INFORMAÇÕES à PACIENTE DEPO-PROVERA 150 MG

Atualizado em 28/05/2016

Depo® Provera® (acetato de medroxiprogesterona) 150 mg é indicado comocontraceptivo (supressão da ovulação1).
Depo® Provera® 150 mg deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e
30ºC), protegido da luz.
O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto.
Não use medicamentos com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua
saúde2.
Este produto é contra-indicado a mulheres grávidas ou que suspeitem estar grávidas.
A perda da densidade mineral óssea (osteoporose3) pode ocorrer em mulheres na prémenopausa
que utilizam acetato de medroxiprogesterona injetável a longo-prazo (vide
"Advertências e Precauções Especiais").

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o
seu término.

É recomendado que você tenha uma ingestão adequada de cálcio e vitamina5 D.
O acetato de medroxiprogesterona e seus metabólitos6 são excretados no leite
materno. Não há evidência sugerindo que esse fato determine qualquer dano ao bebê.

Informe ao seu médico se estiver amamentando.

Depo® Provera® 150 mg deve ser administrado por via intramuscular.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Depo® Provera® 150 mg pode interagir com outros medicamentos, como a aminoglutetimida.
É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentos antes do início ou durante o tratamento com Depo® Provera® 150 mg.
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Depo® Provera® 150 mg, tais como: vaginite7, retenção de líquidos, variações de peso, diminuição da libido8 ou ausência de orgasmo, insônia,
convulsões, depressão, tontura9, dor de cabeça10, nervosismo, sonolência, distúrbios
tromboembólicos, ondas de calor, dor ou desconforto abdominal, distensão
abdominal (aumento do volume), náusea11, distúrbios da função do fígado12, pele13
amarelada (icterícia14), acne15, perda de cabelo16, aumento de pêlos, coceira, erupções
cutâneas17, urticária18, dor nas articulações19, dor nas costas20, cãibras nas pernas,
sangramento uterino anormal (irregular, aumento, redução), ausência de
menstruação21, corrimento, dor abdominal, períodos prolongados sem ovulação1,
secreção de leite pelas mamas22, dor nas mamas22, reações de hipersensibilidade
(reações alérgicas) (por ex.: reações de anafilaxia23 e anafilactóides, angioedema24),
cansaço, reações no local da injeção25, febre26, redução da tolerância à glicose27, perda de
cálcio dos ossos (vide "Reações Adversas").
Na experiência pós-comercialização foram relatados casos raros de osteoporose3,
incluindo fraturas por pacientes utilizando Depo® Provera® 150 mg.
Depo® Provera® 150 mg é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade
conhecida ao acetato de medroxiprogesterona ou a qualquer componente da fórmula;
a pacientes grávidas ou com suspeita de gravidez4; a pacientes com sangramento
vaginal de causa não-diagnosticada; a pacientes com a doença ou suspeita de doença
maligna mamária; a pacientes com doenças tromboembólicas e a pacientes com
disfunção hepática28 grave; a pacientes com história de aborto retido.
O efeito adverso mais comum relatado com o uso de Depo® Provera® 150 mg é uma
alteração no ciclo menstrual normal. Durante o primeiro ano de uso deste
medicamento você poderá observar um ou mais dos seguintes efeitos: sangramento
irregular ou imprevisto, aumento ou diminuição do sangramento menstrual ou
ausência completa de sangramento menstrual. Este medicamento pode interromper a
menstruação21 por período prolongado e/ou causar sangramentos intermenstruais
graves. Não é normal ocorrer sangramento contínuo ou abundante em exagero; nesse
caso, procure seu médico imediatamente.

Informe ao seu médico se você tem ou teve depressão.

Informe ao seu médico se você é diabética.

Depo® Provera® 150 mg deve ser administrado por via intramuscular, uma vez a cada
3 meses. Pelo menos logo após o término de cada intervalo de 3 meses, você deve
procurar seu médico para dar seqüência ao tratamento e à continuidade da proteção
anticoncepcional. Este medicamento tem uma grande eficácia anticoncepcional,
desde que usado rigorosamente segundo a orientação de seu médico.
Procure seu médico se ocorrer perda completa ou parcial súbita da visão29 ou no caso
de instalação súbita de proptose, visão29 dupla ou enxaqueca30.
Este medicamento causa malformação31 ao bebê durante a gravidez4.
Este medicamento não a protege contra a infecção32 pelo HIV33 (AIDS), nem contra outras
doenças sexualmente transmissíveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE2.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
6 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
7 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
8 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
9 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
10 Cabeça:
11 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
13 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
14 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
15 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
16 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
17 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
18 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
19 Articulações:
20 Costas:
21 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
22 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
23 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
24 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
25 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
26 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
27 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
28 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
29 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
30 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
31 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
32 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.