POSOLOGIA DEPO-MEDROL

Atualizado em 28/05/2016

Por causa de possíveis incompatibilidades físicas, Depo-Medrol* (acetato de metilprednisolona) Suspensão Aquosa Estéril não deve ser diluído ou misturado com outras soluções. Agite bem antes de usar Depo-Medrol*. Os produtos de uso parenteral devem ser inspecionados quanto a partículas e descoloração antes do uso, sempre que a solução e o recipiente assim o permitam.

A) Administração para Efeito Local
O tratamento com Depo-Medrol* não descarta a necessidade das medidas convencionais geralmente adotadas. Embora esse método de tratamento melhore os sintomas1, isso não significa cura, e o hormônio2 não tem nenhum efeito sobre a causa da inflamação3.

1. Artrite reumatóide4 e Osteoartrite5: a dose para administração intra-articular depende do tamanho da articulação6 e varia em cada paciente, de acordo com a gravidade do processo. Nos casos crônicos, as injeções podem ser repetidas a intervalos de uma a cinco semanas, dependendo do grau de alívio obtido com a injeção7 inicial. As doses contidas na tabela seguinte são sugeridas como guia geral:

Tamanho da articulação6        Exemplos            Limites de dosagem
Grande                Joelho, tornozelo8, ombro           0,5 a 2,0 mL (20-80 mg de esteróide)
Mediana                Cotovelo, punhos               0,25 a 1,0 mL (10-40 mg de esteróide)
Pequena                Metacarpofalangeana,
                interfalangeana,esterno9-
                clavicular,acromioclavicular           0,1 a 0,25 mL ( 4-10 mg de esteróide)

Procedimento: recomenda-se examinar a anatomia da articulação6 afetada antes de aplicar uma injeção7 intra-articular. A fim de se obter um efeito antiinflamatório completo, é importante que a injeção7 seja administrada no espaço sinovial. Empregando a mesma técnica estéril usada para uma punção lombar, introduz-se rapidamente, na cavidade sinovial, uma agulha estéril de calibre adequado (com uma seringa10 seca). A infiltração com procaína é eletiva11. A aspiração de algumas gotas do líquido articular indica que a agulha penetrou no espaço articular. O local da injeção7 em cada articulação6 é determinado encontrando-se o lugar onde a cavidade sinovial é mais superficial e mais livre de vasos e nervos. Uma vez introduzida a agulha, substitui-se a seringa10 aspiradora por uma segunda seringa10 que contém a quantidade desejada da suspensão de Depo-Medrol*. Puxa-se, então, ligeiramente o êmbolo12 para aspirar o líquido sinovial13, para que se tenha certeza que a agulha ainda permanece no espaço sinovial. Após a injeção7, movimenta-se suavemente a articulação6, para auxiliar a mistura do líquido sinovial13 com a suspensão. O local da injeção7 deve ser coberto com um pequeno curativo estéril.

Os locais adequados para a injeção7 intra-articular são: joelho, tornozelo8, punho, cotovelo, ombro, quadril e articulações14 interfalangeanas. Já que, ocasionalmente, existe dificuldade para penetração na articulação do quadril15, deve-se tomar cuidado para evitar o encontro de grandes vasos sangüíneos16 na área. As articulações14 não apropriadas para a injeção7 são aquelas que se encontram anatomicamente inacessíveis, como as articulações14 da coluna vertebral17 e aquelas desprovidas de espaço sinovial (como, por exemplo, as articulações14 sacroilíacas). As falhas de tratamento são devido, em geral, à não penetração no espaço sinovial. Observa-se pouco ou nenhum benefício quando a injeção7 é aplicada nos tecidos que circundam as articulações14. Se houver falhas quando se tiver certeza que a injeção7 penetrou no espaço sinovial, o que pode ser comprovado pela aspiração do líquido, será inútil a repetição de injeções.

O tratamento local não altera o processo fundamental da doença e, sempre que possível, deve-se adotar uma terapêutica18 ampla, incluindo fisioterapia19 e correção ortopédica.

