriadas tais como redução da dose ou descontinuação do tratamento. Se houver suspeita de úlcera62 ou hemorragia13, descontinuar o UFT.
         
          ·    Sistema Nervoso Central36: Indisposição e vertigem63 ocorrem infrequentemente (0,1% a <5%). Dor de cabeça64, excitação e zumbido ocorrem raramente (<0,1%).
         
          ·    Pele65: Discrasia da pele65 - incluindo pigmentação, hiperqueratose66, anormalidades nas unhas67, vesiculação, erosão e dermatite68 (a região palmar69 e plantar são mais suscetíveis) - edema70 e alopecia71 ocorrem infreqüentemente (0,1% a <5%). Rubor, erupções semelhantes ao do lupus72 eritematoso73 discóide e fotossensibilidade ocorrem raramente (<0,1%). Monitorar o paciente cuidadosamente e , se tais reações ocorrerem, tomar medidas apropriadas tal como a descontinuação do UFT.
         
          ·    Pâncreas74: Pancreatite75 aguda ocorre raramente (<0,1%). Monitorar o paciente de perto. Se dores abdominais ou níveis elevados de amilase sérica forem observados, descontinuar a administração e tratar apropriadamente.
         
          ·    Hipersensibilidade: Erupção76 da pele65 ou mucosa77 e prurido78 ocorrem infrequentemente (0,1% a <5%). A urticária79 ocorre raramente (<0,1%). Descontinuar o UFT se tais sintomas4 ocorrerem.
         
          ·    Cardiovascular: Desconforto e dores no peito80, ECG anormal (intervalo ST elevado) ocorrem raramente (<0,1%).
         
          ·    Outros:  Ocorre febre81 infreqüentemente (0,1% a <5%). Tosse/escarro, artralgia82, glicosúria83, sensação de queimação, escarro sanguinolento84 e congestão conjuntival ocorrem raramente (<0,1%).
         

- POSOLOGIA

A dosagem padrão diária é equivalente a 300 a 600 mg de tegafur ( 3 a 6 cápsulas), administrados oralmente, divididos em 2 ou 3 doses diárias. Para câncer85 de colo uterino86, a dose padrão diária é  equivalente a 600 mg de tegafur (6 cápsulas) administradas oralmente divididas em 2 ou 3 doses diárias. Este guia de dosagem deve ser seguido também quando da administração de UFT em combinação com outros agentes antineoplásicos.
Assim como outros quimioterápicos para o tratamento do câncer85, a dosagem de UFT deve ser aumentada (desde que não exceda 600 mg/dia) ou diminuída com base na tolerância do paciente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
2 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
3 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
6 Hepatite fulminante: Alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à toxicidade hepatocitária ou colestase. Refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo. Pode ser desencadeada por causas tóxicas e não tóxicas, como o uso de acetaminofeno, metotrexate, alopurinol, dentre outros medicamentos.
7 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
9 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
10 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
11 Olhos:
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
16 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
17 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
18 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
19 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
20 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
21 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
22 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
23 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
24 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
25 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
26 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
27 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
28 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
29 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
30 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
31 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
32 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
33 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
34 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
35 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
36 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
37 Disestesia: Distúrbio da sensibilidade superficial tátil.
38 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
39 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
40 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
41 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
42 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
43 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
44 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
45 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
46 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
47 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
48 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
49 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
50 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
51 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
52 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
53 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
54 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
55 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
56 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
57 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
58 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
59 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
60 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
61 Deglutir: Passar (o bolo alimentar) da boca para o esôfago e, a seguir, para o estômago.
62 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
63 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
64 Cabeça:
65 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
66 Hiperqueratose: Espessamento da parte mais externa da epiderme, o estrato córneo, onde as células são altamente carregadas com queratina, que lhes confere caráter seco e duro.
67 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
68 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
69 Palmar: Relacionado com a palma da mão
70 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
71 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
72 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
73 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
74 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
75 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
76 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
77 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
78 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
79 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
80 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
81 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
82 Artralgia: Dor em uma articulação.
83 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
84 Sanguinolento: 1. Em que há grande derramamento de sangue; sangrento. 2. Tinto ou misturado com sangue. 3. Que se compraz em ver ou derramar sangue; sanguinário.
85 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
86 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.

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