Após corticoideterapia intra-articular, deve-se evitar o uso excessivo das articulações14 nas quais se obteve melhora sintomática20. Qualquer negligência21 nesse sentido pode permitir aumento da deterioração das articulações14, fato que irá neutralizar os efeitos benéficos do corticóide.
Não se deve aplicar injeções em articulações14 instáveis. As injeções intra-articulares repetidas podem, em alguns casos, resultar em instabilidade da articulação6. Aconselha-se acompanhamento radiológico, em casos selecionados, para detecção de qualquer deterioração.
Se for utilizado anestésico local antes da injeção7 de Depo-Medrol*, deve-se ler a bula do anestésico cuidadosamente e tomar todas as precauções.

2. Bursite22: preparar de forma estéril a área que circunda o local da injeção7, nele injetando solução de cloridrato de procaína a 1% para se obter um botão anestésico. Introduzir na bolsa uma agulha de calibre adequado, acoplada a uma seringa10 seca e aspirar o líquido. Deixa-se a agulha no mesmo lugar e substitui-se a seringa10 aspiradora por outra seringa10 menor contendo a dose desejada. Após a injeção7, retira-se a agulha e aplica-se um pequeno curativo.

3. Miscelânea: gânglio23, tendinite24, epicondilite - No tratamento de afecções25 como tendinite24 ou tenossinovite, deve-se ter o cuidado de (após a aplicação do antisséptico26 adequado sobre a pele27) injetar a suspensão na bainha do tendão28 e não na substância do tendão28. Quando está estendido, o tendão28 pode ser apalpado com facilidade. Em casos de epicondilite, deve-se delinear a área mais sensível, com muito cuidado, e infiltrá-la com a suspensão. Para os gânglios29 das bainhas tendinosas a suspensão se injeta diretamente no cisto. Em muitos casos, uma única injeção7 proporciona uma acentuada diminuição no tamanho de tumores císticos e ainda pode fazê-los desaparecer. Devem ser observadas as precauções habituais de esterilidade30 com cada injeção7.
A dosagem no tratamento das diferentes afecções25 das estruturas tendinosas ou bursais, anteriormente descritas, varia conforme a afecção31 a ser tratada, entre 4 e 30 mg. A repetição das injeções pode ser necessária em afecções25 crônicas e/ou recidivantes32.

4. Injeções para Efeito Local em Afecções25 Dermatológicas: após limpeza com antisséptico26 apropriado, tal como álcool a 70%, injeta-se, na lesão33, de 20 a 60 mg do produto. Em casos de lesões34 extensas, pode ser necessário distribuir doses repetidas de 20 a 40 mg em injeções locais. Deve-se ter cuidado para não injetar material suficiente para causar isquemia35, o que pode determinar o aparecimento de pequena escara36. Geralmente uma a quatro injeções são aplicadas, a intervalos que variam de acordo com a lesão33 e a duração da melhora produzida pela injeção7 inicial.

B) Administração para Efeito Sistêmico37
A dosagem para via intramuscular varia conforme a afecção31 sob tratamento. Quando se deseja um efeito prolongado, pode ser multiplicada a dose oral diária por 7 e administrada em uma única injeção intramuscular38 por semana.
A dosagem deve ser individualizada conforme a gravidade da doença e a resposta do paciente. Para crianças, deverá reduzir-se a dose recomendada, levando-se em conta mais a gravidade da doença do que a proporcionalidade de peso corporal e idade.
O tratamento hormonal é auxiliar, e não substituto, do tratamento convencional. A dosagem deve ser diminuída ou descontinuada gradualmente quando o fármaco39 for administrado por mais de alguns dias. São fatores primordiais na determinação da dose: a gravidade, o prognóstico40 e a duração esperada da enfermidade e a reação do paciente ao medicamento. Se ocorrer um período de remissão espontânea em afecção31 crônica, o tratamento deve ser descontinuado. Durante tratamento prolongado, devem ser feitos estudos rotineiros de laboratório, a intervalos regulares, tais como exame de urina41, glicemia pós-prandial42 (duas horas após a refeição), além de medida da pressão arterial43 e peso corporal, bem como radiografia do tórax44. Em pacientes com história de úlcera45 ou dispepsia46 significativa é aconselhável tirar radiografia do trato gastrintestinal superior47.
Em pacientes com síndrome48 adrenogenital, uma única injeção intramuscular38 de 40 mg, a cada duas semanas, pode ser adequada. Para manutenção de pacientes com artrite reumatóide4, a dose semanal intramuscular variará de 40 a 120 mg de acetato de metilprednisolona. A dose habitual para pacientes49 com afecções25 dermatológicas que se beneficiam da corticoideterapia sistêmica é de 40 a 120 mg de acetato de metilprednisolona administrados por via intramuscular a intervalos de uma a quatro semanas. Em dermatite50 aguda grave por plantas irritantes, pode-se obter alívio dentro de 8 a 12 horas após a administração intramuscular de dose única de 80 a 120 mg. Em dermatite50 de contato crônica, podem ser necessárias injeções repetidas a intervalos de 5 a 10 dias. Em dermatite50 seborréica, uma dose semanal de 80 mg pode ser adequada para controlar a afecção31.
A administração intramuscular de 80 a 120 mg em pacientes asmáticos, pode causar melhora em 6 a 48 horas, persistindo por vários dias até duas semanas. Da mesma forma, em pacientes com rinite51 alérgica (febre do feno52), uma dose intramuscular de 80 a 120 mg pode resultar no alívio da coriza53 no período de seis horas, persistindo por vários dias até 3 semanas.
Se forem notados sinais54 de estresse associados à enfermidade, a dose deve ser aumentada. No caso de se desejar um efeito hormonal rápido, de máxima intensidade, recomenda-se a administração intravenosa de succinato sódico de metilprednisolona.

C) Administração intra-retal
Depo-Medrol*, em doses de 40 a 120 mg administrados como enemas55 de retenção ou por gotejamento contínuo, 3 a 7 vezes por semana, por duas ou mais semanas, demonstrou ser útil no tratamento de alguns pacientes com colite56 ulcerativa. Muitos casos podem ser controlados com 40 mg de Depo-Medrol* administrados em 30 a 300 mL de água, dependendo do grau de envolvimento da mucosa57 colônica inflamada. Naturalmente, as medidas terapêuticas convencionais devem ser instituídas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
5 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
6 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
7 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
8 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
9 Esterno: Osso longo e achatado, situado na parte vertebral do tórax dos vertebrados (com exceção dos peixes), e que no homem se articula com as primeiras sete costelas e com a clavícula. Ele é composto de três partes: corpo, manúbrio e apêndice xifoide. Nos artrópodes, é uma placa quitinosa ventral do tórax.
10 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
11 Eletiva: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
12 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
13 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
14 Articulações:
15 Articulação do Quadril:
16 Vasos sangüíneos: Órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo. Existem três tipos principais de vasos sangüíneos que são as artérias, veias e capilares.
17 Coluna vertebral:
18 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
19 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
20 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
21 Negligência: Falta de cuidado; incúria. Falta de apuro, de atenção; desleixo, desmazelo. Falta de interesse, de motivação; indiferença, preguiça. Inobservância e descuido na execução de ato.
22 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
23 Gânglio: 1. Na anatomia geral, é um corpo arredondado de tamanho e estrutura variável; nodo, nódulo. 2. Em patologia, é um pequeno tumor cístico localizado em uma bainha tendinosa ou em uma cápsula articular, especialmente nas mãos, punhos e pés.
24 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
25 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
26 Antisséptico: Que ou o que impede a contaminação e combate a infecção.
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
29 Gânglios: 1. Na anatomia geral, são corpos arredondados de tamanho e estrutura variáveis; nodos, nódulos. 2. Em patologia, são pequenos tumores císticos localizados em uma bainha tendinosa ou em uma cápsula articular, especialmente nas mãos, punhos e pés.
30 Esterilidade: Incapacidade para conceber (ficar grávida) por meios naturais. Suas causas podem ser masculinas, femininas ou do casal.
31 Afecção: Qualquer alteração patológica do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
32 Recidivantes: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
33 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
34 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
35 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
36 Escara: Úlcera produzida nas áreas cutâneas que sofrem maior pressão (úlcera de decúbito).
37 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
38 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
39 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
40 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
41 Exame de urina: Também chamado de urinálise, o teste de urina é feito através de uma amostra de urina e pode diagnosticar doenças do sistema urinário e outros sistemas do organismo. Alguns testes são feitos em uma amostra simples e outros pela coleta da urina durante 24 horas. Pode ser feita uma cultura da urina para verificar o crescimento de bactérias na urina.
42 Glicemia pós-prandial: Teste de glicose feito entre 1 a 2 horas após refeição.
43 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
44 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
45 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
46 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
47 Trato Gastrintestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.
48 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
49 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
50 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
51 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
52 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
53 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
54 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
55 Enemas: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
56 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
57 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.